segunda-feira, 30 de novembro de 2009

COMUNICADO

Prezado associado,


Comunicamos que, em virtude da necessidade de maior espaço físico, a reunião marcada para esta sexta-feira, 4 de dezembro, às 13 horas, e às 13h30 em segunda.convocação, será realizada no 11º andar do edifício onde funciona a sede da ADEP/MG. (Rua Araguari, 358). Nos intervalos da AGE os participantes poderão descer para o coffe break na sede da ADEP.

Ascom / ADEP-MG

ADEP integra Conselho Superior

Fotos: Therezinha de Souza






Empossados nesta segunda-feira, 30 de novembro, às 10 horas, os novos membros do Conselho Superior da Defensoria Pública de Minas Gerais, eleitos no último dia 13 de novembro para o biênio 2009-2011. Tendo em vista as novas determinações da Lei Complementar nº 132, de 2009, o Presidente da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP/MG), atualmente, o Defensor Público Felipe Augusto Soledade, passou a ter assento e voz nas reuniões do Conselho Superior.

Em seu discurso, durante a cerimônia, Felipe Soledade destacou a importância do Conselho como órgão máximo da Instituição, a quem cabe decidir, em última análise, todas as questões sensíveis ao Defensor Público de Minas Gerais. “O Conselho é depositário maior das esperanças do Defensor em dias melhores e, deve ser responsável por seus atos quando age, e também quando deixa de agir nos interesses da classe”, ponderou o presidente da ADEP.

Em nome da entidade, Soledade aproveitou para pontuar algumas questões, tais como o fornecimento de certificado informando a assiduidade dos conselheiros, procedimentos em curso e ainda o respeito ao horário de início das sessões, afim de facilitar a audiência.

“Requeremos ainda uma decisão urgente quanto ao pagamento das vantagens pessoais e remoção ampla e imediata para todo o estado”, conclamou o presidente da ADEP.
A ADEP/MG também reiterou o convite para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para a próxima sexta-feira, 4 de dezembro às 13h e em segunda convocação, às 13h30.
A AGE definirá os rumos do movimento iniciado em outubro, face à grave crise da Defensoria Pública de Minas Gerais. Felipe Soledade também pediu o apoio daquela entidade à eventual movimento paredista.

Veja como fica o Conselho Superior
Membros natos:

Presidente: Defensor Público-Geral Belmar Azze Ramos
Subdefensora Pública-Geral Jeanne Pereira Barbosa
Corregedor-Geral Marcelo Tadeu de Oliveira

Membros eleitos:
Evaldo Gonçalves Cunha
Andréa Abritta Garzon Tonet
Glauco David de Oliveira Sousa
Gilmara Andrade dos Santos
Galeno Gomes Siqueira
Rodrigo Zamprogno

Membro por Antiguidade: Wanderley Andrade Filho
Confira o vídeo da posse.




Ascom/ADEP-MG

Sancionado projeto que fixa subsídio aos defensores públicos do Rio Grande do Sul

A solenidade foi realizada na tarde de hoje, na sede administrativa da Defensoria Pública do Estado e contou com a presença da presidente da ADPERGS

A governadora do Estado, Yeda Crusius sancionou o Projeto de Lei 155/2009 – que fixa o subsídio mensal dos Defensores Públicos, em solenidade realizada na tarde desta segunda-feira (30/11), na sede administrativa da defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

O evento contou com a participação da presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul – ADPERGS - Adriana Praetzel; da Corregedora Geral do Estado, Dirce Dione Bravo Martins e da Procuradora Geral Eliana Graeff Martins.

A defensora pública-Geral do Estado, Maria de Fátima Záchia Paludo, ressaltou que esta é uma data histórica “Pela primeira vez os defensores públicos são respeitados. Com a assinatura do projeto, não há mais hierarquia no sistema de justiça. Acreditamos em um mundo mais justo e lutamos pela defesa do povo”.

Para a governadora Yeda Crusius, a sanção é um avanço na maneira remuneratória e na construção da justiça. “Estamos juntos buscando uma mesma meta, seguindo um mesmo caminho”.

Também estiveram presentes na cerimônia, o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian; o secretário da Transparência e Probidade Administrativa, Francisco Luçardo, além dos deputados Luiz Fernando Záchia e Pedro Westphalen

Com isto, a governadora Yeda Crusius (PSDB), cumpre a promessa feita diante de uma platéia de cerca de 800 Defensores Públicos na festa de abertura do VIII Congresso Nacional dos Defensores Públicos.


Fonte: Ascom / ADPRGS

Interação e descontração marcam encontro regional em Viçosa







Em um clima informal e bem produtivo, aconteceu o primeiro “Encontro Regional dos Defensores Públicos”, realizado em Viçosa. Organizado pela regional de Muriaé, reuniu Defensores da regional, o presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, o Corregedor- Geral da DPMG, Marcelo Tadeu e o chefe de gabinete da DPMG, Luis Ernesto as Silva Soares.

O evento foi dividido em dois momentos: no primeiro, ocorrido no auditório da biblioteca central da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e o segundo, em um churrasco de confraternização realizado em sitio próximo à universidade.
De acordo com Felipe Soledade, o encontro esclareceu os novos rumos do movimento em Minas Gerais, e destacou o interesse da ADEP em conseguir melhorias urgentes nas condições de trabalho e de remuneração da Defensoria Pública. Dos 21 Defensores participantes, 18 eram da regional de Muriaé.

Segundo o Defensor Público de Viçosa, Glauco Rodrigues de Paula, o encontro foi importante para que os Defensores pudessem se conhecer e propor formas de trabalhar em conjunto. “Os Defensores tiveram inclusive a oportunidade de conhecer um ao outro, pois não se conheciam, mesmo pertencendo a mesma regional. O resultado dessa iniciativa é que poderemos, doravante, trocar experiências e definir ações em conjunto”, disse o Defensor.

O coordenador regional de Muriaé, André Luiz Campos Vieira, também destacou a importância do encontro para estreitar os laços. “Foi o início de uma série de encontros que desejamos implementar com a ajuda da administração superior, Corregedoria Geral, ADEP e Defensores Públicos, a fim de aprimorarmos nossa atuação institucional".

Quanto ao formato do encontro, com foco exclusivo na Defensoria Pública e não meramente acadêmico, proporcionou aos presentes uma importante para interação e confraternização. “Apoiamos a iniciativa e a ADEP reconhece a excelência do evento, por isso parabenizamos os organizadores”, disse presidente da ADEP-MG.

Ascom / ADEP-MG

Jornal de Santos Dumont destaca "Dia da Mobilização"

O "Jornal Mensagem", da cidade de Santos Dumont, publicou na edição do dia 21/11, na página 8, a matéria "Defensoria Pública participa do Dia Estadual de Mobilização pela Cidadania", relatando as atividades realizadas do dia 17/11. Confira a matéria abaixo.


Ascom / ADEP-MG

Defensor recebe medalha do TJMG

O Defensor Público de Alfenas, Renato Faloni, recebeu neste sábado (28/11), a medalha “Desembargador Hélio Costa”, oferecida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A solenidade aconteceu na Câmara Municipal de Alpinópolis e contou com a presença de diversas autoridades.

No início do evento, o juiz de direito da comarca, Roberto Carlos de Menezes, manifestou a satisfação de ter trabalhado com o Defensor e ressaltou a importância da Defensoria Pública e o excelente trabalho prestado pelos Defensores estaduais, lembrando a importância da instituição para a consolidação do estado democrático de direito. Após a palavra do juiz, várias autoridades se manifestaram.

O município de São José da Barra, pertencente à comarca de Alpinópolis, também prestou homenagem ao Defensor, entregando uma placa de agradecimento aos trabalhos prestados à população daquele município.

Defensor Público desde 1998, Renato Faloni, atuou na Comarca de Alpinópolis por seis anos. Para o Defensor, a homenagem é o reconhecimento aos serviços prestados pela Instituição Defensoria Pública. “Agradeço a homenagem e destaco os laços de amizade que até hoje mantenho na comarca, extensão de minha terra natal”, disse Faloni.

A Medalha Hélio Costa, concedida pelo TJMG, foi criada em 1995 para agraciar pessoas que prestam relevantes serviços ao Poder Judiciário. O desembargador Hélio Costa foi presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e atualmente é o superintendente da Memória do Judiciário Mineiro.



Ascom / ADEP-MG

VI Prêmio Innovare: Justiça Rápida e Eficaz - Convite

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Jornal de Ponte Nova divulga "Mobilização pela Cidadania"

O jornal Folha de Ponte Nova destacaou em sua edição a paralização das atividades daquela comarca no "Dia Estadual de Mobilização pela Cidadania". Abaixo a matéria publicada pelo jornal.


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Fonte: Ascom / ADEP - MG

Jovem morre antes de receber remédio

Uma menor de idade residente em Uberaba reivindicou, através da Justiça, um medicamento chamado Imukin, desde 9 de outubro. Mas, quando conseguiu a determinação judicial para que ele fosse disponibilizado pelo município, já era tarde. A ordem foi dada no dia 13 deste mês, mas ela faleceu no dia 8, segundo o atestado de óbito, em decorrência de insuficiência renal aguda e pneumonia.

A promotora Sandra Maria Silva Rassi, da 10ª Promotoria, assinou no dia 13 de novembro, mais de um mês depois da requisição judicial feita na 4ª Vara Cível de Uberaba, a determinação intimando o secretário municipal de Saúde para cumprir no prazo de 12 horas a liberação do medicamento. Ela justificou sua decisão afirmando que a menor de quatro anos de idade já tinha entregue todos os documentos necessários.

No entanto, no dia 18 de novembro, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais comunicou oficialmente o falecimento de sua assistida, já registrado 10 dias antes no Hospital de Clínicas – Campus Universitário, em Ribeirão Preto (SP). O defensor público Marcelo Tônus de Melo Furtado Mendonça assinou o comunicado. A menor foi enterrada no cemitério São João Batista, em Uberaba, onde morava com sua mãe.


Fonte: Jornal da Manhã - link

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Amicus Curiae

A ANADEP e a ADEP-MG vão ingressar comoamicus curiae na ADI nº. 4346, ajuizada no dia 20 de novembro pela Conamp.

Na ação, a entidade questiona a Lei Orgânica da Defensoria Pública de Minas Gerais, pedindo a declaração de inconstitucionalidade de dispositivos da lei que definem que o exercício da assistência jurídica aos necessitados é privativo da Defensoria Pública e que confere aos Defensores a prerrogativa de requerer a instauração de inquérito policial e diligências necessárias à apuração de crime de ação penal pública. (confira a íntegra da petição inicial).

O relator da ADI é o Ministro Eros Grau.


Fonte: ANADEP

Ministro das Comunicações recebe representantes da ADEP – MG

Diretor secretário da ADEP-MG, Eduardo Cavalieri; presidente da ADEP, Felipe Soledade, ministro das comunicações, Hélio Costa e o defensor Público de Resende Costa, Júlio Xavier.


O Ministro das Comunicações, Hélio Costa, recebeu na manhã desta quinta-feira (26/11), o presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, o diretor secretário, Eduardo Cavalieri, e o Defensor Público de Resende Costa, Júlio Xavier. A comitiva da ADEP apresentou ao ministro a atual situação da Defensoria Pública de Minas Gerais, tendo em vista o III Diagnóstico da Defensoria Pública elaborado pelo Ministério da Justiça.

No encontro, foi destacada a alta produtividade dos Defensores mineiros, que, em contrapartida, possuem uma das mais baixas remunerações em relação à média nacional, gerando uma elevada evasão da carreira.

O ministro se mostrou sensibilizado pela atual situação e impressionado com a disparidade remuneratória que os Defensores de Minas têm em relação a outros estados. Hélio Costa, disse que vai se empenhar no que for possível em favor da causa da Defensoria Pública por meio Ministério das Comunicações.

Ascom / ADEP-MG

Congresso Nacional de Defensores Públicos em Execução Penal

Entre os dias 02 a 04 de dezembro, acontecerá no Rio de Janeiro o I Congresso Nacional de Defensores Públicos em Execução Penal, com o tema "A Defensoria na Execução Penal". O evento é organizado pelo Núcleo do Sistema Penitenciário da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, que completou 10 anos em novembro.

O objetivo do encontro é encontrar ações de afirmação da Defensoria Pública como órgão da execução penal. Outro foco é busca de fortalecimento da defesa da construção de um processo com bases democráticas que transcenda as páginas processuais para sua real efetividade, com maior participação na construção das diretrizes da política criminal do país.

Haverá ainda os seguintes painéis: "A ideologia do Tratamento Penitenciário e o Estatuto Jurídico do Preso"; "Atuação da Defensoria na Execução das Penas e Medidas Alternativas"; "O Sistema Interamericano e a Execução Penal"; "Medida de Segurança e a efetivação da Lei 10.216"; "Teoria do Tipo Disciplinar"; "Conflito Penitenciário e Segurança Pública".

As inscrições devem ser feitas no site
http://www.dpge.rj.gov.br/nuspen/index.php.


Ascom / ADEP-MG

Nova Composição do Conselho Superior toma posse nesta segunda-feira, dia 30

Será nesta segunda-feira, dia 30 de novembro, às 10 horas, no 10º andar da Sede, em BH, a posse dos novos membros do Conselho Superior da Defensoria Pública de Minas Gerais, eleitos no último dia 13 para o biênio 2009-2011. O Presidente do Conselho, Belmar Azze Ramos, convida todos os Defensores Públicos do Estado e servidores da DPMG para a cerimônia, na sala do CS.

O novo Conselho Superior da Defensoria Estadual tem a seguinte composição:

Membros natos:
Presidente: Defensor Público-Geral Belmar Azze Ramos
Subdefensora Pública-Geral Jeanne Pereira Barbosa
Corregedor-Geral Marcelo Tadeu de Oliveira

Membros eleitos:
Evaldo Gonçalves Cunha
Andréa Abritta Garzon Tonet
Glauco David de Oliveira Sousa
Gilmara Andrade dos Santos
Galeno Gomes Siqueira
Rodrigo Zamprogno

Membro por Antiguidade: Wanderley Andrade Filho

Ascom/ DPMG

VI Prêmio Innovare será entregue no dia 17 de dezembro e DPMG está no páreo

O VI Prêmio Innovare, projeto que busca identificar inovações na Justiça brasileira, surpreendeu com número de inscrições recorde: em 2008 foram 188 práticas inscritas, este ano o número subiu para 505. Com o tema Justiça rápida e eficaz, escolhido em comemoração aos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos, o Innovare fará a cerimônia de premiação no dia 17 de dezembro no Supremo Tribunal Federal.

Em sua sexta edição, o prêmio espera identificar práticas que garantam a ordem social, onde os direitos e liberdades das pessoas possam ser plenamente feitos a partir de uma Justiça que solucione os conflitos de forma ágil e com qualidade.

Projeto da Curadoria Especial da Defensoria de Minas

A atuação inovadora da Defensoria Pública na área da Curadoria Especial, que desde junho de 2008 desenvolve e executa, na 13ª Defensoria de Família de Belo Horizonte, o Programa Ampla Defesa ao Citado por Edital, de autoria das Defensoras Públicas Alessandra Pereira Eler, Ana Cláudia Almeida Costa Leroy e Maria Helena Melo, levou as autoras a inscreverem o programa no VI Prêmio Innovare, do Ministério da Justiça, que nesta sexta edição tem como tema “Justiça Rápida e Eficaz”.

Sintetizando, o Programa das Defensoras traz benefícios ao cidadão que, muitas vezes, nem sabe que existe um processo contra ele. Com o conhecimento, o ausente torna-se presente, o acesso à justiça torna-se real e a solução tende a ser mais rápida. O aprimoramento da prática se deu através de diligências, também por e-mails, ofícios a instituições e órgãos públicos, telefonemas a familiares, antigos advogados da parte, consultas ao TSE, Siscon do TJMG, ao Infopen em parceria com o Núcleo de Urgência da DPMG, ao Infoseg e a sites de busca na internet, tendo tudo isso resultado em êxito e na transformação da prática em Programa.

Curiosamente, apenas para ilustrar, o Programa localizou, via e-mail, uma assistida citada por edital, que residia na Itália, garantindo sua citação por carta rogatória. Outro fato, identificado pelo Programa é o do réu citado por edital para responder a um pedido de divórcio. Na realidade, o citado há mais de dois anos havia falecido, resultando na solução imediata da lide (extinção por perda de objeto).

Identificação de práticas

A identificação de práticas pioneiras e bem sucedidas é a principal atividade do projeto. Isso a partir de ampla divulgação para o país e direcionada aos magistrados, membros do Ministério Público, defensores públicos e advogados.

Após a inscrição, uma equipe formada por consultores jurídicos de 27 Estados brasileiros faz a verificação das práticas, atestando a veracidade das informações e a realidade dos trabalhos.

A Comissão Julgadora reúne-se para selecionar as práticas vencedoras de cada categoria e aquelas que se destacaram receberão Menção Honrosa. A escolha respeita os critérios definidos pelo Conselho superior a saber: Eficiência; qualidade; criatividade; exportabilidade; satisfação do usuário; alcance social e desburocratização.

As categorias são: Tribunal; Juiz Individual; Ministério Público; Defensoria Pública e Advocacia. O anúncio dos vencedores será feito durante a cerimônia na presença dos ministros do STJ e do STF, os responsáveis pelas parcerias institucionais, os membros da Comissão Julgadora e do Conselho Superior.

Prêmio tem crescimento de mais de 200%

O VI Prêmio Innovare surpreendeu com número de inscrições recorde: em 2008 foram 188 práticas inscritas, este ano o número subiu para 505. Além disso, o Instituto Innovare inaugura em janeiro sua primeira sede no bairro de Botafogo.

Com o tema Justiça rápida e eficaz, escolhido em comemoração aos 60 anos da declaração dos Direitos Humanos, o VI Prêmio Innovare vai premiar práticas inovadoras e que garantam a ordem social, onde os direitos e liberdades das pessoas possam ser plenamente realizados a partir de uma justiça que solucione os conflitos de forma ágil e com qualidade.

Os objetivos do Innovare vão além da identificação e premiação dos autores. É preciso estimular a multiplicação das práticas, realizando uma grande modernização na Justiça Brasileira. Segundo Márcio Thomaz Bastos, presidente do Conselho Superior do Innovare, a sociedade brasileira precisa de uma grande reforma que deve começar pelo Poder Judiciário.

Fontes: Conjur/Anadep/Ascom DPMG/Innovare

MP aciona Justiça contra falta de Defensoria Pública em Timóteo

Processos estão parados na cidade por não haver defensor gratuito

IPATINGA – A falta de Defensoria Pública em Timóteo, no Vale do Aço, levou o Ministério Público a ingressar na Justiça com uma Ação Civil Pública contra o Estado, cobrando a imple-mentação do órgão no município. O número insuficiente de defensores públicos também é uma realidade em todo o Vale do Aço, composto por 22 municípios.

Uma das consequências negativas da falta de defensores é o acúmulo de processos na Promotoria de Timóteo, além de dificultar o acesso à Justiça aos cidadãos carentes. Segundo a promotora Luz Maria Romanelli de Castro, a promotoria tem hoje 2.248 processos ativos na área Criminal e de Execução Penal. Destes, aproximadamente 90% envolvem pessoas carentes, que deveriam ser acompanhados por defensores públicos.

O coordenador da Defensoria Pública de Ipatinga, Rafael Boechat, diz que uma resolução do Conselho Superior de Defensoria Pública de Minas Gerais estabelece que deveria haver 1.200 profissionais para atender todo o Estado, mas apenas 467 atuam, e ainda de forma precária.

“Em Ipatinga, deveriam ser 14, mas há apenas três. Desde março não estamos mais atendendo processos das varas Cível, de Família, Fazenda Pública e Juizado Especial por falta de condição de trabalho. A Defensoria recebe apenas 0,27% do orçamento estadual, um valor ridículo”, afirmou.

Boechat ainda diz que o Ministério da Justiça apresentou um diagnóstico apontando que a Defensoria Pública de Minas é a terceira pior do país, levando em conta a baixa remuneração, falta de estrutura física, número de processos por defensor e por população, entre outros aspectos. O diagnóstico está disponível no site da Defensoria Pública.

Em abril e maio deste ano, o HOJE EM DIA denunciou os problemas vividos pelos defensores de Ipatinga, mas, conforme, Boechat, nada foi solucionado. “Estamos atendendo apenas as varas Criminal e de Execução Penal. Diariamente pessoas procuram a defensoria, mas não podemos atendê-las. Há um concurso em andamento para 150 novos defensores, mas para todo o Estado. Acordamos com a Prefeitura de Ipatinga que ela pagaria o aluguel de um imóvel para atuarmos. Uma casa no Centro de Ipatinga está sendo avaliada”, afirmou.

Em nota, a Prefeitura de Ipatinga alega que “se propôs a arcar com despesas de água, luz e telefone das novas instalações da Defensoria Pública. No entanto, o local ainda não foi indicado pelo órgão. A Prefeitura de Ipatinga reitera que sempre manteve diálogo aberto com a Defensoria Pública, buscando alternativas para melhorar as condições de trabalho dos defensores e do atendimento ao público, conforme solicitação do órgão. A administração municipal também indicou as salas localizadas próximas ao Fórum de Ipatinga, que não foram aceitas pela Defensoria”, diz o comunicado.

A Secretaria de Estado de Planejamento não havia se pronunciado sobre as denúncias de falta de estrutura dos defensores até o fechamento desta edição.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Defensoria de Itajubá consegue liminar contra a Cemig

Ação civil pública impetrada pela Defensoria Pública de Itajubá no dia 17 de novembro, contra a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), obtém liminar favorável. A ação ajuizada pelos Defensores Cícero Dias Rebelo, Paulo Henrique Mariosa e Beatriz Monroe de Souza, de Itajubá, ocorreu em razão da suspensão de energia por eventual irregularidade no medidor, sem que fosse dada ao consumidor a oportunidade de apresentar sua defesa.

Requerida pelos Defensores no dia da Mobilização Estadual pela Cidadania, proposta pela ADEP/MG, a liminar foi concedida pelo juiz Willys Vilas Boas três dias depois (20/11). Figura como o primeiro caso de ação civil pública do gênero, com liminar favorável, no estado.

Inicialmente a ação seria impetrada em favor de uma cidadã que procurou a Defensoria Pública de Itajubá, após um acidente provocado por uma vela, em sua residência. A mulher, empregada doméstica, mãe de três filhos, teve o fornecimento de energia suspenso após a Cemig verificar irregularidades no marcador. A estatal apresentou uma conta exorbitante que a doméstica, vivendo de salário mínimo, jamais teria condição de pagar.

Nesses casos a companhia energética faz o cálculo considerando o maior valor dos últimos 12 meses. Sem condição de pagar, a família passou a viver à luz de velas. Até uma noite em que a vela caiu sobre a cortina e incendiou o quarto de um dos filhos, socorrido pela mãe. Desesperada a consumidora procurou a Defensoria Pública e foi atendida pela defensora Beatriz Monroe.

“Planejei uma ação cominatória, visando proteger os interesses daquela senhora. Foi quando recebemos a convocação da ADEP para mobilização no dia 17 de novembro. A partir daí, após uma pesquisa no Procon, descobrimos vários casos assemelhados. Entendemos que cabia uma ação civil pública”, conta Beatriz.

A partir da liminar, a Cemig deverá abster-se de suspender o fornecimento de energia nos casos de irregularidade no medidor, até que se conceda a ampla defesa e o contraditório.

ASCOM/ADEP-MG

Defensores da Paraíba buscam alternativas para crescimento da instituição

Em greve há mais de 60 dias, Defensores Públicos do estado da Paraíba, buscam novos rumos na luta por melhorias na instituição. Junto com representantes da ANADEP e de Defensores Públicos de outros estados, realizaram ações políticas com o objetivo de chamar a atenção das autoridades para as dificuldades que a Defensoria paraibana enfrenta.

O presidente da ANADEP, André Castro, junto com diretores da associação nacional, foram à Paraíba levar o apoio aos colegas nas ações propostas. A ADEP-MG, representada pelo presidente Felipe Soledade, assim como outras entidades de classe de outros estados, também integrou a comitiva para encontrar soluções para o impasse. Na ocasião, os defensores homenagearam o deputado federal Wilson Santiago (PMDB), grande apoiador da causa da Defensoria Pública no estado.

Desde 14/08 em greve, os Defensores da Paraíba conseguiram que suas reivindicações chegassem ao executivo estadual. O governador José Maranhão recebeu o deputado Wilson Santiago acompanhado da DPG da Paraíba, Fátima Lopes, pelo presidente da ANADEP e demais defensores. No encontro, foram colocadas as reivindicações da classe e a situação da Defensoria Pública local no III Diagnóstico da Defensoria Pública. O governador destacou os problemas orçamentários do estado, mas mostrou disposição para chegar a uma solução. Além disso, está programado para o início de 2010, o encaminhamento de uma proposta para adequação da Lei Orgânica Estadual à nova Lei Federal.

Criada em 1984, a Defensoria Pública da Paraíba tem hoje tem 327 defensores, para 389 cargos criados. Assim como Minas Gerais, os Defensores da Paraíba tem uma das piores remunerações do país. Atualmente o salário inicial é de R$ 5.600,00. A proposta é que suba para R$ 14 mil, valor pago aos promotores de Justiça do estado. Segundo o Diagnóstico, o estado tem a menor quantidade de atendimentos por defensor: 253 em 2008.

Ascom / ADEP-MG

Papai Noel entrega cartazes da Festa de Confraternização na sede da Defensoria















O clima de trabalho na sede da Defensoria Pública em Belo Horizonte foi quebrado na tarde desta quinta-feira (26/11) com a chegada do Papai Noel.

A figura do bom velhinho foi resgatada pela Associação dos Defensores Públicos (ADEP-MG) como estratégia de divulgação da Festa de Confraternização, que acontece na próxima sexta-feira (04/12), no Galaxy eventos (avenida Barão Homem de Melo, 4490 - Estoril - BH/MG - tel.: [31] 3245-7849 / [31] 3245-7850).

Funcionários, estagiários e defensores se mostraram animados com o convite feito pelo ícone natalino. Até assistidos o saudaram.

Lembrando mais uma vez, os convites para a festa são limitados e deverão ser retirados mediante pagamento na sede da ADEP até o dia 2 de dezembro (defensores associados, funcionários, estagiários e acompanhantes R$ 25,00 por pessoa, defensores não associados e acompanhantes R$ 100,00 por pessoa).

Para mais informações, ligue (31) 3295-0520 Fernanda.

Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública em Varginha pode entrar em colapso

Cerca dois defensores trabalham na comarca para desenvolver o trabalho que seria de no mínimo nove. A falta de profissionais pode gerar caos no serviço da justiça

A Defensoria Pública da comarca de Varginha está sofrendo com o descaso do estado em aspectos de remuneração e remanejamento de empregados. Desde o início de novembro o quadro de defensores caiu quase pela metade. “Antes eram seis defensores fazendo o trabalho de nove. Agora são cerca de dois, um número muito baixo pela demanda de serviços diários”, ressalta a defensora Diléa Maria Chaves Reis Teixeira .

De acordo com informações da comarca, essa falta de profissionais na área da defensoria se deve à remuneração baixa do cargo. “Realmente percebemos isso na prática. Algumas pessoas que passam no concurso da defensoria, e tomam posse no cargo, continuam a estudar para quem sabe conseguir um emprego público melhor remunerado”, afirma a defensora.

O salário da Defensoria Pública de Minas Gerais é o 14º salário maior do país, o que confirma que nesse ponto o estado ainda não atende ao seu porte de desenvolvimento. Ou seja, pela demanda de serviços que um estado do tamanho de minas recebe, a valorização do profissional – defensor – não está sendo bem realizada.

“Já se iniciou um processo de manifestações por parte dos profissionais da Justiça. Reivindicações já estão sendo feitas, como: pedido de melhor salário, melhor estrutura física, maior quantidade de mão de obra”, diz Diléa.

A defensora informou ainda que algo deve acontecer ainda esse ano para reverter esse quadro, ou então a Defensoria Pública de Varginha pode entrar em colapso. “A falta de profissionais. O grande número de pessoas necessitando dos serviços da defensoria. Isso tudo, pode entrar em colapso uma hora. Um exemplo disso é que atualmente os defensores, na comarca de Varginha, estão fazendo serviços que fogem de suas especializações. Defensores que atuam na Vara de Família têm que acompanhar processos penais, por falta de profissionais da área”, acrescenta.

“O Direito é uma área muito ampla, não é cabível que um operador da lei seja generalista. Hoje, um concurso está em andamento, espero que até o fim de fevereiro alguns novos defensores tomem posse. E que o estado, olhe para a necessidade de Varginha, que é uma Regional da Defensoria de Minas. Para que assim, nós possamos trabalhar da forma mais correta”, finaliza a defensora.

Nudem em Varginha atua de maneira precária

O Núcleo de Defesa da Mulher – Nudem – está tendo dificuldades em desempenhar seu trabalho em Varginha. A defensora Vera Marelonka Pupo Nogueira, que antes era a coordenadora do núcleo na cidade, foi transferida para outra comarca, deixando assim a cargo aos defensores locais. “A estrutura do Nudem infelizmente está precária devido a falta de mão de obra”, ressalta a defensora Diléa Maria Chaves Reis Teixeira, que assumiu junto com os demais a responsabilidade de manter o programa.

Quando inaugurado, há cerca de um ano, o Núcleo contava com o apoio de nove pessoas, incluindo voluntários da área de serviços sociais e psicologia. “Nós tínhamos atuante aqui uma voluntária que era assistente social. Ela fez um trabalho excepcional com as mulheres. As vítimas de violência querem na maioria das vezes serem ouvidas, receberem a atenção de um profissional que age na área de humanas”, afirma a defensora.

Hoje, o Nudem conta apenas com a ajuda de dois estagiários do curso de Direito. “No trabalho atual, são esses dois estagiários – remunerados pelo apoio federal, e os defensores que agem como podem. Mas só a ajuda jurídica não basta para as mulheres que sofrem violência doméstica. E não temos tempo para dedicar ao núcleo a atenção que ele merece”, acrescenta.

Diléa informa ainda que a ajuda voluntária é bem aceita, e os que se interessarem em atuar nessa causa podem procurar pelo Núcleo. “Nós temos um carro que o estado disponibilizou para o Nudem, mas não temos motorista para dirigi-lo. Toda ajuda voluntária é aceita. Conforme disse, um profissional da área de psicologia e de assistência social faz toda a diferença no trabalho”, completa.

A ajuda do município também influencia no crescimento do Núcleo. Exemplo disso é a unidade de Itajubá, que com o apoio financeiro da prefeitura, possui estrutura física de qualidade. De Núcleo o projeto na cidade se transformou em Delegacia da Mulher. Com esse levantamento a defensora responde: “o que aconteceu em Itajubá também poderia acontecer em Varginha. A sede recebeu investimentos do governo federal para a instalação. Porém se a Prefeitura também quiser incentivar esse programa, com certeza ele poderá se recuperar e voltar a se desenvolver”.

Aproximadamente 70 mulheres são atendidas atualmente pelo Nudem. No início do programa em Varginha, esse número era quase dobrado. Segundo informações da época, chegavam a ser 180 pessoas assistidas por mês.

“Nem todas as que procuram o núcleo fazem o pedido de medidas protetivas. A maioria quer receber uma assessoria em relação ao pedido de separação, pedido de alimentos”, disse Diléia. Segundo ela, “às vezes por medo de denunciar a mulher tenta através do Nudem um afastamento legal. Encerrar de uma maneira tranqüila a sua relação com o companheiro – possível agressor”.

Abrigos sem preparo para cumprir lei em Divinópolis

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Situação irregular dificulta atender as novas exigências

DIVINÓPOLIS – Sessenta e oito candidatos estão inscritos na lista de adoções, em Divinópolis, no Centro-Oeste, sendo que 16 aguardam pela primeira vez para realizar o sonho de ter um filho. O Setor Psicossocial do Judiciário, composto por sete técnicos, é responsável pelo estudo e acompanhamento dos casais interessados.

Segundo a assistente social Gláucia Ribeiral Pereira, o processo de habilitação para adoção exige um estudo prévio antes de ser autorizado pelo juiz e a expectativa é a de que as regras impostas pela nova lei de adoção devem assegurar um procedimento mais ágil.

A lei 12.010, sancionada em 3 de agosto deste ano, determina a implantação do cadastro de candidatos a adoção (em nível municipal, estadual, federal e internacional), a fim de agilizar o processo; a Vara da Infância e Juventude deve ser comunicada em até 24 horas, depois que um menor for encaminhado para um abrigo, onde só poderá permanecer por, no máximo, dois anos.

Caberá à equipe técnica de cada uma das instituições, composta, no mínimo, por um assistente social e um psicólogo, apresentar semestralmente um relatório, diagnosticando o comportamento da criança e também da família, por meio de um Plano Individual de Atendimento (PIA).

A assistente social Gláucia Pereira preocupa-se com as novas exigências impostas aos abrigos da cidade. Segundo ela, das quatro entidades existentes no município, somente o Abrigo Municipal Homem de Nazaré tem equipe técnica necessária para cumprir as novas determinações. “Não temos profissionais capacitados”, lamenta.

A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais já acionou o município por meio de ofício, propondo a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para tentar regularizar a situação dos abrigos de Divinópolis.

Para a Promotoria da Infância e Juventude, a Defensoria Pública do Estado e o Setor Psicossocial do Judiciário, o maior desafio para as adoções é o preconceito. “Cerca de 80% dos candidatos que querem adotar uma criança procuram meninas brancas com até três anos”, disse o promotor José Carlos e Silva Forte.

O professor José Heleno Ferreira, 45 anos, adotou três irmãos negros e acima de três anos. “Hoje estou realizado como pai. Enfrentei dificuldades, mas que são normais a toda família. Crianças mais velhas realmente trazem consigo uma história, mas isso não justifica o preconceito em adotá-las. Eu só posso dizer que vale a pena”. Letícia, 10 anos, Lucas, 9, e Túlio, 7, adotados há quatro anos, sabem que o pai não é biológico.

Segundo a Comissão Estadual Judiciária de Adoção, há 350 crianças disponíveis para adoção em todo o país e 2.802 pretendentes inscritos em Minas Gerais, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Adoção.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

Defensoria acusa Prefeitura de BH de discriminar favelas alvo de obras do PAC

A Defensoria Pública de Minas Gerais entrou com ação judicial contra a Prefeitura de Belo Horizonte na tarde desta terça-feira (24) acusando o órgão de discriminação contra moradores de favelas da capital onde há obras de urbanização de programa intitulado "Vila Viva", que tem recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A Defensoria alega que o órgão municipal só aceita fazer o pagamento das expropriações depois que os moradores deixam os imóveis, fato que não ocorre em outras áreas fora das favelas que são alvo de intervenções do programa.

"Esses moradores de favelas não têm a garantia constitucional de indenização prévia. Só recebem o valor da indenização depois que desocupam o imóvel. Isso não ocorre em outras áreas fora de favelas", disse o defensor público Marcelo Nicoliello, um dos signatários da ação contra a prefeitura.

Para Nicoliello, o termo de desapropriação apresentado ao morador de favelas é dúbio e enseja condição favorável apenas para o poder público. Além disso, revela que agentes do governo municipal marcaram com tinta spray as fachadas de casas que serão demolidas.

"As obras da Prefeitura de Belo Horizonte têm violado sistematicamente os direitos humanos. Nós constatamos que as pichações só ocorrem em casas e muros de imóveis localizados nas favelas", revelou.

O defensor pede na ação que a prefeitura seja condenada por danos materiais e morais praticados contra os moradores desses locais.

Para Valéria Borges Ferreira, 45 anos, moradora da Pedreira Prado Lopes (região noroeste da capital), a situação no local é precária. "A gente está sofrendo vários abusos. Eu me sinto como gado marcado ao ver minha casa pichada pela prefeitura. A gente sempre ensinou aos nossos filhos que o bem do outro é sagrado. Além disso, a prefeitura promete dar o dinheiro só depois que a gente sair do local", contou.

Insegurança nas obras
A ação, segundo o defensor público, também descreve infrações cometidas pela prefeitura contra o código de posturas do município, que determina condições para que obras sejam realizadas na cidade.

De acordo com Nicoliello, o órgão desrespeita o código ao deixar entulho em vias públicas e não providenciar a separação, com barreiras físicas, do local das obras e das áreas de trânsito das pessoas que convivem com as intervenções.

Mônica Francisca Guimarães, que reside na Vila Antena - localizada na região oeste de BH e que faz parte do aglomerado Morro das Pedras -, classifica-se como "moradora de terra devastada" após início de obras da prefeitura no local para fazer ligação entre duas avenidas da cidade.

"É degradante a nossa situação. Antes, quando eu abria o portão da minha casa, eu via casas e famílias. Agora parece que caiu uma bomba nesse local. A gente só vê um grande buraco e muita sujeira e perigo. Isso causa uma depressão profunda na gente", disse.

Prefeitura se resguarda, afirma procurador-geral do município
Apesar de negar tratamento diferenciado, o procurador-geral de Belo Horizonte, Marco Antônio Rezende, admite que a prefeitura se resguarda na hora de negociar com moradores de vilas e favelas.

"A família só sai na hora do recebimento. Porque não há garantias, é um programa social. Não é questão de confiar ou não na pessoa, mas é uma situação de certa informalidade [diante] da hipótese de a pessoa permanecer no local. No caso da desapropriação, se há o pagamento e a pessoa não sai, entramos com imissão de posse e imediatamente o juiz me autoriza a despejar o ocupante. Não há distinção, as hipóteses [é que são] diferentes", explica.

Segundo Rezende, a prefeitura não teria obrigação de indenizar pessoas que ocupam áreas públicas. "Por definição do Código Civil Brasileiro, o possuidor de áreas públicas é um possuidor de má-fé, ou seja, ele não tem direito a indenização. Mas como isso envolve uma questão social, não podemos colocar a pessoa na rua. Nós temos um programa da prefeitura que trata do desapossamento de áreas públicas", afirmou.

Para ele, há duas situações distintas que são levadas em conta pela prefeitura.
"A lei determina que o órgão público, em caso de utilidade pública, desaproprie quem tem a propriedade do imóvel. [Na outra hipótese,] o poder público faz o desapossamento de quem tem a posse de um imóvel ou terreno", explicou.

Por sua vez, a Urbel (Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte), órgão da prefeitura, informou por meio de nota que "foram retiradas todas as inscrições em tinta spray nas fachadas das moradias a serem demolidas".

Em relação à segurança nas obras, a nota declara que "a Urbel desenvolve campanhas sistemáticas de segurança para evitar acidentes nos canteiros de obras, principalmente para as crianças". O órgão ainda aponta o vandalismo como responsável pela retirada de material de proteção do local, o que, às vezes, não é reposto imediatamente. A nota ainda afirma que 3.000 cartilhas educativas foram distribuídas a pessoas no aglomerado Morro das Pedras.

Fonte: UOL

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOTA DE REPÚDIO

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP/MG), repudia o ajuizamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade –ADIN- de nº 4346, pelo CONAMP, após seis anos de vigência da Lei Orgânica da Defensoria Pública de Minas Gerais , combatendo o parágrafo 3º do artigo V e inciso 21 do artigo 45.

Os citados dispositivos visam a organização dos serviços da Defensoria e não representam interferência na atividade do Ministério Público. A Associação dos Defensores Públicos lamenta a utilização corporativa de instrumento constitucional e tomará todas as providências possíveis, para preservar o direito do povo mineiro carente de um acesso de qualidade gratuita, à ordem jurídica justa.


Felipe Augusto Soledade
Presidente

Interior inaugura novas sedes da Defensoria Pública

Fotos: Rodrigo Neves / Ascom DPMG



Um local de trabalho com acomodações adequadas é fundamental para o exercício das atividades dos Defensores Públicos. Nesta semana, Governador Valadares e Nanuque tiveram a oportunidade de inaugurar suas novas sedes.


Na manhã desta quarta-feira (25/11), autoridades locais e da Defensoria Pública, inauguraram a nova sede da Defensoria na comarca de Governador Valadares. Até esta data a Defensoria funcionava em um imóvel alugado pela Prefeitura Municipal. A nova sede, próxima ao Fórum, facilitará o trabalho dos Defensores. Alugado pela Defensoria Pública, o local oferece mais conforto e privacidade tanto aos defensores quanto aos assistidos. Cerca de 500 pessoas são atendidas pelos cinco Defensores da Comarca que contam com o auxílio de 15 estagiários e três funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal. De acordo com o Defensor Público Vinícius Lopes Martins, no novo endereço cada defensor tem sua sala e há uma área onde os assistidos podem esperar sua vez com mais conforto.

Já na terça-feira (24/11), foi a vez de Nanuque inaugurar nova sede. Além de assumir o pagamento do aluguel do imóvel, a Prefeitura cedeu uma servidora para auxiliar nos trabalhos. Estiveram presentes na inauguração o coordenador para o Interior, Defensor Ramon Costa Fonseca; o Coordenador Regional da ADEP, Defensor Dimas Tameirão; as Defensoras de Nanuque, Giza Magalhães Gaudereto, Alessandra Corradi Drummond Albuquerque e o Prefeito Municipal de Nanuque, Nide Alves de Brito.

Segundo a Defensora Pública Giza Magalhães Gaudereto, a inauguração traz maior dignidade a região. “Inaugurar uma sede digna, em um local onde a população menos favorecida se sinta bem, representa muito, principalmente porque estamos em uma das regiões mais castigadas do Estado de Minas Gerais pela carência de renda”, disse a Defensora.



Ascom/ ADEP-MG com informações da Ascom/ DPMG

Defensor Público de Juiz de Fora é homenageado por órgãos da Saúde Municipal

Paulo Novelino (ao centro) comemora com os colegas Defensores a homenagem


Desde o início do ano, a Defensoria Pública de Juiz de Fora vem ocupando o noticiário com denúncias sobre o descaso do poder público com a saúde da população e, nessa batalha cotidiana, o Defensor Público Paulo Novelino obteve o reconhecimento da Ouvidoria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Câmara de Vereadores.


Em solenidade no Parlamento Municipal, o Defensor foi agraciado com o “Diploma de Honra ao Mérito”, pelo trabalho em prol dos assistidos da DP, na luta pela garantia do acesso universal à saúde. Entre os homenageados, ele era o único não vinculado ao sistema de saúde pública.

O coordenador regional de Juiz de Fora, Defensor Márcio Baesso, comenta que “a permanente atuação da Defensoria já resultou na diminuição do descumprimento de ordens judiciais, favorecendo a continuidade da entrega de medicamentos e insumos à população”. No caso da escolha dos agraciados, ele explica que os órgãos envolvidos participaram do processo, assim como foi fruto de indicação por meio de voto popular.
Sobre a homenagem ao colega Paulo Novelino, o coordenador Márcio disse “que se deve à excelência do trabalho empreendido por ele no exercício de suas atribuições institucionais junto às varas das Fazendas Públicas Municipal e Estadual.”

Fonte: Ascom / DPMG

Defensoria em Paraíso participa da “Mobilização pela Cidadania”

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O atendimento aos assistidos na sede da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais em São Sebastião do Paraíso foi restrito nessa terça-feira, dia 17/11 porque no “Dia Estadual de Mobilização pela Cidadania” foram realizadas atividades extrajudiciais, a fim de divulgar as novas atribuições e prerrogativas do setor.

“Estamos realizando um trabalho de conscientização junto à população sobre a falta de recursos humanos para uma melhor prestação de serviços aos nossos assistidos”, relata a defensora Jussara de Oliveira Lauria Resende Torres. A mobilização foi convocada pela Adep-MG - Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais. A iniciativa visa denunciar os indicativos alarmantes da Defensoria Pública de Minas Gerais, apontados pelo Ministério da Justiça.

O Defensor Público-Geral, Belmar Azze Ramos, autorizou a participação dos Defensores nas atividades programadas pela Adep-MG, com o não comparecimento no expediente forense. Ele considerou importante a iniciativa da Associação de classe, que, segundo ele, vai ao encontro do que diz a nova Lei Orgânica da Defensoria Pública.

Em Paraíso a Defensoria suspendeu a participação nas audiências no Fórum e realizou um trabalho de conscientização junto às pessoas que procuraram o órgão. “De manhã foi realizado o atendimento no presídio, é feito o acompanhamento da situação de cada preso, quando 124 internos foram ouvidos”, explica a defensora Jussara. Também foram coletadas assinaturas para uma carta que será encaminhada ao órgão central em Belo Horizonte e, em seguida, ao governo. Ela relata que durante o dia na sede do órgão também distribuiu-se um panfleto, com esclarecimentos sobre os direitos do cidadão.

De acordo com a defensora, a situação no município não é diferente do resto do Estado, “está um caos danado”, comenta. Ela cita que o problema está mais na área de recursos humanos do que na questão estrutural, onde existe bom prédio e equipamentos para o atendimento. “Atendemos a população de Paraíso, do Distrito de Guardinha e São Tomás de Aquino que integra a nossa comarca e somos apenas três defensores, quando haveriam de ser seis”. Jussara chama atenção para o fato de que quando um defensor está em férias apenas dois trabalham.

O atendimento ocorre em várias áreas sendo que em Paraíso são cerca de 300 pessoas que procuram o órgão mensalmente para novas ações. No momento o trabalho está concentrado nas execuções de alimentos que está sendo priorizada. Outras ocorrências são oriundas da Vara Criminal e de Família que concentra a grande maioria, além das ações no juizado especial, na vara civil e tutelas coletivas. “Acredito que se houvesse um maior número de defensores o ganho seria muito maior e beneficiaria até mesmo o governo, pois haveria maior possibilidade de pacificação social”, completa a defensora.

Em função da grande demanda no órgão já havia sido decidido no começo de outubro que novas ações somente serão aceitas a partir de janeiro de 2010. De acordo com o órgão central em Minas gerais há 853 municípios com uma população superior a 19 milhões de habitantes. Para atender a todos os necessitados existem apenas 460 defensores. O advogado que atua na defensoria orienta a pessoa sem condições econômicas de pagar um profissional da advocacia. Ele ainda arca com as despesas de processo judicial,certidões, escrituras sem prejuízo no sustento de sua família.



Fonte: Jornal do Sudoeste

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mobilização pela Cidadania em Barbacena

Para fazer valer um dos objetivos da Mobilização pela Cidadania e Contra a Crise na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, o de mostrar à população que ela tem direito de acesso gratuito à Justiça e o de reivindicá-lo, defensoras da comarca de Barbacena, Cássia Rejane Chiericatto e Delma Gomes Messias, visitaram, terça-feira (17/11), o Centro de Triagem da cidade, Abrigo Adriano Oliveira, onde ficam recolhidos menores infratores, antes de serem restituídos à guarda dos pais e ou, antes de serem aplicadas medidas sócio-educativas.

As defensoras concederam explicações sobre os direitos e prerrogativas dos menores e dos funcionários do Centro. "Orientamos os funcionários no que diz respeito aos direitos dos adolescentes. O de receber visitas de familiares, por exemplo. E os direitos dos próprios funcionários", comenta. Segundo Delma Messias, os funcionários chegaram a reclamar da falta de recursos e disseram que, no momento da visita, só tinha macarrão e arroz na dispensa.

O Abrigo Adriano Oliveira é de responsabilidade da prefeitura que, segundo a defensora, vem sofrendo críticas por parte dos funcionários do Centro. "Na conversa, nos disseram que não há verba nem recursos para a manutenção do Abrigo. As condições não são as melhores para receber os adolescentes", relata.

Em busca de uma solução que sanasse os problemas apresentados, Delma Messias e Cássia Rejane entraram em contato com o juiz do Juizado Especial Criminal, com o intuito de assegurar ao Centro de Triagem recursos de eventuais prestações pecuniárias advindas de transações penais. Conforme Delma Messias, o pedido está sendo analisado.

"O juiz daqui de Barbacena é muito humanitário. Ele sempre faz opção por medidas sócio-educativas alternativas, diversas da internação. Medidas mais drásticas são adotadas apenas em casos de ato infracional muito grave", explica Delma.

Rádio

Ainda na terça (17/11), Delma Messias foi entrevistada pela Rádio Correio da Serra, no programa que leva o nome de seu apresentador: Odair Ferreira. Na entrevista, ao vivo, a defensora falou do III Diagnóstico do Ministério da Justiça sobre a Defensoria Pública; qual o papel da Defensoria, bem como sobre tudo que compete ao defensor, além de tirar dúvidas dos ouvintes que ligaram no decorrer do programa.

A precariedade apresentada por Delma Messias também foi mencionada, na mesma cidade, pelo defensor Marco Aurélio Brazil, no momento de sua sustentação oral no Tribunal do Júri, enquanto defendia um assistido.

Marco Aurélio apresentou à sociedade o III Diagnóstico da Defensoria Pública em Minas, além de chamar a atenção para as dificuldades da Defensoria no município.

Ascom / ADEP-MG

Encontro Regional de Defensores Públicos em Viçosa

Viçosa, na Zona da Mata, sediará no próximo sábado (28/11), um Encontro Regional dos Defensores Públicos. A Coordenadoria Regional de Muriaé é responsável pelo evento que será realizado no auditório da Biblioteca Central da UFV (através da Casa dos Prefeitos), a partir das 9 horas.
A proposta é de realizar um encontro informal entre os Defensores, bem como permitir um espaço de aprendizado e descontração. Serão discutidas as mudanças da LC 132/09 na atuação funcional do Defensor Público e ainda, práticas adotadas pelos Defensores Públicos nas respectivas comarcas.

Segundo o Defensor Glauco Rodrigues de Paula, o evento é uma oportunidade de troca de experiências e consequentemente de identificação de problemas semelhantes. “Desta forma poderemos empreender ações conjuntas, não apenas no plano funcional, mas, sobretudo, na luta pela valorização da Defensoria Pública de Minas e dos combativos Defensores Públicos mineiros”, disse Glauco Rodrigues.

O evento já tem a adesão de grande parte dos Defensores Públicos da Regional de Muriaé e conta com o apoio da ADEP/MG e da Universidade Federal de Viçosa.

Confira a programação.

09:00 – Recepção dos Defensores Públicos e Café
10:00 – Abertura do Encontro - Dr. André Luiz Campos Vieira (Coordenador Regional)
10:15 – Palestra/Debate: Reflexões sobre as mudanças da LC 132/09 na atuação funcional do Defensor Público
11:00 – Discussão de práticas adotadas pelos Defensores Públicos nas respectivas Comarcas, identificação de problemas comuns na área da Regional e estruturação de práticas conjuntas de atuação/mobilização
12:30 – Almoço / churrasco

Ascom / ADEP-MG

Jornal "Hoje em Dia" destaca ação dos Defensores de Divinópolis

O Jornal "Hoje em Dia" publicou no caderno Minas desta terça-feira (24/11) o trabalho dos Defensores Públicos para que abrigos tenham condições melhores para receber os menores.


Defensoria propõe TAC para abrigos em Divinópolis
Lotação obriga município a transferir internos

DIVINÓPOLIS – Os abrigos para crinaças e adolescentes desta cidade do Centro-Oeste do Estado estão na mira da Defensoria Pública de Minas Gerais. Em ofício, entregue à administração municipal em setembro passado, o órgão afirma ter verificado a existência de irregularidades.

A exigência da Defensoria é que medidas sejam tomadas para que os abrigos se adequem ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A prefeitura não se manifestou sobre o ofício, mas informou que os abrigos estão sob controle e a Promotoria da Infância e Juventude acredita que a situação do município não é diferente do restante do país.

Divinópolis possui quatro abrigos, sendo um municipal, para atender crianças e adolescentes até 18 anos, vítimas de maus-tratos, abusos sexuais ou mesmo abandonados. No total, há 66 vagas e atualmente todas estão preenchidas.

A Defensoria Pública do Estado questiona o tratamento que os internos recebem nessas instituições e se existem profissionais qualificados para o trabalho. Além disso, o órgão alerta para a falta do contato da família com as crianças institucionalizadas. A proposta é a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o município e o órgão, para tentar corrigir essas irregularidades.

“É um verdadeiro descaso a maneira como a infância e juventude é tratada em Divinópolis. O abrigo municipal Homem de Nazaré é um exemplo de como a prefeitura poderia trabalhar, se quisesse. Mas a realidade não é essa”, afirma a defensora pública Karina Roscoe Grohmann.

Autora do ofício encaminhado à administração, ela relata como o tratamento dispensado pelo abrigo municipal mudou, e melhorou, nos nove meses seguintes, após a morte de uma criança de nove anos, em maio do ano passado, que ingeriu um medicamento guardado em local inadequado. Depois dessa fatalidade, foram trocados a administração e os funcionários, que hoje são servidores públicos de carreira.

“Porém, o Homem de Nazaré está lotado e como atende somente menores do sexo feminino, o município está transferindo sua responsabilidade sobre as crianças para outros municípios, como Itapecerica, que tem cerca de 15 jovens do sexo masculino no abrigo L’Esperance. Isso demonstra a falta de uma política pública para trabalhar com infância e juventude”, afirma.

Localizado no distrito de Marilândia, pertencente ao município de Itapecerica, o L’Esperance é uma fazenda a pouco mais de 30 quilômetros de Divinópolis. Essa distância, aliada à falta de transporte coletivo até o local, dificulta a visita de familiares e a fiscalização, que deve ser feita pela administração de Itapecerica. “É um risco muito grande manter esses jovens lá, como se o lugar fosse um depósito de crianças.

Infelizmente não cabe à Defensoria de Divinópolis fiscalizar, mas sei que o convívio direto entre crianças de faixas etárias e sexos diferentes, como acontece no L’Esperance, é um risco. Infelizmente, o município não se preocupa e o
Ministério Público, que é o curador dessas crianças, não toma atitude alguma, enquanto o Judiciário fecha os olhos para toda essa situação”, reclama Karina.


Clique aqui
e veja a matéria no site do jornal.


Fonte:
Jornal Hoje Em Dia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nova Lei Orgânica da Defensoria é discutida em João Pessoa

A nova Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública, sancionada no dia 7 de outubro deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi tema de palestra nesta segunda-feira (23/11).

No auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB), o presidente da ANADEP, André Luis Castro falou sobre ‘O avanço da Defensoria Pública face à Lei Complementar – a função social do defensor público’.

O debate esclareceu os pontos mais importantes da Lei Complementar 132, que regulamenta a Defensoria Pública em todo o País.

Ascom ADEP/MG com ANADEP

Defensor Público de Alfenas recebe medalha “Desembargador Hélio Costa”

Neste próximo sábado (28/11), o Defensor Público de Alfenas, Renato Faloni de Andrade, receberá do Diretor do Foro da Comarca de Alpinópolis, Juiz Roberto Carlos Menezes, a medalha “Desembargador Hélio Costa”. A solenidade acontecerá na Câmara Municipal de Alpinópolis às 20h.

Há 11 anos como Defensor Público, Renato Faloni, atuou na Comarca de Alpinópolis por seis anos. Para o Defensor, a homenagem é o reconhecimento aos serviços prestados pela instituição Defensoria Pública. “Fico satisfeito com a homenagem à a minha pessoa. Mas fico muito mais feliz por representar uma homenagem ao trabalho da Defensoria Pública”, disse o Defensor.

A Medalha Hélio Costa, concedida pelo TJMG, foi criada em 1995 para agraciar pessoas que prestam relevantes serviços ao Poder Judiciário. O desembargador Hélio Costa foi presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e atualmente é o superintendente da Memória do Judiciário Mineiro.

Ascom / ADEP-MG

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Defensores de Itajubá participam de programa na Rádio Jovem


Beatriz Monrroi, Vice-Governador. Prof.Anastasia, Jacqueline e Ludmila Fanuchi

Jacqueline, Ludmila, Deputado Federal Bilac Pinto e Beatriz- Inauguração do Presidio
Beatriz Monrroi, Ludmila e Jacqueline


As Defensoras Públicas Ludmila Fanuchi Rodrigues e Beatriz Monroe de Souza, concederam entrevista nesta quinta-feira (12/11), à Rádio Jovem de Itajubá. No programa, que durou 40 minutos e teve uma boa audiência, as defensoras falaram sobre a instituição e a campanha de Mobilização da Defensoria Pública de Minas Gerais.

Presídio Itajubá

Já nesta sexta-feira (13/11), os Defensores Públicos de Itajubá participaram da inauguração do Presídio da Comarca de Itajubá. A solenidade foi acompanhada pelo vice-governador Antonio Augusto Anastásia, o secretário de Defesa Social Maurício Campos, o deputado estadual Dalmo Ribeiro e o deputado federal Bilac Pinto.

Com a inauguração do Presídio de Itajubá, a Cadeia Pública do município será desativada e os presos transferidos para a nova unidade ainda nesta sexta-feira. O presídio tem capacidade para abrigar 302 detentos. Sessenta agentes penitenciários, e outros funcionários de apoio, ficarão responsáveis pela assistência administrativa, jurídica, odontológica, psicológica e social. A transferência também permite o retorno de policiais civis e militares às suas funções de origem (investigação de crimes e policiamento ostensivo), reforçando a segurança no município.


Ascom/ ADEP-MG

Corregedoria faz reunião de acompanhamento e avaliação dos Defensores

Fotos: Diego Alvarenga






A Corregedoria da Defensoria Pública de Minas Gerais realizou na tarde desta sexta-feira (20/11), no auditório da Secretaria Estadual de Saúde, a 3ª Reunião das Comissões de Acompanhamento e Avaliação dos Defensores Públicos em Estágio Probatório. Esta é a primeira reunião simultânea entre Defensores da capital e do interior. A reunião foi transmitida ao vivo para 20 cidades. Com a videoconferência foi possível uma interação de vídeo e áudio entre os defensores, em tempo real, permitindo assim, a participação e a opinião de todos. No início da reunião, o deputado federal e consultor comportamental, Antônio Roberto (PV), proferiu palestra motivacional.

Atualmente 93 Defensores Públicos passam por estágio probatório com duração de três anos. Ingressados no 5º concurso, estes Defensores tomaram posse em 2008. As comissões de acompanhamento e avaliação, 93 no total, passam a ter a presença de novos Defensores. Com as modificações na Lei Federal 80 pela Lei 132/09, a partir de agora, podem ingressar nas comissões Defensores Públicos estáveis na carreira, diferentemente de antes, que exigia tempo mínimo de carreira de cinco anos.

Segundo o Corregedor Geral, Marcelo Tadeu, a reunião é importante para o aperfeiçoamento profissional e a aproximação entre os Defensores. “ Procuramos inovar, agregando valor e buscando otimizar resultados”, destacou Marcelo Tadeu.

Durante o encontro foram sorteados brindes entre os presentes e para os Defensores do Interior.



Ascom / ADEP -MG

Seminário Controle Judicial das Políticas Públicas e do Orçamento - Oficina para Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância




Controle Judicial nas Políticas Públicas e no Orçamento
Oficina para Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude

27 de novembro de 2009

Procuradoria Geral de Justiça- Av. Álvares Cabral, 1690- Belo Horizonte/ MG


PROGRAMAÇÃO
8:30- Credenciamento e Abertura oficial
9h-Palestra de Abertura: Democracia Participativa, papel dos Conselhos dos Direitos e suas interfaces com o Sistema de Justiça – Dr.Márcio Rogério (Promotor de Justiça)
9:45 - Debate
10h - Coffee-break
10:30: Painel I- Controle judicial das políticas públicas e o princípio do orçamento – Dr. Richard Pae Kim ( Juiz de Direito de Campinas)
11:20- Painel II- Ciclo Orçamentário, Estratégias de Incidência e Orçamento Criança e Adolescente ( Gláucia Barros- Fundação Avina)
12:10- Debate
12:45- Almoço
14h- Conselhos dos Direitos e etapas da função deliberativa das políticas públicas – diagnóstico e plano de ação – Dr. Wanderlino Nogueira
14:50- Debate
15:20- Grupos de trabalho
16:20: Exposição dos trabalhos
17h- Encerramento

Inscrições: http://www.mp.mg.gov.br/portal/public/formulario/index/id/10149

Convite virtual: http://www.mp.mg.gov.br/portal/public/interno/arquivo/id/10154

Ascom / ADEP-MG

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Defensores buscam apoio de deputados da Zona da Mata

Deputado Bráulio Braz recebe comitiva de defensores

Defensores de Belo Horizonte e da Zona da Mata fizeram ecoar, nesta última terça-feira (17/11), a voz da Mobilização pela Cidadania e Contra a Crise na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) recebeu outros defensores que atenderam ao chamado da ADEP-MG.

Nos gabinetes dos deputados Vanderlei Jangrossi (PP de Juiz de Fora), Lafayette Andrada (PSDB de Barbacena) e Bráulio Braz (PTB de Muriaé) os defensores solicitaram apoio à Defensoria perante o poder executivo estadual.

A precariedade da instituição apresentada no III Diagnóstico do Ministério da Justiça sobre a Defensoria Pública no Brasil ganhou uma versão sintetizada, que traça um panorama da Defensoria mineira frente as Defensorias espalhadas pelo país, foi entregue aos parlamentares pelos defensores durante a visita.

"Fomos recebidos amistosamente pelos deputados e mostramos como a Defensoria de Minas está aquém das outras Defensorias do País em números de investimento do executivo, como o percentual de apenas 0,37% do orçamento investido na Defensoria", comenta a defensora pública substituta de Muriaé, Laurelle Carvalho de Araújo. Laurelle ressaltou ainda que somente 37% das comarcas do estado possuem algum defensor exercendo suas atribuições.

Segundo a defensora, os deputados prometeram sensibilizar o governador Aécio Neves e o vice Antônio Augusto Anastasia sobre a crise institucional da Defensoria.

Ascom / ADEP-MG

Jornal da Record destaca: Defensoria Pública poderia tornar o país mais justo

O Jornal da Record exibiu matéria nesta terça-feira (17/11) sobre o trabalho e as dificuldades que os Defensores Públicos enfrentam. Na chamada, é destacado que a "maioria dos presos são das classes baixas e não tem advogados. Mas os Defensores Públicos não conseguem atender a quantidade de pessoas que procura o serviço".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

SED QUIS CUSTODIET IPSOS CUSTODES? A ADEP no conselho superior

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais deseja parabenizar todos os candidatos, eleitos ou não, ao múnus de Conselheiro da nossa Defensoria Pública de Minas Gerais. Isto porque, sabemos que a tarefa é árdua e não conta com qualquer remuneração ou licenciamento em contrapartida. Assim, parabéns a todos por aceitar o desafio de se sacrificar um pouco mais pelo crescimento da Defensoria Mineira.

Aos eleitos: bem, aos vencedores agora cabe a responsabilidade de efetivamente lutar pela implementação dos objetivos que se auto-impuseram. E mais: se são os conselheiros que fiscalizam a atividade da Administração Superior e detêm os maiores poderes normativos e administrativos da Defensoria, estes serão fiscalizados na sua atividade, de perto, pela Associação dos Defensores Públicos, como determina a nova lei complementar nº 132/2009 (art. 126, §5º). Caberá então à classe fiscalizar os fiscais da Administração Superior da DPMG.

Passaremos a acompanhar as sessões do conselho, verificando se os conselheiros efetivamente cumprem seus compromissos de campanha com a classe, se estão presentes nas sessões (ordinárias ou extraordinárias), se cumprem os prazos afetos a suas relatorias, se apresentam propostas, e qual foi o seu procedimento nas votações. Assim, a ADEP divulgará o teor das sessões, cumprindo a tarefa de democratizar a gestão da Defensoria Pública, desejada tão intensamente pela nova lei.

Lembramos, assim, aos candidatos eleitos e aos Conselheiros natos que é urgente uma verdadeira revolução na Defensoria Pública de Minas Gerais. É preciso reformular nossa atividade. A lei complementar nº 132/2009 pela qual lutamos intensamente deseja uma nova feição para a Defensoria Pública, mais próxima de seus usuários, mais democrática, menos burocrática, menos atrelada a suas funções meramente judiciais. Tudo, é claro, sem prejuízo às conquistas dos Defensores e sem desrespeito as suas atribuições.

Por isso, queremos que um novo conselho delibere com clareza e presteza sobre uma melhor redistribuição do trabalho. Não suportamos mais a sobrecarga de trabalho, tanto no interior quanto na capital.

Precisamos também de uma postura clara sobre o respeito às prerrogativas e direitos do Defensor. Por isso queremos objetivos claros para remoção, promoção e designação provisória, ainda que de Defensor Público Substituto.

É preciso clareza e moralidade administrativa na condução dos procedimentos do Conselho. Quanto tempo um conselheiro pode ter para apresentar seu relatório e voto? Quais os critérios para sorteio das matérias? A quem cabe apresentar um projeto de Regimento Interno?

Precisamos de uma postura inequívoca do Conselho sobre o respeito ao direito de paralisação ou greve. Queremos ainda um compromisso formal do Conselho sobre sua postura em eventual greve ou paralisação. Que se comprometam com a nossa luta por uma remuneração mais justa. Também pela crise que vivemos somos contrários à qualquer cumulação de cargos, plantões sem justa remuneração.

Já vimos e ouvimos as promessas dos candidatos. Esperamos que lutem pela implementação destas promessas. E mais que isso, estaremos atentos e vigilantes para que isso se cumpra. Contaremos com o apoio e a atenção da classe.

Abraços a todos

Felipe Augusto Cardoso Soledade
Presidente Eleito da ADEP