quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Corte Interamericana condena Brasil por desaparecidos no Araguaia

A Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), divulgou nesta terça-feira a decisão que condena o Estado brasileiro por violações no combate à guerrilha do Araguaia (1972-74).

De acordo como o tribunal que fica na Costa Rica, o Brasil é responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas durante a guerrilha.

No caso, a Corte Interamericana analisou também a Lei de Anistia. Para o tribunal, a anistia brasileira não é compatível com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que foi assinada pelo país.

Segundo a Corte, o país ainda não cumpriu a convenção porque dificulta o acesso aos arquivos referentes a guerrilha.

Pela decisão, o Brasil deverá investigar o caso do Araguaia por meio da Justiça comum e identificar os culpados, que não serão beneficiados pela Lei da Anistia.

Foi a primeira vez que uma acusação de crimes de direitos humanos cometidos pelo Estado brasileiro foi julgada em uma corte internacional.

A decisão, tomada pelos oitos ministros da Corte, é do dia 24 de novembro, mas apenas foi divulgada hoje [14/12/2010].

Fonte: Folha de São Paulo

Confira aqui a Sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre a Guerrilha do Araguaia

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aumento da pena máxima no Brasil está na pauta da CCJ

O aumento do tempo máximo de prisão para 50 anos é um dos destaques da pauta da reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na próxima quarta-feira (15). Tramitam conjuntamente, em caráter terminativoDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , quatro projetos de lei do Senado (PLS) tratando deste assunto. Todos eles são relatados pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

A CCJ votará o Substitutivo Substitutivo é quando o relator de determinada proposta introduz mudanças a ponto de alterá-la integralmente, o Regimento Interno do Senado chama este novo texto de "substitutivo". Quando é aprovado, o substitutivo precisa passar por "turno suplementar", isto é, uma nova votação. desses projetos, que são o PLS 310/99, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR); o PLS 315/99, apresentado pelo ex-senador Luiz Estêvão; o PLS 67/02, do já falecido senador Romeu Tuma (PTB-SP); e o PLS 267/04, proposto pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Em seu relatório, Kátia Abreu explica que o PLS 310/99 propõe aumentar de 30 para 60 anos o limite de tempo para o cumprimento das penas privativas de liberdade. Ressalva, porém, que, caso o condenado tenha mais de 50 anos ao iniciar o cumprimento da pena, esta não será maior do que 30 anos e a idade limite para seu cumprimento será de 80 anos.

Já o PLS 315/99 propõe aumentar de 30 para 50 anos o tempo máximo para a privação de liberdade. O PLS 67/02, por sua vez, mantém em 30 anos o limite de tempo para a privação de liberdade, mas prevê, entre outras coisas, que o condenado fique pelo menos 20 anos preso antes de poder pedir livramento condicional, caso seja condenado a penas que somem mais de 30 anos.

Por fim, o PLS 267/04 propõe que o tempo máximo de privação da liberdade seja aumentado de 30 para 40 anos e estabelece que o tempo de cumprimento da pena não pode ser contado para a concessão de outros benefícios penais.

Kátia Abreu propôs um texto Substitutivo Substitutivo é quando o relator de determinada proposta introduz mudanças a ponto de alterá-la integralmente, o Regimento Interno do Senado chama este novo texto de "substitutivo". Quando é aprovado, o substitutivo precisa passar por "turno suplementar", isto é, uma nova votação. ao PLS 310/99 e a rejeição dos demais. Sua emenda (que altera o artigo 75 do Código Penal, ou Decreto-Lei 2.848/40) aumenta o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade dos atuais 30 para 50 anos. O texto proposto pela senadora também determina que, caso o réu seja condenado a várias penas cuja soma supere 50 anos, estas devem ser unificadas para não ultrapassar esse limite. Penas estabelecidas em condenações posteriores devem ter o mesmo tratamento, sem contar, porém, o período de pena já cumprido.

A emenda de Kátia Abreu ainda estabelece que a privação de liberdade não será superior a 30 anos caso o condenado tenha mais de 50 anos ao iniciar seu cumprimento. Determina também que, após o condenado completar 70 anos de idade, o restante da pena a ser cumprida pode ser reduzido até um terço. E, se o réu for condenado após completar 70 anos, a pena pode ser reduzida em até dois terços.

Internet

Também na pauta da CCJ está o PLS 77/10, de autoria do senador Raimundo Colombo (DEM-SC). A proposta determina que as páginas na internet do Senado Federal e da Câmara dos Deputados tragam mecanismo que permita ao cidadão manifestar sua opinião sobre todas as proposições legislativas, mediante cadastro único com seus dados pessoais. Determina também que o número de manifestações a favor e contra a proposição seja aferido e registrado ao longo de sua tramitação.

O relator da matéria, senador Marco Maciel (DEM-PE), também a relatou na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Para Maciel, a proposta é importante e pertinente porque existe "descompasso entre as possibilidades de participação direta que a Carta de 1988 abre e a oferta de meios, principalmente no concernente ao Poder Legislativo, que levem essas possibilidades ao alcance de todo cidadão que delas queira fazer uso".

O relator lembra, no entanto, que a proposição trata da organização administrativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o que a Constituição estabelece como competências privativas de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Trata-se, portanto, de matéria inconstitucional. Para contornar o problema, Maciel propôs, e foi aprovado na CCT, que seja apresentado um projeto de resolução estabelecendo, apenas para o Senado, o que prevê o PLS 77/10, o qual, por sua vez, deverá ser arquivado.

BNDES

Na terça-feira (14), um dia antes de sua reunião de votações, a CCJ realiza audiência pública conjuntamente com a Comissão de Assuntos Econômicos para analisar o desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O convidado para a audiência pública é o próprio presidente do BNDES, Luciano Coutinho. A audiência foi pedida na CCJ pelos senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Antonio Carlos Junior (DEM-BA). Ela será feita em conjunto com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde esses mesmos senadores apresentaram requerimento, também assinado por Eduardo Suplicy (PT-SP), Eliseu Resende (DEM-MG), Delcídio Amaral (PT-MS), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Inácio Arruda (PCdoB-CE).

Fonte: Agência Senado

Festa de Confraternização ADEP-MG

sábado, 11 de dezembro de 2010

Defensores Públicos participam de AGO da ADEP-MG

Reunidos no auditório da ADEP-MG, nesta sexta-feira, 10 de dezembro, Defensores Públicos de todo o estado realizaram a última Assembléia Geral Ordinária (AGO) de 2010.

O Presidente da Associação, Felipe Augusto Cardoso Soledade apresentou a Prestação Anual de Contas e abriu espaço para sanar dúvidas. Não havendo manifestação as contas foram aprovadas. O segundo tema da pauta foi a estatuição de taxa de inscrição para reingresso no quadro associativo. Vários defensores apresentaram sugestões. Ao final foi aprovado o critério de proporcionalidade até o máximo de seis contribuições para reingresso. Desse modo, a cada 02 meses de afastamento do Defensor Público da associação será cobrada 01 contribuição mensal para seu reingresso na ADEP, até limite de 06 contribuições mensais. De outro lado ficou definido que os atuais Defensores Públicos terão 60 dias a contar desta data (10/12), para retornar a associação sem ônus. Já os novos, terão 60 dias a contar da posse para se filiarem, também sem custo.


A diretoria da ADEP-MG também tratou da questão da associação meramente para fins previdenciários e debates sobre verbas indenizatórias.


Felipe Soledade destacou como um dos assuntos mais importantes da reunião, a discussão da necessidade de se estabelecer como prioridade para 2011 a reforma da Lei Complementar 65. “Com isto teremos mais uma ferramenta para buscar, no âmbito estadual, avanços para a categoria”.


Ascom/ ADEP-MG

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Plenário aprova novo Código do Processo Penal

O Senado aprovou na noite desta terça-feira (7), em sessão extraordinária, o substitutivo do senador Renato Casagrande (PSB-ES) ao PLS 156/09, com o novo Código do Processo Penal. Assinada pelo presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), a proposta é fruto do trabalho de uma comissão externa de juristas e de uma comissão de senadores designada pelo presidente da Casa para esse fim.

O substitutivo recebeu 214 emendas em Plenário, das quais 65 foram aprovadas, enquanto outras 32 foram parcialmente aproveitadas como subemendas do relator. O novo CPP será enviado, agora, à Câmara dos Deputados. Compareceram à votação o ministro do Superior Tribunal de Justiça Hamilton Carvallido, que presidiu a Comissão de Juristas, e o relator, o procurador do Distrito Federal Eugênio Pacelli.

A aprovação concluiu um processo iniciado em 2008, quando, a convite do presidente Sarney, foi constituída a Comissão de Juristas. Seu objetivo era reunir sugestões de modificação do código vigente, considerado ultrapassado. Para tanto, a comissão realizou 17 audiências públicas em várias capitais brasileiras. O trabalho culminou na entrega do anteprojeto do novo código, convertido no PLS.

Direito das vítimas

Para o senador Renato Casagrande, que ressaltou a contribuição que o novo Código de Processo Penal trará à sociedade brasileira, uma das modificações mais importantes introduzidas pelo substitutivo é a garantia do direito da vítima. Pelo texto aprovado, ela adquire, por exemplo, o direito de ser informada desde a prisão até a absolvição ou condenação do acusado, obter cópias de peças do inquérito policial e do processo penal.

Já para Demóstenes Torres (DEM-GO), que presidiu a comissão de senadores encarregada de elaborar o novo CPP, entre seus méritos está o fim das chamadas "prisões especiais".

- Qual a diferença entre um pedreiro assassino e um senador assassino? São todos criminosos, e devem ir para o mesmo lugar - disse.

Na presidência da sessão, José Sarney agradeceu a colaboração de todos os envolvidos, especialmente a dos membros do Judiciário.


Fonte: Agência Senado

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Moradia é destaque desta semana no Pergunte ao Defensor

O Programa deste sábado (04/12) teve como tema central a questão da moradia. Os cuidados ao comprar um imóvel ou ao fechar um contrato de financiamento foram discutidos pelo Defensor Público Marcelo Nicoliello, da Defensoria Pública Especializada no Direito do Consumidor.
Além disso, a Defensora Pública Cleide Nepomuceno falou sobre o trabalho de orientação e regularização de posse, realizado pela Defensoria Pública.

O Defensor Público Marcelo Nicoliello participou do quadro Defensor Responde. Orientou uma ouvinte que comprou um apartamento e não o recebeu conforme o contrato. O Defensor respondeu a esta dúvida e ainda alertou a todos os ouvintes quanto aos cuidados que o consumidor deve ter ao comprar um imóvel.

A Defensora Pública da Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Cleide Aparecida Nepomuceno participou do quadro Nosso convidado. A Defensora comentou a participação da Defensoria Pública no “Projeto Minha Casa Passada a Limpo”,realizado pelo Núcleo de Prevenção a Criminalidade - Setor de mediação de conflito.

O “Minha Casa Passada a Limpo”, que começou em julho deste ano, busca a regularização fundiária (escritura, leis, impostos) do bairro Ribeiro de Abreu e mais nove bairros. O projeto realiza palestras, faz levantamentos e busca parcerias para que os moradores possam ter sua casa ou lote regularizado.

Ouça o programa



Ascom / ADEP-MG

Transporte Festa de Confraternização

Informamos que a ADEP-MG disponibilizará uma Van para realizar o deslocamento dos Defensores Públicos que necessitarem de transporte para a Festa de Confraternização, que acontecerá nesta próxima sexta-feira (10/12). A Van terá como trajeto os hotéis em que os Defensores Públicos do interior estão hospedados.

Confira abaixo:

Fórum Apart Hotel (Rua Ten Brito Melo, 472 - Barro Preto)

Hotel BH Palace (Av. Augusto Lima, 1147 - Barro Preto)

Royal Center Hotel (Rua Rio Grande Sul, 856 – Centro)

Solicitamos a todos que necessitarem de transporte, favor confirmar pelo telefone (31) 3295-0520; 2511-1723; 2511-1721.

Ascom/ ADEP-MG

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Defensores Públicos recebem Título de Cidadão Honorário de Cataguases








O Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, e a Defensora Pública Geral de Minas Gerais, Andréa Tonet, receberam nesta última quinta-feira (02/12), o Título de Cidadão Honorário de Cataguases. O evento contou com a presença de diversas autoridades.


“É uma honra poder fazer parte da comunidade de Cataguases, que oferece esta homenagem como reconhecimento do trabalho que vem sendo feito”, disse Felipe Soledade.

A indicação do Defensor para recebimento do Título de Cidadão Honorário foi feita pelo vereador João do Carmo Lima. Em ofício encaminhado ao presidente da ADEP-MG, o texto justifica a indicação em reconhecimento da sociedade cataguasense pela “personalidade, que transformou uma trajetória em memorial vivo no exercício da cidadania”.



Ascom / ADEP-MG

DPMG participa do Prêmio Innovare

A Defensoria Pública de Minas, representada pelo coordenador de projetos defensor público Rafael Boechat, participou da entrega do Prêmio Innovare, em Brasília, recebendo menção honrosa pela participação no projeto “Força Nacional da Defensoria Pública em Execução”. A cerimônia aconteceu sexta-feira, dia 4 de dezembro, no salão Branco do Supremo Tribunal Federal (STF).

O prêmio é concedido pelo Instituto Innovare, que está em sua sétima edição com o tema “Desburocratização da Justiça”, consagrando práticas desenvolvidas por defensores públicos. Os nomes dos vencedores podem ser conferidos pelo site do STF e do Instituto Innovare.

Criada em 2008 a partir do princípio da solidariedade federativa, a Força Nacional foi constituída por meio de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional dos Defensores Públicos (Condege) e Ministério da Justiça. Defensores públicos voluntários e especialistas em execução penal de diversas regiões do país compõem o núcleo, prestando assistência jurídica integral e gratuita aos presos do sistema penitenciário.



Fonte: DPMG

Casamento Coletivo realiza sonhos em Belo Horizonte








A noite do último sábado (04/12) foi uma data especial para 93 casais que receberam a tão esperada certidão de casamento. O I Casamento Coletivo de Belo Horizonte, realizado pela Igreja Universal do Reino de Deus e Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, permitiu que os casais obtivessem a regularização matrimonial sem nenhum custo.

A Catedral da Fé da Igreja Universal em Belo Horizonte ficou lotada de familiares e amigos para verem os sonhos dos casais se tornarem realidade. O véu e o vestido branco não faltaram. Três noivas fizeram questão de vestir a caráter. Esta é a primeira vez que a Igreja Universal realiza este tipo de cerimônia que deve ser expandidas para outras cidades do país.

Durante a cerimônia, o Bispo Gilberto Abramo convidou o Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, a Diretora para Assuntos Institucionais da Associação, Ana Paula Machado, e o proprietário do Cartório de Venda Nova, Cristiano Machado, a subirem no altar junto aos noivos. Gilberto Abramo destacou a importância da parceria e afirmou aos noivos que o casamento só foi realizado devido à participação da Defensoria Pública, por meio da ADEP-MG, e dos Cartórios.

De acordo com o presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, é importante que a Defensoria Pública busque parceiros da sociedade civil organizada e assim consiga realizar um trabalho preventivo de assistência jurídica. “O mais importante é trabalhar para que os processos não existam. Nesse caso, conseguimos regularizar a situação desses casais antes que houvesse algum problema”, disse Soledade.

Para a Defensoria Pública Ana Paula Machado, a cerimônia foi gratificante, principalmente pelo fato de poder atuar não no litígio, mas na consolidação de um casamento. “Ao fim da cerimônia fomos procurados por vários casais que vieram agradecer. Muitos disseram que se não fosse o Casamento Coletivo, ainda estariam com a situação irregular”, destacou a Defensora.

O Casamento Coletivo recebeu 842 inscrições. Nesta primeira etapa, foram realizados o matrimonio de residentes em Belo Horizonte. Todos os casais tiveram isenção das taxas, graças a parceria com cartórios da capital. A próxima etapa do projeto prevê a celebração de casamento em outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Trabalho

A ideia da realização do Casamento Coletivo em Belo Horizonte surgiu em março deste ano quando presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, participou do programa “Debate Público”, que é veiculado nas rádios Líder FM e Atalaia AM.

O assunto interessou diversos ouvintes, o que resultou em um grande número de inscritos. Entretanto, com a necessidade de solicitar a cada cartório de origem a certidão de nascimento de cada pessoa, o projeto demandou mais tempo que o previsto e teve que ser dividido por cidade de origem. Posteriormente, serão realizados novos casamentos por regionais.

Os ofícios de requerimento feitos pela Defensora Pública Ana Paula Machado, foram encaminhados a cartórios de Minas Gerais e de outros estados. A separação dos documentos e toda a parte burocrática foram organizadas pela equipe do Deputado Estadual Gilberto Abramo, que também conseguiu parceria com cartórios da cidade.

Ascom / ADEP-MG

Jornal Hoje em Dia destaca Casamento Comunitário em Belo Horizonte

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Defensoria Pública de Contagem participa de Ação Global

A Defensoria Pública de Contagem participa do Ação Global que acontecerá neste sábado (04/12), na Praça Paulo Pinheiro Chagas. As Defensoras Marina Lage Pessoa da Costa, Maria Valéria Vale da Silveira e Cláudi Praça Paulo Pinheiro Chagas a Costa de Almeida, irão orientar e esclarecer dúvidas em uma tenda das 10h às 12h.

A ADEP-MG disponibilizou cartilhas sobre o a Lei Maria da Penha, direito a moradia e também sobre os direitos da pessoa idosa. Também serão distribuídas as cartilhas do Núcleo Criminal de Urgência e serão sorteados bonés e camisetas.

Ascom/ ADEP-MG

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Presidente da ADEP-MG recebe Título de Cidadão Honorário de Cataguases

O Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, recebe nesta quinta-feira (02/12), o Título de Cidadão Honorário de Cataguases. O evento, promovido pela Câmara Municipal, acontecerá às 19h no Clube Remo.

A indicação do Defensor para recebimento do Título de Cidadão Honorário foi feita pelo vereador João do Carmo Lima. Em ofício encaminhado ao presidente da ADEP-MG, o texto justifica a indicação em reconhecimento da sociedade cataguasense pela “personalidade, que transformou uma trajetória em memorial vivo no exercício da cidadania”.

A Defensora Pública Geral do Estado, Andréa Tonet, o Secretário de Estado do Governo de Minas Gerais, Danilo de Castro, e o Coronel PM, Luis Carlos Dias Martins, também estão entre os agraciados com o título de Cidadão Honorário de Cataguases.

Ascom / ADEP-MG

Defensoria de Governador Valadares realiza 3º Casamento Coletivo


No próximo sábado (04/12), 41 casais trocarão alianças no III Casamento Coletivo realizado pela Defensoria Pública de Governador Valadares. O evento realizado em conjunto com a Associação Comunitária do Bairro Santa Efigênia e Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Nossa Senhora das Graças e Carapina, e conta com o apoio da ADEP-MG, acontecerá às 08h na Escola Estadual Rotary Club (Rua Arthur Foratini nº 492 - Bairro N. Sra. das Graças).

O primeiro casamento coletivo realizado pela Defensoria e a Associação do Bairro Carapina, em novembro 2009, formalizou a união de cerca de 40 casais. Em junho deste ano, a mesma associação e a Defensoria Pública oficializaram a relação de 54 casais que residiam nos bairros Santa Helena, Maria Eugênia e Nossa Senhora das Graças.

O projeto “Pra você eu digo sim” foi apresentado durante uma reunião entre a Defensoria Pública e cerca de 90 associações de bairros do município.

Segundo a Defensora Pública de Governador Valadares, Elaine Karen Costa Araújo, a Defensoria deve estar sempre à disposição da população. “O casamento coletivo é uma demanda que sempre tem sido solicitada pelas associações, e a Defensoria Pública tem que estar a disposição destas demandas”, disse a Defensora.

Ascom / ADEP-MG

Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública de Montes Claros participa I Conferência Regional pelo fim da violência doméstica

A Defensoria Pública de Montes Claros participou nesta última quinta-feira (25/11) da abertura da I Conferência Regional Pelo Fim da Violência Contra Mulheres. O evento, que terá ações até o dia 1º de dezembro, faz parte da campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres.

De acordo com a Defensora Pública de Montes Claros, Maurina Fonseca de Matos, eventos como esse permite divulgar o Nudem (Núcleo de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica) e os serviços que presta a população. “Além disso, permite levar conscientizar as pessoas sobre a necessidade de denunciar todo e qualquer tipo de violência contra a mulher. A ação promove ainda, discussões com professores, acadêmicos, sociólogos, assistentes sociais , psicólogos, polícia militar, civil, para haja uma maior conscientização sobre a importância do combate às causas desta violência”, destaca a Defensora.

A Campanha Mundial 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres foi criada em 1991 por movimentos de mulheres e feministas vinculados ao Centro para Liderança Global das Mulheres (Center for Womens´s Global Leadership) e, atualmente, é realizada em 159 países.

No dia 30/11, a Gestora do NUDEM da Defensoria Pública de MG, Maíza Rodrigues da Silva, participou da MESA – REDONDA: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES – Auditório da OAB; 19:30h. O debate teve a participação do Dr. Aluízio Mesquita – Delegado Chefe de Departamento da Polícia Civil, Cel. Franklin de Paula Silveira – Comandante da 11ª Região da Polícia Militar, Drª. Mércia Revert – SEDESE



Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública atenderá moradores do Alemão

Rio - O Defensor Público Geral do Estado, José Raimundo Batista Moreira, determinou na tarde desta terça-feira que a Defensoria Pública do Estado do Rio esteja presente, para o atendimento necessário aos moradores do complexo do alemão, a partir de hoje, por meio do Ônibus da Cidadania, que estará estacionado na base de operação das forças policiais.

Os defensores públicos de plantão no ônibus da cidadania darão assistência jurídica integral e gratuita a todos os moradores que necessitarem, reforçando o núcleo de primeiro atendimento da Defensoria, que hoje funciona na Rua Uranos. A base do Poder Público ficará localizado na Estrada de o Itararé.

Ataques começaram no domingo ao meio-dia

A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no domingo 21 de novembro, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.

Na manhã da segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos. No mesmo dia, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros na mesma manhã. À noite, traficantes incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, outra cabine da Polícia Militar foi metralhada.

No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação, que se chamou 'Fecha Quartel', suspendeu todas as folgas dos policiais militares do Rio de Janeiro. Mais de 20 favelas foram invadidas e armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns criminosos mortos em confronto com agentes.

Na quarta-feira 24 de novembro, novos ataques: ônibus, van e carros foram incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafiou os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'. Em uma reunião de cúpula da Segurança Pública do Estado, ficou decidido que a Marinha daria apoio logístico às operações de resposta aos ataques de bandidos.

Em mais um dia de veículos incendiados espalhados pela cidade, mais de 450 homens - entre polícias Militar e Civil e fuzileiros da Marinha, com o apoio de blindados de guerra da força naval, tomaram a Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Emissoras de tv mostraram, ao vivo, centenas de bandidos armados fugindo para comunidades vizinhas. Cenas históricas que mostraram a atual situação do Rio de Janeiro. Na sexta-feira 26 de novembro, o Exército e a Polícia Federal entraram na batalha. No sábado, uma chance para traficantes locais. A Polícia Militar tentou a rendição dos cerca de 600 bandidos que estariam no Complexo do Alemão. Exatamente às 7h59 deste domingo, o comando da PM ordenou a invasão e poucos mais de 1 hora depois, o Estado comunicava que o conjunto de favelas estava tomado.


Fonte: O Dia online



Veja aqui a foto do ônibus da Defensoria Pública no morro do Alemão publicada pelo jornal O Globo - Foto 9

Primeira penitenciária público-privada de Minas começa a ser construída

Retroescavadeiras e caminhões trabalham na terraplanagem e montagem do canteiro de obras do primeiro complexo penitenciário do país implantado no modelo de Parceria Público-Privada (PPP). A obra está sendo realizada em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e garantirá 3.040 novas vagas ao sistema prisional mineiro. A previsão de entrega das três primeiras unidades prisionais, com total de 1.824 vagas, é no final de 2011. A segunda entrega, de mais duas unidades e total de 1.216 vagas, será no final de 2012, finalizando a construção do complexo.

Cerca de 70 pessoas entre engenheiros, topógrafos, técnicos de laboratórios, operadores de máquinas e administrativos trabalham nesta primeira etapa. Mas a previsão é de que, quando todas as unidades estiverem operando, estejam direta e indiretamente envolvidas no empreendimento cerca de 700 pessoas.

O modelo PPP prevê a introdução de tecnologias e níveis de prestação de serviço considerados de ponta no setor prisional. Itens como controle eletrônico de todas as funções da unidade prisional (incluindo o comando de celas, portas, água, luz), comando de voz à distância e escaneamento corporal (“body scan”) estarão presentes em todas as unidades do Complexo.

Descrição

O complexo terá cinco unidades prisionais com 608 vagas, cada uma, e abrigará sentenciados do sexo masculino que cumprem pena nos regimes fechado e semiaberto, além de prédio central onde funcionará a administração, cozinha, lavanderia industrial e almoxarifado. A gestão da segurança externa e das muralhas, bem como a escolta dos sentenciados, continuará sob a responsabilidade do Estado. Além disso, em qualquer situação de crise, confronto ou rebelião, caberá ao Estado a imediata intervenção. Em cada unidade, haverá um diretor público de segurança e mais um diretor público geral do complexo, atuando em parceria com gestores contratados pelo setor privado.

Quando o Complexo entrar em funcionamento, será criado um Conselho Consultivo formado por representantes da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), da Defensoria Pública, do Conselho Penitenciário do Estado de Minas Gerais, do Conselho de Criminologia e Política Criminal, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, da Seds e do contratado. O objetivo é garantir transparência à gestão das unidades do complexo e dos direitos dos sentenciados.

Além da criação de novas vagas no sistema prisional, o modelo PPP objetiva a ressocialização do interno. GPA e Seds pretendem, com o desenvolvimento de atividades diferenciadas, criar um ambiente adequado à reintegração dos presos à sociedade. Os detentos terão atividades educativas, artísticas e culturais, além de cursos profissionalizantes. Os que cumprirem pena em regime semiaberto terão oportunidades de empregos fora da prisão. Também será oferecida assistência profissional aos sentenciados em parceria com empresas locais.

Fonte: Agência Minas