sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ADEP-MG participa de eventos no Dia Internacional da Mulher

A ADEP-MG esteve reunida na tarde desta sexta-feira com a presidente do Conselho Estadual da Mulher (CEM), Carmen Rocha Dias, para discutir ações conjuntas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, no próximo 08/03.

As ações, que contam com a participação de outros parceiros, serão realizadas ao longo do mês de março em todo o estado. Entre as atividades programadas para capital, está a realização de orientações ao público no dia 07/03 na Feira de Artesanato. No dia 08/03 na Praça Sete, junto com a Força Sindical, OAB Jovem, CEM, os Defensores Públicos irão prestar orientações e distribuirão materiais informativos. O dia será marcado por homenagem a todas as mulheres que passarem pela praça em Belo Horizonte.

Para a sexta-feira, 11 de março, estão marcadas duas palestras para 220 internas no Presídio de São Joaquim de Bicas II. O tema, Direitos da mulher e a Lei Maria da Penha.

No interior também haverá ações realizadas pelos Defensores Públicos com o apoio da ADEP-MG e em conjunto com os órgãos locais.

Ascom / ADEP-MG

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parlamentar reitera apoio à causa dos Defensores Públicos de Minas

A deputada estadual Rosangela Reis (PV) voltou a receber em seu gabinete, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a diretoria da ADEP/MG. Sobre a mesa de reunião, cópia do ofício encaminhando à presidência da Casa requerendo espaço na grade de programação da TV Assembleia para um programa da Defensoria Pública a ser produzido pela ADEP/MG.

Durante o encontro, a deputada reiterou seu compromisso com a causa da Defensoria Pública, com ênfase na luta pela melhoria salarial da classe. Com reunião agendada para esta sexta-feira (26/2) com o vice-governador Antonio Augusto Anastasia, a parlamentar garantiu que abordará mais uma vez a questão, reforçando o discurso adotado pela diretoria da ADEP/MG de equiparação salarial com as Defensorias de outros estados. “Eu quero alcançar os objetivos da Defensoria”, ressaltou a deputada.

Participaram da reunião o Presidente da ADEP/MG, Felipe Soledade, o ex - Presidente Eduardo Cyrino Generoso e a Diretora para Assuntos Institucionais Ana Paula Machado Nunes.

Ascom / ADEP-MG

Cresce número de atendimentos na Defensoria Pública de Minas

O número de atendimentos em 2009 na Defensoria Pública de Minas Gerais cresceu 8,11% em relação a 2008, totalizando 1.419.157 prestações jurídicos. Este é o melhor resultado desde 2003 e se for comparado com 2007, o crescimento chega a 59,1%. Os dados foram levantados a partir dos relatórios mensais enviados à Corregedoria.

Comparando os meses de 2009, março foi considerado o de maior produtividade, com 141.634 atendimentos jurídicos prestados. Por outro lado, os meses de menor expressão foram janeiro, fevereiro e dezembro, com 81.380, 99.292 e 67.681 atendimentos, respectivamente. Segundo o relatório, a baixa produtividade desses meses é devido ao recesso do Judiciário e do grande número de Defensores de férias. O relatório aponta ainda que, descontados estes meses atípicos, percebe-se uma distribuição mensal bastante linear dos atendimentos, e com isso, a DPMG ganha em credibilidade perante a população mineira e se fortalece ainda mais, na medida em que prima pela continuidade da assistência jurídica.

A produtividade do Defensor Público mineiro também aumentou em 2009, com média de 3.085 atendimentos jurídicos por Defensor. O número é contabilizado levando-se em consideração o número total de membros ao final do ano, já que o êxodo da carreira, contínuo, não permite aferição diversa. Esse quantitativo indica um crescimento de 11% se comparado com 2008, e 72 % em relação a 2007, o que explica o aumento global do número de prestações jurídicas mesmo com a redução do número de Defensores Públicos.

Quanto a média mensal de atendimentos jurídicos realizados pela Defensoria em 2009, foram registrados 118.263, valor que significa aumento superior a 60%, se comparado com a média registrada no final de 2007. A Região Central e Sul de minas concentraram 60% dos atendimentos realizados no ano passado. Entretanto as regiões que apresentaram menor expressividade foram Jequitinhonha/Mucuri, Alto do Paranaíba e Norte de Minas, juntas concentrando apenas 6% dos atendimentos.

Confira aqui o balanço de atendimentos jurídicos da Defensoria Pública.

Ascom / ADEP-MG

Corregedoria-Geral apresenta balanço das atividades

A Corregedoria-Geral da Defensoria Pública de Minas Gerais apresentou o balanço detalhado das atividades em 2009. No documento há informações sobre atividades de acompanhamento e fiscalização, além de eventos e encontros.

Nos números apresentados, as orientações aos Defensores e a servidores foram 1393 e aos assistidos, 1463. Além disso, foram realizados 9910 atendimentos, entre visitas, telefones recebidos e originados. O número também é grande quanto aos expedientes administrativos, totalizando 11293 enviados e 8644 recebidos.

Foram registradas 59 averiguações preliminares, sendo que há 63 em tramitação, e 109 concluídos. Já as sindicâncias administrativas investigatórias estão com 22 registradas, 36 em tramitação, e 26 concluídas. Os processos administrativos disciplinares fecharam com 20 registrados, 45 em tramitação e 02 concluídos.

A corregedoria tem acompanhado o relatório dos Defensores Públicos na ativa e registrou um aumento no número de Defensores que não entregaram os relatórios.

O documento traz ainda a descrição das atividades orientação e fiscalização (Inspeções / Correições) realizadas no ano passado. Além disso, mostra os encontros da Corregedoria-Geral com os Defensores Públicos e Servidores e ações voltadas para o Colégio Nacional de Corregedores-Gerais.

Veja aqui o relatório.

Ascom / ADEP-MG

Defensor pede votação da segunda etapa da reforma do Judiciário

O presidente da Câmara, Michel Temer, recebeu há pouco o defensor público-geral federal, José Rômulo Plácido Sales. Ele veio pedir a inclusão, na pauta do Plenário, da PEC 358/05, do Senado, que corresponde à segunda etapa da reforma do Judiciário. Entre outros pontos, a proposta retira da competência da União a organização e a manutenção da Defensoria Pública do Distrito Federal. Assim, estende a essa defensoria a autonomia já dada às outras unidades da Federação.

Temer sugeriu ao defensor que busque o apoio dos líderes partidários, já que a pauta do Plenário é elaborada a partir de consenso sobe as propostas a serem votadas.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Programas de TV discutem prisões indevidas

Casos em que pessoas de bem são presas por engano foram mostrados na reportagem do MGTV 1ª edição (Rede Globo), que contou com a participação da Defensora Pública e coordenadora da área Criminal de Urgência em Belo Horizonte, Marolinta Dutra.


Já em Alfenas, O Defensor Público da comarca local, Geraldo Lopes Pereira, participou do programa “Direito em Pauta”, veiculado na TVE Alfenas e região – afiliada da Rede Minas. Na entrevista, o Defensor Público relatou o caso de um assistido preso indevidamente por mais de um ano em regime fechado. O assistido foi acusado de roubo e teria sido reconhecido pela vítima por meio de fotografias, entretanto, a vítima não garantiu que o assistido era o autor do crime.


No julgamento, o juiz responsável pelo caso condenou o acusado e alegou que a vítima estava incerta sobre a autoria do crime, devido a lapso de memória, nervosismo e o tempo decorrido. Desta forma, a Defensoria Pública de Alfenas entrou com pedido de revisão criminal e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou procedentes as provas apresentadas pela defesa e concedeu a liberdade ao acusado.



Veja os vídeos.







Ascom / ADEP-MG

Assembleia Geral marcará criação de APAC Feminina de Belo Horizonte

Está marcada para o dia 16/03 Assembleia Geral para criação e eleição da primeira diretoria da APAC Feminina de Belo Horizonte. O evento, aberto ao público interessado e autoridades, acontecerá no Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (Rua Timbiras, 1532, 6º andar).

Em Minas Gerais existem 24 APACs que administram seus Centros de Reintegração Social em prédio próprio ou do Estado, alugado ou anexo à cadeia pública, sem o concurso das polícias e de agentes penitenciários e com aplicação total ou parcial dos 12 elementos fundamentais do método. Há, ainda, 58 APACs em implantação, em estudo ou em fase de construção do Centro de Reintegração.

As APACS poderão ser reconhecidas por lei pela sua importância social. No último dia 9 o Projeto de Lei (PL) 4.032/09, do deputado Jayro Lessa (DEM), recebeu parecer de 1º turno favorável da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A proposição está pronta para ser discutida e votada pelo Plenário.


Baixe aqui a Cartilha explicativa sobre as APACs



Ascom / ADEP-MG

Defensores Públicos de todo o país marcaram presença em audiência pública para defender o voto dos presos provisórios e adolescentes infratores

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu, em audiência pública realizada na última segunda-feira (22/02), sugestões de Defensores Públicos de diversos Estados, Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e de entidades públicas e civis relacionadas à minuta de resolução que trata do voto de presos provisórios e adolescentes em medida sócio-educativa de internação. A Defensoria de Minas Gerais foi representada pela Defensora Marina Lage Pessoa da Costa, do Gaep – Grupo de Atuação Estratégica na Defesa da População Carcerária. A presença maciça de Defensores Públicos foi ressaltada e louvada pelas autoridades presentes, que acreditam na participação e fortalecimento das instituições em todo o território nacional.

Segundo dados do do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos, existem, atualmente, cerca de 150 mil presos provisórios no Brasil e 15.500 jovens e adolescentes em regime sócio-educativo de internação. O direito de cada cidadão escolher seus representantes políticos por meio de voto é garantido pela Constituição Federal. Esse direito foi implementado desde as eleições de 2002 em quatro Estados – Acre, Pará, Sergipe e Pernambuco. Esse número foi aumentando a cada pleito e, em 2008, 11 Estados asseguraram a votação de presos provisórios. Entretanto, Estados com a maioria do eleitorado brasileiro, como São Paulo e Minas Gerais, ainda não implantaram o sistema. Veja os números em anexo.

Relator das instruções das eleições deste ano, o ministro Arnaldo Versiani convidou os participantes do debate a apresentarem suas experiências e suas dificuldades, de maneira a aperfeiçoar o processo e a permitir a sua expansão. "É preciso ampliar ainda mais o exercício do voto e, quem sabe, num futuro próximo, estender este direito do voto ao preso condenado definitivamente", acrescentou o ministro.

Prazo para alistamento

Somente os presos que ainda não tiveram condenação criminal julgada em definitivo, chamados presos provisórios, podem votar. Também tem direito ao voto os adolescentes internados, menores de 21 anos e maiores de 16 anos, submetidos à medida sócio-educativa. Estes eleitores, no entanto, de acordo com a minuta, precisam se alistar ou transferir o título até o dia 05 de maio, nos próprios estabelecimentos penais e de internação. A data limite, porém, foi questionada pela maioria dos participantes na audiência.

Versiani respondeu que o TSE pretende adaptar o prazo de alistamento para o preso provisório, uma vez que muitos presos provisórios e adolescentes internados não tem, sequer, o documento de identidade. "Se formos vincular este prazo até o dia 05 de maio é provável que não se consiga fazer o alistamento e transferência do título desses eleitores em tempo. Vamos ver se a gente consegue flexibilizar um pouco este prazo, para que todos possam votar", comentou o ministro.

Propaganda nos presídios

A propaganda eleitoral nos presídios foi outra questão levantada pelos participantes. Em resposta, o ministro Arnaldo Versiani disse que a forma de propaganda a que os presos e adolescentes teriam acesso seria a propaganda eleitoral obrigatória, que é transmitida pelo rádio e televisão, "sem prejuízo do acesso também a revistas, jornais e demais periódicos". "O importante é que a Justiça Eleitoral dê aos adolescentes e aos presos provisórios a oportunidade de melhor conhecer os candidatos, o que é, inclusive, garantido a todos que não estão no presídio, de modo geral", afirmou.

Sugestões de Minas Gerais

Durante a reunião, os representantes se manifestaram sobre todos os artigos da minuta. A Defensora Pública Marina Lage levantou cinco pontos para serem analisados. Entre eles, o binômio segurança x dignidade humana. Neste contexto, a Defensora propôs a não utilização de algemas quando da condução dos eleitores presos no trajeto das celas até o local onde for instalada a seção eleitoral especial na unidade prisional, visando evitar constrangimentos no exercício do direito/dever do voto, dentre outras medidas.

Defensoria de Minas Gerais - anexo

“Não se descura que o exercício do voto pelos eleitores presos implicará na adoção de medidas com o fito de resguardo da segurança. A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais sugere que o princípio da dignidade da pessoa humana norteie as providências que aludam à restrição de direitos e liberdades, observando-se o binômio segurança x dignidade humana”, declarou.

Na ocasião, a Defensora aplaudiu a iniciativa da audiência pública e declarou que “essa experiência demonstra o amadurecimento de nosso Estado Democrático de Direito, uma vez que a discussão pública, nessa assentada, teve como pauta a efetivação dos direitos e da cidadania da população carcerária, sempre tão alijada da sociedade. Enquanto os cidadãos presos não tiverem a oportunidade de elegerem representantes legítimos, sejam governantes ou parlamentares, as políticas públicas não alcançarão de forma concreta o sistema prisional”.

O TRE de Minas Gerais pretende implantar o sistema de votação em cinco presídios do Estado, em caráter experimental, nas cidades de Belo Horizonte, Betim e Uberlândia, abrangendo quatro mil presos provisórios. Segundo informações dos seus representantes, já foram agendadas palestras de conscientização e a logística está sendo organizada. A grande preocupação é em relação ao prazo de alistamento.

A Minuta

Segundo a minuta, motivo do debate estabelecido, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada Estado vão coordenar, com os juízes eleitorais, a criação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes, para assegurar a esses eleitores o direito ao voto.

A minuta também prevê convênios de cooperação técnica e parcerias com organizações e instituições que devem contribuir para a implantação das seções eleitorais nas prisões. Entre elas, as Secretarias de Segurança Pública dos Estados; as Secretarias de Justiça e Cidadania; as Secretarias de Defesa Social; os Conselhos Penitenciários dos Estados; os Departamentos Penitenciários dos Estados; os Tribunais de Justiça; o Ministério Público Estadual e Federal; as Defensorias Públicas dos Estados e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O ministro Versiani vai avaliar as contribuições recebidas e apresentar o texto final da resolução para exame do plenário do TSE em breve. Todas as resoluções com as regras das Eleições 2010 devem estar aprovadas pelo TSE até o dia 05 de março.


Fonte: site do TSE com Ascom DPMG

Conselho Superior do Prêmio Innovare define tema para 2010

O Conselho Superio do Instituto Innovare se reuniu na cidade do Rio de Janeiro para dar início aos preparativos da VII edição do prêmio.

O Conselho Superior é o responsável pela definição das principais diretrizes e estratégias do Premio Innovare como a escolha do tema das inscrições e os membros da Comissão Julgadora. É formado pelos presidentes dos parceiros institucionais Mozart Valadares (AMB), José Carlos Cosenzo (CONAMP), André Castro Machado (ANADEP), Fernando Mattos (AJUFE), Cezar Britto (OAB), Antonio Bigonha (ANPR) , Roberto Irineu Marinho (Organizações Globo), pelo Secretário de Reforma do Judiciário Rogério Favreto e tem como presidente o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.

Na ocasião, foram definidos os nomes dos integrantes da Comissão Julgadora de 2010 e o novo tema: “Justiça sem Burocracia”. O prazo das inscrições será de 1º de Março a 31 de Maio de 2010, sem prorrogação, pelo site www.premioinnovare.com.br.
O objetivo do Prêmio Innovare é identificar, premiar e disseminar práticas inovadoras realizadas por magistrados, membros do Ministério Público estadual e federal, defensores públicos e advogados públicos e privados de todo Brasil, que estejam aumentando a qualidade da prestação jurisdicional e contribuindo com a modernização da Justiça Brasileira. As práticas identificadas demonstram o rico e diversificado trabalho que vem sendo realizado e o acervo é disponibilizado no Banco de Práticas deste portal, podendo ser consultado gratuitamente por todos os interessados.

Confira a composição da Comissão Julgadora do VII Prêmio Innovare:

Ministros Cesar Peluzo e Sidney Sanchez, Advogados Luis Roberto Barroso e Pierpaolo Botini, Procurador da República Wagner Gonçalves e Juíza Federal do RS e membro do CNMP Taís Schilling Ferraz.


Fonte: ANADEP

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Governador dá posse ao novo secretário de Defesa Social


BELO HORIZONTE (23/02/10) - O governador Aécio Neves deu posse, nesta terça-feira (23), ao novo secretário de Estado de Defesa Social, procurador Moacyr Lobato de Campos Filho, que atuou como secretário-adjunto entre julho de 2007 a março de 2009. Ele substituirá Maurício Campos Júnior. Em seu pronunciamento, o governador enfatizou que o trabalho das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros têm sido exemplares e vem servindo como referência para o Brasil. Ele lembrou que o Ministério da Justiça já apontou o modelo de segurança pública adotado em Minas Gerais como um exemplo a ser seguido no Brasil.

“Essas ações se reverterem em dados consistentes. De 4.600 vagas, o sistema prisional conta agora com 24.600. O Estado dobrou o número de viaturas e o quadro de policiais passou de 49 mil para 60 mil homens. Os crimes violentos no estado voltaram às estatísticas de 10 anos atrás”, disse o governador, em seu pronunciamento.

Para o novo secretário, o modelo do sistema de segurança pública implantado em Minas Gerais resultou na adesão entusiasmada e coesa de todos os que estão envolvidos com Defesa Social no Estado.

“Essa visão ampla e sistêmica resultou naquilo que o secretário Maurício Campos tantas vezes vem enfatizando: no surgimento da força, conjunto e que contou, principalmente, com a adesão profissional, entusiasmada, coesa e solidária, franca e objetiva de todos os integrantes desse sistema. Estou orgulhoso, contente em aceitar o desafio “, disse o novo secretário, em seu pronunciamento.

Moacyr Lobato nasceu em Belo Horizonte em 17 de novembro de 1957. É bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UFMG (1981), mestre em Direito pela mesma faculdade (2004) e pós-graduação em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas (2002).

O secretário Moacyr Lobato é procurador do Estado de Minas Gerais, por concurso público, provas e títulos, desde março de 1983. É também professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), desde março de 1987; da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seccional de Minas Gerais; e ainda da pós-graduação lato sensu em Direito de Empresa do Centro de Atualização em Direito - CAD em convênio com a Universidade Gama Filho – UGF/RJ, desde 1998.


Fonte: Agência Minas

ANADEP lança edital para Intercâmbio na Defensoría Geral da Nação e na Defensoría Geral da Cidade de Buenos Aires

A Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) está abrindo inscrições para a escolha de três Defensores Públicos para concorrerem a uma vaga para participar do Programa de intercâmbio de Defensores Públicos do MERCOSUL, que será realizado na cidade de Buenos Aires.

O programa de intercâmbio, que conta com o apoio do Bloco dos Defensores Públicos Oficiais do Mercosul, foi elaborado pela Defensoría Geral da Nação, Defensoría Geral da Cidade de Buenos Aires, Associação de Magistrados e Funcionários da Justiça Nacional e pela Associação dos Defensores Públicos da República Argentina.

Durante quinze dias, oito Defensores Públicos, sendo dois do Brasil (uma indicação da ANADEP e outra do CONDEGE), dois do Chile, dois do Paraguai e dois do Uruguai, terão a oportunidade de conhecer o trabalho de seus colegas na Defensoría Geral da Nação e na Defensoría Geral da Cidade de Buenos Aires, bem como as práticas desenvolvidas, formas de gestão e as dificuldades enfrentadas.

Para a escolha do candidato para o intercâmbio, a ANADEP abriu inscrições para que cada associação estadual e do Distrito Federal indique três nomes e encaminhe à ANADEP até do dia 24 de fevereiro, às 18 h, onde serão sorteados os nomes de três Defensores Públicos para o programa. A escolha final ficará a cargo de uma comissão especial formada pelas entidades organizadoras.

As condições para a participação estão deliberadas conforme o edital abaixo:

Edital de inscrição para participar do programa de intercâmbio que se realizará na cidade de Buenos Aires/Argentina, em maio de 2010.

Art. 1º. São requisitos para participar da seleção do programa de intercâmbio:

I- Ser Defensor Público de um país membro do MERCOSUL que integre o BLOCO DOS DEFENSORES PÚBLICOS OFICIAIS DO MERCOSUL;

II- Exercer a função de Defensor Público;

III- Ser associado a uma associação estadual de Defensores Públicos, filiada a ANADEP;

IV- Apresentar curriculum vitae;

V- Apresentar comprovação do tempo de exercício da função de Defensor Público (3 anos, no mínimo);

VI- Ter experiência profissional em pelo menos uma das áreas jurídicas do programa de intercâmbio;

VII- Comprovar contratação de seguro de saúde internacional durante o tempo de estadia na República Argentina;

VIII- Dispor de uma quantia de no mínimo U$S 50,00 (cinqüenta dólares) por dia de permanência;

IX- Elaborar relatório circunstanciado sobre a experiência do intercâmbio a ser entregue, ao final dos trabalhos, às entidades organizadoras;

X- Elaborar relatório sobre a experiência do intercâmbio a ser entregue à Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP), em até 30 dias, após a conclusão do intercâmbio;

XI- Compreender e se fazer compreender na língua espanhola;

XII- Aderir aos termos das disposições do programa de intercâmbio e sua regulamentação.

Art. 2º. As Associações estaduais de Defensores Públicos deverão selecionar 3 (três) defensores associados obedecendo aos seguintes critérios:

I – funções exercidas na Defensoria Pública;
II- funções exercidas fora da Defensoria Pública;
III- tempo de carreira;
IV- participação em Congressos jurídicos e em eventos de Defensores Públicos;
V- títulos acadêmicos e publicações.

Art. 3º. Os nomes dos Defensores Públicos selecionados deverão ser remetidos à ANADEP pelas associações estaduais até o dia 24 de fevereiro de 2010, acompanhados dos documentos exigidos no artigo 1º, incisos IV e V.

Art. 4º. A Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP) realizará sorteio público de 3 candidatos, em sua sede, no dia 25 de fevereiro de 2010, às 15 horas, entre os Defensores Públicos selecionados pelas associações estaduais.

Art. 5º. O sorteio de Defensor Público de um estado da federação desclassifica o outro selecionado no mesmo estado.

Art. 6º. A escolha final ficará a cargo de uma comissão especial formada pelas entidades organizadoras.

Confira a íntegra do Programa de Intercâmbio entre Defensores Públicos dos países integrantes do Bloco dos Defensores Públicos Oficiais do Mercosul.

Fonte: ANADEP

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ubá lança calendário de atuações estratégicas para fortalecimento da Defensoria Pública

A Defensoria Pública de Ubá adotou uma postura ativa na busca pela valorização da Instituição e dos Defensores Públicos. Lançou, recentemente o Calendário de Atuação Estratégica que visa divulgar e consolidar a Defensoria Pública na sociedade e no meio político.

De acordo com o Defensor Público de Ubá, Sergio Riani, a ideia é realizar pelo menos uma grande atuação estratégica de impacto por mês, sem deixar de lado ações de menor monta, nem tão pouco a atuação ordinária nos órgãos de atuação. “São ações estratégicas que, no nosso sentir dentro da Comarca, resultarão numa propaganda institucional bastante positiva”, disse o Defensor em texto enviado à ADEP.

Para Sergio Riani, os Defensores refletem a imagem da Defensoria Pública e, casos se mostrem passivos, a Defensoria Pública não terá o devido respeito e aquilo que almeja. “Contudo, se os Defensores, a despeito de todas as dificuldades atuarem de forma focada, buscando colocar em prática ações estratégicas que nos exponham positivamente, deixando de se preocupar exclusivamente com seu escaninho diários de processos, mostrando a nossa importância não somente ao assistido carente, mas para a manutenção de um Estado verdadeiramente de Direito, atingiremos nosso objetivo, ainda que demore”, disse Sergio Riani.

Ações pontuais, de grande ou pequeno porte, são apontadas pelo Defensor como via para que a Defensoria se firme na sociedade e consiga as reivindicações pretendidas. “Por menor que seja a ação, se feita com ardor e com vontade de modificar o ‘status quo’, redundará numa exposição positiva da Defensoria Pública e, somando-se todas as ações, ainda que pequenas, porém contínuas, conseguiremos sensibilizar a população, convencer os assistidos e o Poder Público de nossa real importância e o governo restará pressionado a cumprir o que exige a Constituição Federal, ou seja, viabilizar uma Defensoria Pública forte para que seja garantido ao hipossuficiente o acesso à justiça.” finaliza.

Confira o Calendário de Atuação Estratégica da Defensoria Pública de Ubá.

Ascom / ADEP-MG

Presos de Fabriciano confirmam denúncias de tortura

Em visita ao presídio de Coronel Fabriciano (Vale do Aço) na manhã desta segunda-feira (22/2/10), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais confirmou as denúncias de torturas e maus-tratos na unidade. Os detentos reafirmaram as agressões, inclusive mostrando marcas pelo corpo, mas disseram que elas se referem à gestão passada. Tanto o presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), quanto a ouvidora do sistema prisional, Marlene Alves de Almeida, garantiram apuração e acompanhamento do caso. Agora, uma audiência na Câmara Municipal dá prosseguimento ao trabalho.

O atual diretor do presídio, Edmar Soares de Sousa, que acompanhou a visita, informou que os agentes penitenciários acusados já foram ouvidos pela Corregedoria, mas nenhum deles foi ainda afastado - fato que recebeu críticas dos detentos. Sousa assumiu a direção da unidade há cerca de 15 dias, depois de o ex-diretor Ulisses Leonardo Barbosa Melo ser afastado do cargo por causa das denúncias de espancamento de presos.

A visita da Comissão de Direitos Humanos à cidade ocorre um dia depois de tentativa de fuga no presídio, em uma cela com 15 detentos. A vigilância interveio e, para conter o tumulto da noite de domingo (21), foram usados tiros de borracha. O presídio de Coronel Fabriciano tem capacidade para 194 presos, mas abriga hoje 313.

Convidados - Foram convidados para participar da audiência os vereadores de Coronel Fabriciano Marcos da Luz Evangelista Lima Martins, Luciano Lugão da Silva e Wailson Lima Madeira; a corregedora Luciana Nobre Moura e a ouvidora Marlene Alves de Almeida, ambas do Sistema Prisional do Estado, além do promotor de Justiça da cidade, Ary Pedrosa Bittencourt.

Fonte: ALMG

Violência contra mulher é destaque na semana de 22 a 26 na ALMG

A violência contra a mulher, em especial as circunstâncias que levaram ao assassinato da cabeleireira Maria Islaine de Morais, morta pelo ex-marido em Belo Horizonte, é um dos destaques na pauta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na semana de 22 a 26 de fevereiro de 2010. O tema será discutido com autoridades pela Comissão de Segurança Pública, na terça-feira (23), às 10 horas, no Auditório. Antes, na segunda-feira (22), a Comissão de Direitos Humanos vai a Coronel Fabriciano apurar denúncias de maus tratos contra detentos. Outros temas como meio ambiente e saúde também estão na pauta das comissões. No Plenário, um veto total do governador passa a travar a pauta de votações.

Maria Islaine foi assassinada em seu salão de beleza no bairro Santa Mônica, no dia 20 de janeiro, pelo ex-marido, Fábio William da Silva Soares. O crime foi filmado por câmeras de segurança instaladas pela própria vítima. De acordo com o deputado Ruy Muniz (DEM), autor do requerimento para a reunião, o assassinato chamou atenção para a necessidade de reavaliar o combate à violência contra a mulher, objetivo mais amplo da audiência. Após o crime, a família de Maria Islaine relatou que ela já havia registrado oito boletins de ocorrência contra o ex-marido. A Justiça também já havia proibido Fábio Soares de se aproximar da ex-mulher, o que não foi suficiente para evitar a morte.

Fonte: ALMG

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Prefeitura de Guaxupé vai acolher pedido da Defensoria Pública


Numa reação surpreendentemente rápida a prefeitura de Guaxupé, no Sul de Minas, decide acolher em 20 dias a ação civil impetrada pelo Defensor Público Leonardo César Matheus, no último dia 4 de fevereiro. Na ação, a Defensoria determina que a prefeitura disponibilize 25 vagas gratuitas na rede pública de saúde para dependentes químicos e também se responsabilize pelas despesas com transportes dessas pessoas e seus familiares.

O alto número de casos envolvendo usuários de drogas como o crack, que chega à Defensoria por meio de ações criminais, motivou a ação. A Secretaria de Desenvolvimento Social da prefeitura informa que, além de acatar o pedido da Defensoria Pública darão início a um projeto para ajudar na ressocialização dos dependentes químicos da cidade.

Satisfeito pelo posicionamento rápido e positivo do Município, Leonardo César Matheus elogia a iniciativa que em sua opinião, representa um grande passo na luta contra o avanço do crack na sociedade.

O assunto rendeu reportagem na EPTV, afiliada da Rede Globo no Sul de Minas.

Veja aqui a reportagem no canal de YouTube da ADEP-MG


Ascom / ADEP-MG

Outdoor reforça campanha de Mobilização

A campanha de Mobilização realizada pela ADEP-MG, entre os dias 01 a 05 de fevereiro, teve grande repercussão na mídia de todo estado. Para conscientizar a população sobre a causa da Defensoria Pública, foram confeccionados 48 outdoors distribuídos entre a capital e o interior.

Confira o checking fotográfico das peças.

Outdoors em Belo Horizonte

Outdoors no interior


Ascom / ADEP-MG

Defesa Social firma parcerias com OAB Minas e UFMG

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) assinou, nesta quinta-feira (11), parcerias com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Minas Gerais, e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com as presenças do secretário Maurício Campos Júnior, o presidente da OAB em Minas, Cláudio da Silva Chaves e o reitor da universidade Ronaldo Tadeu Pena.

A parceria com a OAB prevê o acesso de advogados particulares em unidades prisionais da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Segundo o secretário Maurício Campos, ao longo dos anos, a expansão do sistema prisional priorizou a humanização, que é o valor que cultua a cidadania. “Nesse processo, deve-se fazer valer a presença do advogado”, afirmou.

Já a parceria entre a Seds e a UFMG, que incluirá também o Ministério da Pesca e Aquicultura, consiste em termo de cooperação técnica para a realização de cursos de psicultura, visando profissionalizar os presos que cumprem pena no Presídio Antônio Dutra Ladeira.“ Os benefícios dessa assinatura são imensuráveis, o ganho no processo de ressocialização do preso e o ganho no desenvolvimento da piscicultura é cumprir o compromisso com Minas”, defendeu o reitor da UFMG, Ronaldo Tadeu.

Para o secretário, a iniciativa, que busca encontrar caminhos de qualidade para o egresso do sistema prisional e valorizar ainda mais o trabalho, é uma alternativa de profissionalização. “As empresas estão integrando o egresso aos seus quadros de funcionários”, disse. Maurício Campos Júnior ressaltou ainda que a assinatura significa mais do que simples vagas de emprego, mas também e, principalmente, o resgate de cidadãos.

Fonte: Agência Minas

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Defensor Público quer tratamento especializado para combater o crack em Guaxupé

O Defensor Público Leonardo César Matheus, encaminhou à Justiça, no último dia 4, ação civil pública requerendo da Prefeitura de Guaxupé tratamento especializado para dependentes de drogas da cidade. Preocupado com o grande número de casos de usuários de drogas que chegam à Defensoria por meio de ações criminais de dependentes de drogas ilícitas, o defensor ajuizou a ação com a intenção de tornar auxiliar os usuários e de seus familiares.

Na peça inicial o requerente menciona que 80% das ações criminais perpetradas na cidade, principalmente aquelas de crimes contra o patrimônio, envolvem dependentes químicos usuários de crack. “São muitos os relatos de famílias destruídas por conta dessa droga. Além do dependente se destruir, leva com ele as pessoas que o cercam e a sociedade em geral, já que depois de subtrair todos os bens de valor da sua casa, o dependente acaba por praticar pequenos furtos e roubos contra a comunidade”, comentou o defensor.

Leonardo diz que reconhece “o belíssimo trabalho das polícias civil e militar no combate ao tráfico e uso de drogas” mas admite que, ao caminhar pelas ruas da cidade, nota que é cada vez mais fácil encontrar o crack espalhado pelas vias públicas.

Ante a demora em construir e implementar na cidade unidades especializadas para o tratamento de dependentes de drogas, o defensor Leonardo pede, em liminar, que a Prefeitura forneça imediatamente, por meio de convênio ou outro instrumento adequado, no mínimo 25 vagas para internação de dependentes químicos de Guaxupé.

ADEP-MG visita novo presidente da AMAGIS




O Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, esteve nesta quinta-feira (11/02), na sede da AMAGIS (Associação dos Magistrados Mineiros), para cumprimentar a nova diretoria, representada pelo presidente da entidade, juiz Bruno Terra Dias. Na reunião, o juiz mostrou empatia com a classe e se comprometeu com a causa.

Empossado em janeiro deste ano, para o triênio 2010/2012, o juiz Bruno Terra Dias, se mostrou conhecedor do trabalho e da importância da Defensoria Pública. Para o presidente da AMAGIS, não é possível que um único Defensor Público exerça o trabalho de três ou quatro profissionais. Segundo o juiz, não há como a Justiça exercer sua plenitude enquanto houver disparidades entre seus membros. “Vejo que a Justiça, enquanto instituição, não terá um desenvolvimento público institucional, enquanto qualquer instituição que compõe seu mecanismo estiver sacrificada”, disse o presidente da AMAGIS.

Felipe Soledade destacou o atual cenário da Defensoria Pública mineira. “A categoria esta passando por uma renovação muito grande devido à evasão da carreira”, disse ele. O Presidente da ADEP-MG também pediu apoio em relação à falta de números sobre os pagamentos dos advogados dativos.

O Juiz Bruno Terra Dias, disse que apóia a luta da Defensoria Pública e que irá intervir junto ao vice-governador, Antonio Augusto Anastasia para os pleitos dos Defensores. Ao final, o juiz também pediu o apoio da ADEP-MG para eventuais parcerias.

Ascom / ADEP-MG

ADEP MG participa no programa Debate Público da Rádio Líder


O programa Debate Público produzido diariamente pela Rádio Líder FM e transmitido também na Rádio Atalaia AM com apresentação do deputado e pastor, Gilberto Abramo recebeu, nesta quinta-feira (11/2) o Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade. O programa tratou do trabalho do Defensor Público e teve participação dos ouvintes. Excepcionalmente, nesta data o programa foi apresentado pelo deputado e pastor, Wanderlei Jangrossi.

Felipe Soledade explicou aos ouvintes o trabalho do Defensor Público e ressaltou que todos os cidadãos têm direito a este serviço e muitos não sabem disso. “A Defensoria atua em diversas áreas do Direito, além de praticar e incentivar a resolução de problemas a partir da conciliação”, disse o presidente da ADEP-MG. Durante o programa, o presidente da ADEP/MG respondeu a diversos ouvintes, além da divulgar o endereço e telefone da Defensoria Pública.

O apresentador comentou que até pouco tempo as pessoas tinham receio em buscar ajuda na Justiça, e que o papel do Defensor Público é o intermediário para esse acesso. “Muitas das vezes, uma pequena orientação resolve a vida da pessoa. Este também é o papel do Defensor Público”, concluiu Wanderlei Jangrossi.


Ascom / ADEP-MG

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Defensores fazem mutirão na cidade de Papagaios

Defensores Públicos de Belo Horizonte e Pará de Minas participaram nesta quarta-feira (10/02) de um mutirão realizado no município de Papagaios para atender os assistidos daquela cidade. O município pertence à comarca de Pitangui e tem apenas uma Defensora Pública para atender cinco cidades: Papagaio, Maravilha, Conceição do Pará, Leandro Ferreira e Pitangui.

Os interessados fizeram cadastramento prévio e cerca de 70 assistidos foram atendidos durante todo dia na Câmara Municipal. No total, cinco Defensores participaram do mutirão, além dos servidores da Defensoria de Pitangui. A Câmara e Prefeitura incentivaram o projeto e disponibilizaram transporte e local para os atendimentos. Também foram distribuídos cartilhas e panfletos.

Para a Defensora Pública de Pitangui, Hellen Caires Teixeira, o atendimento no local proporciona uma maior aproximação com a população. “É uma forma de levar atendimento até o assistido, principalmente aquele que não conhece a Defensoria Pública”, disse a Defensora Pública. Os atendimentos realizados se concentraram principalmente nas áreas de família e criminal.

A população conjunta atendida pela comarca de Pitangui é de cerca de 70 mil habitantes. Do total de movimentação da comarca, 60% é realizado pela Defensoria, o que equivale a 3 mil processos.


Ascom / ADEP-MG

Defensor Público de Três Pontas lança livro

Saindo do prelo o livro “A participação popular no controle abstrato de constitucionalidade: amigo da corte”,escrito pelo Defensor Público de Três Pontas, Rodrigo Murad do Prado. A obra sai pela Editora Sergio Antonio Fabris (saFE), de Porto Alegre.

O livro é o resultado aprimorado do trabalho de mestrado que o Defensor apresentou na Universidade do Rio Verde (Três Corações) que é conveniada com a Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) e Universidade de Coimbra (Portugal). Em novembro de 2009, Rodrigo Murad encaminhou à editora o trabalho e obteve a resposta da publicação sem nenhum ônus.

A obra trata do acesso à justiça no âmbito do Superior Tribunal Federal por meio do amicus curi ou amigo da corte, em questões que envolvam mazelas sociais entre associações de moradores, ouvidorias municipais, Defensoria Pública. Desta forma, a sociedade tem condição de participar efetivamente do julgamento da questão, expondo quais seriam as implicações que determinada decisão poderiam causar na vida dessas pessoas, de forma direta ou indireta.

O livro conta com dois prefácios, sendo que um escrito pelo Procurador do Estado de Minas Gerais, Alexandre Moreira de Souza e o outro pelo ex-senador e ex-deputado estadual, Morvan Acayaba de Resende. Para o Defensor, este é apenas o primeiro de muitos trabalhos que pretende publicar. “Todo trabalho de mestrado é tratado como um filho e requer todo cuidado. Eu considero esta publicação como um primeiro filho de muitos que poderão vir”, disse Rodrigo Murad.

A editora safE é responsável também pela publicação “Acesso à Justiça”, escrito por Mauro Cappeletti e Bryanth Garth, traduzido pela Ministra do STF, Ellen Gracie. O livro de Rodrigo Murad será lançado no dia 19 de maio, Dia do Defensor Público, em evento a ser definido. A obra pode ser adquirida pelo site da editora
Sergio Antonio Fabris.

Ascom / ADEP-MG

CNJ: Acordo garantirá recambiamento de 1,5 mil presos

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, assinou, na tarde desta terça-feira (9/2), acordo de cooperação com os ministérios da Justiça e da Defesa que vai permitir maior agilidade e segurança no transporte de presos, conhecido como "recambiamento". Por meio da parceria - também firmada com o Comando da Aeronáutica, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Polícia Federal e os conselhos nacionais de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e dos Secretários de Estado Da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária - serão transferidos aproximadamente 1,5 mil presos, em todo o país, por meio da "Operação Retorno".

Conduzida pelo Ministério da Justiça (MJ), a operação tem o objetivo de dar agilidade aos processos judiciais e devolver, aos estados de origem, os presos que aguardam julgamento em unidades prisionais distantes de onde cometeram os crimes. "Trata-se de um novo pensamento no meio jurídico, de que a justiça criminal precisa estar integrada à segurança pública", afirmou o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, ao assinar o termo de cooperação, durante a 98ª sessão plenária do CNJ.

Na avaliação do ministro Gilmar Mendes, o acordo dará "solução permanente para um tema sério", garantindo tratamento digno aos presos e mais segurança à população no processo de remoção dos detentos. "Questões dessa dimensão precisam ser tratadas por meio dessas parcerias, um verdadeiro mutirão institucional", completou o presidente do CNJ.

Segundo o ministro, só em São Paulo existem cerca de 450 presos que precisam ser recambiados para os estados de origem. No Rio de Janeiro, esse número chega a 70 detentos.

Na avaliação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a parceria representa "um acerto de contas para o país". Segundo ele, o recambiamento de presos - nos moldes estabelecidos no acordo de cooperação - resultará em ganhos para os apenados e à sociedade. "É responsabilidade do Estado brasileiro não oferecer riscos à população", destacou Jobim.

Em seu penúltimo dia à frente do MJ, o ministro Tarso Genro considerou o acordo de cooperação um exemplo de trabalho conjunto entre órgãos públicos. "Colocamos em um nível superior, em um outro patamar, o cumprimento da defesa penal, o tratamento digno aos apenados e o respeito à segurança da população", afirmou.

Fonte: CNJ

Comissão indica brasileiros para concorrer ao cargo de Defensor Público Interamericano

Uma Comissão Especial de Defensores Públicos indicados pela ANADEP e pelo CONDEGE selecionou hoje, dia 9 de fevereiro, na sede da ANADEP, em Brasília, o nome dos defensores brasileiros que serão indicados à Associação Interamericana de Defensorias Públicas (AIDEF) para ocupar o cargo de Defensor Público Interamericano.

Os Defensores Públicos Antonio Jose Maffezoli Leite e Roberto Tadeu Vaz Curvo foram escolhidos como titulares e como suplentes foram selecionados os seguintes defensores: Daniela Martins Considera, Gustavo Gorgosinho Alves de Meira, Joao Paulo de Campos Dorini e Janio Candido Simoes Neri.

Concorreram ao todo 21 candidatos altamente qualificados, entre Defensores Públicos filiados à ANADEP e à ANDPU, entidades que junto com o CONDEGE promoveram o processo de seleção.

Após a indicação da comissão, os dois Defensores Públicos passarão por uma nova seleção junto à AIDEF. Ao todo serão escolhidos 15 defensores de diferentes países. Cada país participante tem o direito de indicar dois nomes.

O Defensor Público Interamericano vai representar e exercer a defesa legal de vítimas carentes que não possuam representação perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

A Comissão Especial criada para escolher o nome dos Defensores Públicos brasileiros indicados ao cargo de Defensor Público Interamericano foi formada pelos Defensores Públicos Cloves Pinheiro da Silva e Andrea Vaz de Souza Perdigao, Indicados pelo CONDEGE; e Sara Raquel Carlos Quimas e Renato Campos Pinto De Vitto, indicados pela ANADEP.

Fonte: ANADEP

Deputado Mauro Benevides pede prioridade para a PEC nº 487

O Deputado Mauro Benevide (PMDB/CE) proferiu hoje, dia 9 de fevereiro, um discurso, no plenário da Câmara dos Deputados, em que pede ao Presidente Michel Temer (PMDB/SP) para inserir a PEC nº 487/05 na pauta de prioridades da Casa.

Benevides destacou, ainda, a importância da proposta para a ampliação do aceso à Justiça. "Os importantes serviços da Defensoria Pública ainda mais se avigorariam a fim de que melhor estivessem ao alcance da legião imensa de carentes e necessitados em quase todas as Unidades da Federação", enfatizou o deputado.

A PEC nº 487/05, de autoria do Deputado Roberto Freire, dispõe sobre a Defensoria Pública, suas atribuições, garantias, vedações e dá outras providências.

Clique aqui e confira a andamento da PEC 487/05.


Confira a íntegra do discurso do Deputado Mauro Benevides:

SENHOR PRESIDENTE

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS:

No último período de trabalho da atual Legislatura, deve haver empenho da Mesa e dos Líderes partidários para que a Câmara delibere sobre inúmeros projetos, considerados relevantes para determinados segmentos da nossa comunidade.

Numerosas Propostas de Emenda Constitucional remanescem à espera de deliberação desse Plenário soberano, sem que, até agora, hajam sido inseridas na Ordem do Dia, até porque há necessidade de quorum qualificado de 3/5 para a respectiva aceitação.

Entre elas, figura, ainda originária de 2005, a PEC nº 487, de interesse da Defensoria Pública, consubstanciando alterações que apontam para uma ampla abrangência e melhor amplitude das prerrogativas dos cargos da aludida carreira jurídica.

Decorrido apreciado lapso de tempo, inclusive com diversas audiências públicas por parte da Comissão Especial, a matéria não chegou ainda a ser decidida pelos membros que aqui tomam assento, na condição de porta-vozes do povo brasileiro.

Após o inicio da vigência da Lei Complementar nº132/2009, pertinente às atribuições dos defensores públicos do Brasil, indispensável se tornou, assim a definição em torno da aludida proposta, como anseiam os integrantes da categoria, em todos os recantos do território nacional.

Daí o apelo que entendi de meu dever dirigir ao Presidente Michel Temer no sentido de inserir tal proposição na pauta de nossos encargos prioritários, em razão da justeza das inovações nela contidas, no curso de sua modorrenta tramitação.

Os importantes serviços da Defensoria Pública ainda mais se avigorariam a fim de que melhor estivessem ao alcance da legião imensa de carentes e necessitados em quase todas as Unidades da Federação.

O acolhimento, portanto, de PEC 487/2005 torna-se imperioso, inadiável mesmo, daqui seguindo para exame do Senado Federal antes do período de maior movimentação política no País.

MAURO BENEVIDES
Deputado Federal


Fonte: ANADEP

Apacs podem ganhar reconhecimento oficial

A importância social das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) localizadas no Estado pode ser reconhecida por lei. É o que propõe o Projeto de Lei (PL) 4.032/09, do deputado Jayro Lessa (DEM), que recebeu, nesta terça-feira (9/2/10), parecer de 1º turno favorável da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A Apac é um modelo prisional que segue uma metodologia voltada à humanização dos sentenciados, buscando sua recuperação e reinserção social. O parecer pela aprovação do projeto em sua forma original foi emitido pela deputada Maria Tereza Lara (PT). Agora, a proposição está pronta para ser discutida e votada pelo Plenário.

Durante a reunião, os deputados debateram ainda a necessidade de adoção, por parte do Estado, de mecanismos de prevenção à violência, principalmente contra a mulher. Episódios recentes de assassinatos ocorridos no Estado foram lembrados, sendo que o caso do suposto matador em série que vem atacando mulheres no bairro Industrial, em Contagem, gerou um requerimento, aprovado, da própria comissão, que vai visitar o local na próxima quinta-feira (11), às 9 horas.

Outros nove requerimentos foram aprovados durante a reunião. Dois deles também são de autoria da comissão. Um deles pede o encaminhamento de ofício à Corregedoria da Polícia Civil solicitando a apuração de denúncias feitas por um advogado contra o delegado regional de Alfenas. O outro pede informações ao secretário de Defesa Social sobre as providências tomadas pela Secretaria em relação à denúncia de fugas na cadeia pública de Várzea da Palma, encaminhada pelo Poder Judiciário local.

A comissão aprovou outros seis requerimentos do deputado Sargento Rodrigues (PDT). Ele pede a realização de uma audiência pública no distrito de Pedra Menina, em Rio Vermelho, para discutir a situação da segurança pública naquela localidade; envio de pedido de informações ao secretário de Defesa Social e ao sub-secretário de Administração Penitenciária sobre treinamentos de tiro oferecidos aos agentes de segurança penitenciária; a apuração da denúncia de delitos supostamente praticados pelo diretor afastado do presídio de Poços de Caldas; e em outros três requerimentos pede manifestações de aplauso a diversos policiais militares por sua atuação em episódios envolvendo acidente de trânsito e apreensão de drogas.

O último requerimento aprovado, da deputada Maria Tereza Lara, pede ao secretário de Segurança Pública da Bahia que apure o possível desaparecimento do professor Ricardo Luiz Venturelli Bueno, que tem família em Minas Gerais.

O deputado Tenente Lúcio (PDT) anunciou a realização de uma audiência pública da comissão em Uberlândia, no dia 2 de março, para debater formas de combater a violência na região.

Já o deputado Rômulo Veneroso (PV) propôs que o Estado faça um levantamento das denúncias de ameaça de morte existentes nos arquivos policiais e aja preventivamente. Ele lembrou o caso de uma cabeleireira assassinada recentemente em Belo Horizonte, sendo que ela já havia registrado sete denúncias contra o ex-companheiro. O deputado João Leite (PSDB) ponderou que as mulheres ameaçadas devem ser imediatamente protegidas, sendo transferidas para outro local onde tenham segurança.

Fonte: Ascom / ALMG

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Defensores Públicos são incluídos no relatório da PEC do Recesso Forense

A Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) e a Associação Nacional dos Defensores Públicos da União (ANDPU) congratulam os Senadores Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e Valter Pereira (PMDB/MS) pela inclusão dos Defensores Públicos na Proposta de Emenda Constitucional que trata do recesso forense e das férias dos magistrados, membros de Ministério Público e, agora, Defensores Públicos.

De acordo como o autor da PEC 48 de 2009, Senador Valter Pereira, “a eliminação das férias forenses não contribuiu para a qualidade da prestação jurisdicional no Brasil, pois nem beneficiou as partes e os seus advogados, nem contribuiu para a celeridade judicial”.
Na redação original, PEC previa para os magistrados e membros do Ministério Público o período de 30 dias de férias coletivas (durante o recesso) e outros trinta dias a título individual, podendo ser gozado ao logo do ano.

O próprio autor da PEC intercedeu junto ao relator da matéria, Senador Antônio Carlos Valadares, para assegurar o mesmo tratamento aos Defensores Públicos.
O Senador Antônio Carlos Valadares acolheu o pleito e destacou: “nada mais justo do que incluir os Defensores Públicos entre aqueles que trabalham na área judicial e já desfrutam de recesso anual, como juízes e membros do Ministério Público, pois todos executam funções importantes e merecem ter o recesso”.

O Senador Valadares frisou, ainda, que a “Defensoria Pública a cada dia vem conquistando o espaço merecido entre as carreiras de Estado, pela eficiência de seus membros e devotamento ao trabalho”.

Além do apoio das respectivas entidades de classe, a PEC 48/09 conta também com o apoio da OAB, que defende a volta do recesso forense, sem prejuízo da continuidade dos serviços forenses em regime de plantão.

A PEC 48/09 está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e aguarda a designação de audiência pública, requerida pelo Senador Aloísio Mercadante.

ANADEP - ANDPU

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

GAEP participa de audiência no TSE sobre voto do preso

O Grupo de Ação Estratégica Permanente em Execução Penal (GAEP) da Defensoria Pública de Minas Gerais, enviará representante para participar da audiência pública que discutirá o exercício do direito de voto pelos presos provisórios e adolescentes em medida socioeducativa de internação. A audiência acontecerá no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, no dia 22 de fevereiro.

O encontro visa definir diretrizes para que os Tribunais Regionais Eleitorais assegurarem o voto nas eleições de outubro de 2010. Para a Defensora Pública e membro do GAEP, Marina Lage Pessoa da Costa, o encontro é importante para debater o direito do preso e conhecer a realidade de outros estados. “A audiência é importante para ampliar o debate e conhecer a realidade de outros estados que já garantiram o voto do preso provisório, e ainda, levar a situação de Minas Gerais para ser debatida perante o TSE, visando o exercício de cidadania também em nosso estado”, disse.

Em janeiro deste ano, o GAEP protocolizou no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), requerimento para que sejam tomadas as providências necessárias ao exercício do direito ao voto por todos os eleitores presos provisoriamente, independentemente da unidade prisional do Estado de Minas Gerais em que estejam custodiados. Segundo Marina Lage, até esta segunda-feira (08/01), não houve resposta do TR E.

O requerimento feito pelos Defensores Públicos solicita que sejam instaladas seções eleitorais especiais dentro dos estabelecimentos prisionais, não restringindo somente aos Municípios definidos na Resolução n.º 786/2009 e Portaria n.º 222/2009, ambas do TRE/MG, sob pena de afronta aos princípios da isonomia e impessoalidade.

Atualmente, existem cerca de 150 mil presos provisórios no Brasil e algo em trono de 15.500 jovens e adolescentes em regime sócio-educativo de internação. Os dados são do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos, respectivamente. Segundo a Constituição Federal, apenas as condenações criminais definitivas resultam na suspensão dos direitos políticos.

Ascom / ADEP-MG

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010




Presidente da Associação dos Defensores Públicos do Ceará (ADPEC), Vice-Presidente da ANADEP, a Defensora Mariana Lobo trouxe aos colegas mineiros experiências inventivas, vivenciadas em longos períodos de negociação com o governo de seu estado.
Com a tranqüilidade de quem participou de uma batalha brilhante, em que as armas principais foram a criatividade, a determinação e a união da classe, de quem viu os esforços serem coroados com êxito, ela catalisou atenções na manhã desta sexta-feira, durante o I Encontro Estadual de Defensores Públicos de Minas Gerais.

De acordo com Mariana, a semente da evolução nasceu há seis anos, na Defensoria do Ceará. O salário era baixo, havia um número ínfimo de defensores e o Governo não se movia em favor da Defensoria Pública.
A decisão de ir à luta surgiu após a eleição para DPG, quando o governador, da época, nomeou o segundo colocado. Fato que, lembra Mariana, desagradou profundamente à classe.

Em reunião na associação, os Defensores cearenses decidiram montar acampamento em frente ao Palácio do Governo. “A intenção era chamar a atenção da sociedade e sensibilizar o governador. Estivemos mobilizados durante 60 dias. O governador manteve a nomeação do segundo colocado. Não conseguimos mudar o DPG, mas saímos unidos daquela experiência”, avaliou a Vice-Presidente da ANADEP.

Mariana Lobo relatou, mais adiante, outro fato que viria reforçar o espírito de luta e trabalho sistemático, experimentado em seu estado. “Trabalhamos arduamente na campanha de Cid Gomes para governador. Apresentamos projeto para a Defensoria Pública do Ceará, assumimos nosso voto. Uma vez no cargo, em entrevista a uma emissora de rádio, Cid Gomes declarou não ter compromisso algum com a Defensoria Pública”.

A presidente da ADPEC prosseguiu, com entusiasmo contagiante, reportando as estratégias desenvolvidas após a surpreendente declaração do governador. “Trabalhamos com três pilares: fizemos um link com a imprensa; produzimos um vínculo político e um vínculo com a sociedade civil”.
Com a imprensa, os defensores cearenses perceberam que não conseguiriam sucesso vendendo a pauta salarial. Investiram em campanhas educativas, tanto aquelas criadas pela própria associação de classe, quanto as iniciativas de outras instituições.

Mariana ressaltou ainda a excelente relação mantida pela Defensoria Pública do Ceará com o Ministério Público e a OAB. “Minha opinião é de que não devemos brigar com a OAB. Perder um aliado com toda a força política que a OAB tem, é complicado. A OAB é nossa grande parceira no Ceará na criação de cartilhas, outdoor, folheteria. No âmbito nacional, fico imaginando, se tivéssemos além da CONAMPE, a OAB visitando gabinetes, se posicionando contra o projeto complementar, em Brasília, seria muito difícil. Ao contrário, a OAB nos deu muita força na votação do PL 132”, enfatizou a defensora.

A exemplo do colega André Castro, Mariana Lobo não crê na eficácia da greve, ou no uso dessa terminologia. “Paralisação soa melhor, funciona. Principalmente paralisação com atendimento. Nesse caso a imprensa cobre e há ainda outro fator, mantemos a população do nosso lado, já que não os deixamos na mão. Greve soa mal, tem outro peso”, considera a defensora.

No Ceará, em cinco meses de negociação conseguiram a nomeação de 60 defensores; a criação de núcleos no interior do estado; reajuste salarial de cerca de R$ 4mil para aproximadamente R$ 11 mil.

A Defensoria Pública do Ceará conta hoje com 258 defensores. Está prestes a inaugurar sede própria e, atualmente, além de manter a política de campanhas educativas, já tem uma nova bandeira: a reestruturação.

Ascom / ADEP-MG





Abrindo sua palestra no último dia do I Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/2), o Presidente da ANADEP, André Castro contou que quando entrou na Defensoria, era questionado sobre qual era o poder do Defensor Público, uma vez que o poder dos juízes é o da sentença e dos promotores, o de denúncia. “Na verdade, o Defensor Público tem de saber que seu grande poder, é muito maior do que o de sentença ou de denúncia. É o poder de trabalhar lado a lado com a grande maioria da população brasileira, que é a destinatária dos nossos serviços e de tudo que se produz nesse país”.

Falando para um auditório lotado, André Castro afirmou que “essa aliança estreita com a população que atendemos, é nosso principal capital, nossa principal finalidade. Quanto melhor a Defensoria Pública prestar seus serviços - com mais eficiência e qualidade-, mais legitimidade alcançará no seio da sociedade e, portanto, mais fortalecida ela estará para alcançar suas reivindicações”.

Quanto a mobilização dos defensores mineiros, André lembrou que “todos sabem que não existe uma fórmula de bolo”, referindo-se aos problemas enfrentados pela Defensoria mineira. Para ele, é preciso uma mobilização total da classe e o fortalecimento da associação de classe. “Vocês tem uma associação com uma tradição de muitos anos, reconhecida nacionalmente como uma grande entidade de classe no nosso movimento nacional. A ADEP sempre teve, ao longo dos anos, e continua tendo, uma participação muito importante em Brasília”.

Castro destacou também a importância da aproximação com os destinatários do serviço da Defensoria Pública e com a sociedade civil organizada, para que estes auxiliem nas reivindicações junto ao Governo. Da mesma forma, com os parlamentares. “Em Minas Gerais a relação com o parlamento é muito boa, a ADEP inclusive foi protagonista na criação das Frentes Parlamentares da Defensoria Pública, uma iniciativa extremamente importante” ressaltou.

Quanto ao requerimento protocolado pelo deputado estadual Lafayette de Andrada (PSDB), nesta quarta-feira (3/2) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para criação do Fundo da Defensoria Pública, o presidente da ANADEP classificou como uma vitória. “Já é uma vitória dos defensores mineiros o encaminhamento do projeto de lei que cria o Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública. Um passo importantíssimo em duas vertentes: por um lado, para criar melhores condições de trabalho e atender melhor a população; por outro lado, alivia o caixa do Estado e desonera um pouco o orçamento da Defensoria Pública no que diz respeito a investimento. Facilita, inclusive, na mesa de negociações, ao se tratar da despesa com pessoal”, avaliou André Castro.

Para o presidente, a aprovação da Lei Complementar 132 é um sinal de avanço, do crescimento da Defensoria Pública, nos últimos anos. “Isso faz com que a Defensoria Pública deixe de ser aquela coitadinha que todo mundo gostava, que todo mundo sempre apoiava, mas que estava super desestruturada, mal organizada, com salários ruins, com uma legislação inadequada para atender à população”.

André Castro concluiu dizendo que a classe acordou para a necessidade de se mobilizar, lutar e com isso, está se fortalecendo.
O Presidente da ANADEP, André Castro, abriu sua palestra no último dia do I Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/2), contando que quando entrou na Defensoria, era questionado sobre qual era o poder do Defensor Público, uma vez que o poder dos juízes é o da sentença e dos promotores, o de denúncia. “Na verdade, o Defensor Público tem de saber que seu grande poder, é muito maior do que o de sentença ou de denúncia. É o poder de trabalhar lado a lado com a grande maioria da população brasileira, que é a destinatária dos nossos serviços e de tudo que se produz nesse país”.


Falando para um auditório interessado, André Castro afirmou que “essa aliança estreita com a população que atendemos, é nosso principal capital, nossa principal finalidade. Quanto melhor a Defensoria Pública prestar seus serviços - com mais eficiência e qualidade-, mais legitimidade alcançará no seio da sociedade e, portanto, mais fortalecida ela estará para alcançar suas reivindicações”.

Quanto a mobilização dos defensores mineiros, André lembrou que “todos sabem que não existe uma fórmula de bolo”, referindo-se aos problemas enfrentados pela Defensoria mineira. Para ele, é preciso uma mobilização total da classe e o fortalecimento da associação de classe. “Vocês tem uma associação com uma tradição de muitos anos, reconhecida nacionalmente como uma grande entidade de classe no nosso movimento nacional. A ADEP sempre teve, ao longo dos anos, e continua tendo, uma participação muito importante em Brasília”.

Castro destacou também a importância da aproximação com os destinatários do serviço da Defensoria Pública e com a sociedade civil organizada, para que estes auxiliem nas reivindicações junto ao Governo. Da mesma forma, com os parlamentares. “Em Minas Gerais a relação com o parlamento é muito boa, a ADEP inclusive foi protagonista na criação das Frentes Parlamentares da Defensoria Pública, uma iniciativa extremamente importante” ressaltou.

Quanto ao requerimento protocolado pelo deputado estadual Lafayette de Andrada (PSDB), nesta quarta-feira (3/2) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para criação do Fundo da Defensoria Pública, o presidente da ANADEP classificou como uma vitória. “Já é uma vitória dos defensores mineiros o encaminhamento do projeto de lei que cria o Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública. Um passo importantíssimo em duas vertentes: por um lado, para criar melhores condições de trabalho e atender melhor a população; por outro lado, alivia o caixa do Estado e desonera um pouco o orçamento da Defensoria Pública no que diz respeito a investimento. Facilita, inclusive, na mesa de negociações, ao se tratar da despesa com pessoal”, avaliou André Castro.

Para o presidente, a aprovação da Lei Complementar 132 é um sinal de avanço, do crescimento da Defensoria Pública nos últimos anos. “Isso faz com que a Defensoria Pública deixe de ser aquela coitadinha que todo mundo gostava e sempre apoiava, mas que estava super desestruturada, mal organizada, com salários ruins, com uma legislação inadequada para atender à população”.

André Castro concluiu dizendo que a classe acordou para a necessidade de se mobilizar, lutar e com isso, está se fortalecendo.

Ascom/ ADEP-MG

Trabalho de profissional


O estúdio montado na sede da ADEP-MG, em Belo Horizonte, esteve movimentado nos dois dias do I Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais.

Com todos os apetrechos e equipamentos necessários, uma maquiadora e uma fotógrafa produziram as fotos que serão usadas nas carteiras da ANADEP.

Ascom / ADEP-MG

Jornal da Manhã: Defensoria Pública paralisa atividades

Defensoria Pública de Uberaba entrou em greve ontem e terá as atividades paralisadas até sexta-feira (5), de acordo com o coordenador Fabrízio de Moraes Barros Mussolin. Exigência é pela melhoria na estrutura da instituição, além de mudanças no plano de carreira dos funcionários. Em Uberaba são 15 defensores públicos para atender cerca de 200 pessoas por dia, o que deixa os funcionários com uma carga de trabalho superior à exigida pelo cargo.

Fonte: Jornal da Manhã

Muriaé: Defensoria paralisa atividades

Foto Silvana Alves

A Defensoria Pública de Muriaé passou a semana com suas atividades paralisadas. Somente o atendimento de urgência como prisão em flagrante, medicamentos está tendo andamento. A decisão sobre uma greve definitiva sai nesta sexta-feira. Assim como em todo o estado, a Defensoria de Muriaé pede ao Governo de Minas, mais atenção com o salário da classe, melhor infraestrutura, e com relação a grande demanda que sobrecarrega os defensores.

A Comarca de Muriaé conta com cinco defensores que trabalham em média por mês 2.500 processos. Em todo o estado de Minas Gerais foram feitos no ano passado 1.200.000 atendimentos pelos 462 defensores. Segundo a Associação dos Defensores de Minas Gerais, o ideal para cumprir a Lei e dar conta da grande demanda, seria 1.200 profissionais. As causas mais comuns da Defensoria de Muriaé que tem a função de prestar atendimento jurídico gratuitamente aos cidadãos mais carentes, são de Família, Criminal e ações relacionadas a Medicamentos, conforme informou o defensor público Dr. André Luiz Campos Vieira.

UOL: Ação exige que presos com transtornos mentais sejam transferidos a centros especializados em MG

A Defensoria Pública de Minas Gerais ajuizou ação civil pública nesta semana contra o Estado de Minas Gerais exigindo que 176 presos portadores de transtornos mentais sejam transferidos de cadeias públicas, penitenciárias ou presídios no interior do Estado a centros especializados em no máximo 30 dias. Segundo a ação, esse grupo terá de ser transferido para hospitais públicos do Estado e, posteriormente, alocado em “residências terapêuticas”.

O documento assinado por cinco defensores públicos e ajuizado na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte ainda quer proibir o Estado de aceitar novos presos acometidos dessa patologia nas unidades prisionais convencionais de Minas Gerais. Ainda são exigidos R$ 10 milhões por danos morais coletivos a serem revertidos para um denominado fundo de direitos difusos (que reaplicaria esse valor em políticas que visem a melhoria do tratamento dispensado a pacientes). Por fim, a ação pede a aplicação de multa diária de R$ 5.000 ao Estado, em caso de descumprimento da ordem judicial, para cada preso flagrado nessa situação.

Segundo Fabiano Torres Bastos, coordenador do Gaep (Grupo de Ação Estratégica Permanente em Execução Penal), existem dois locais no Estado que recebem esse contingente: um localizado na cidade de Barbacena (Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz) e o outro em Juiz de Fora (Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa). Para ele, no entanto, nem mesmo essas unidades são consideradas adequadas para despender tratamento eficaz ao portador de transtorno mental que tenha cometido crime.

“O mais premente é retirar esses 176 presos desses locais inadequados. Essas pessoas têm de ser encaradas sobre o prisma da questão de saúde, e não de segurança pública. A nossa intenção, em um segundo momento, é que esses locais sejam fechados”, disse o defensor público, que citou as leis nº 10.216/2004 (Federal) e a de nº. 11.802/1995 (Estadual) criadas para resguardar os direitos de apenados nessa situação.

De acordo com ele, de forma paliativa, os detentos confinados em presídios convencionais poderiam ser alocados em hospitais públicos do Estado que, por lei, conforme o defensor, têm de reservar 10% do total de leitos a pacientes nessa condição. “Até que essa rede de assistência à saúde mental esteja funcionando a contento, em uma segunda fase,”, acrescentou.

Segundo Bastos, existe em Minas Gerais uma lista contendo, no total, 584 nomes em lista de espera por vaga nesses dois locais (já incluídos os 176 presos que estão nas unidades prisionais).

“Além dos 176 presos, ainda existem 408 pessoas que estão em hospitais de custódia, o que também não é o ideal”, explica.

Residências terapêuticas

Pare ele, o adequado seria transferir para as residências terapêuticas, munidas de equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, todos os presos com transtorno mentais que receberam a chamada “medida de segurança” pelo Poder Judiciário (por serem considerados ininputáveis), que pode ser de internação ou tratamento ambulatorial.

“Nesse cenário, nós já não estamos exigindo prazo para a construção das residências terapêuticas que, evidentemente, demandariam tempo maior para a edificação delas. Poderiam também ser criados os centros psicossociais, mas depende de o Estado implementar isso como política pública ”, informou.

Segundo o defensor, a segurança a ser feita nesses locais dependeria do grau de agressividade do interno.

Exemplos

O defensor exemplifica a situação com relatos de casos colhidos em localidades de Minas Gerais. Segundo ele, em alguns locais não há nem medicamento fornecido ao preso com transtorno mental.

“Os próprios presos não se sentem confortáveis convivendo com os portadores de transtornos mentais. Na ação proposta, nós citamos dois casos. Em um deles, os presos relataram que o colega de cela comeu uma barra de sabão, em seguida vomitou a barra e tornou a ingeri-la, além de comer pedaços do colchão. No segundo caso, o preso defecava em todos os cantos da cela e se masturbava na frente dos outros detentos. Isso gera transtornos e situações que podem acarretar violência”, salientou.

Outro exemplo descrito por ele retrata a situação de uma mulher que há 20 anos está internada em Barbacena. Segundo ele, ela cometeu ato classificado como “lesões leves’, o que implicaria em uma sentença, em situação normal, de pena a ser cumprida no prazo de três meses a um ano de detenção.

Bastos disse que, anterior à ação, já havia procurado a Secretaria de Estado de Defesa Social, que se prontificou a tentar resolver o problema, mas, segundo ele, de forma ainda incipiente.

“Eles não estavam dando muita atenção a esse pedido imediato nosso para a retirada desses 176 presos desses locais. Houve até a formação de um grupo para analisar a situação de Juiz de Fora e Barbacena, com a intenção da retirada desse pessoal de lá, mas acenaram com a construção de casas residências para somente 80 presos, o que não atenderia a demanda. A gente não pode esperar mais”, declarou. Ele acrescentou que o Ministério Público Estadual também será acionado.

Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) afirmou desconhecer a ação proposta pela Defensoria Pública de Minas Gerais. No entanto, o informe relata que: “está em curso o Plano Operativo Estadual de Atenção à Saúde da População Prisional de Minas Gerais, que tem o objetivo de adequar a portaria interministerial 1777/2003, que prevê atenção e atendimento adequado, em todos os âmbitos, à população prisional, incluindo os presos com sofrimento mental”, traz o documento.

Ainda de acordo com a nota, a própria Defensoria Pública foi convidada a participar da elaboração do plano, que ainda conta com o envolvimento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O registro não faz menção à suposta lista de espera por vagas.

Fonte: UOL

Site do deputado Adelmo Carneiro Leão (PT): Defensores Públicos fazem paralisação por melhores salários e condições de trabalho em Minas

Os Defensores Públicos de Minas Gerais começaram o ano com uma semana de paralisação, que teve início na segunda, 1/2, e vai até sexta, 5/2. Eles reivindicam que o governo estadual invista na Defensoria Pública, órgão que presta assistência jurídica gratuita aos pobres. Em diagnóstico divulgado no final do ano passado, em mais uma das diversas manifestações da categoria, ficou evidente que o investimento do governo Aécio no órgão é insuficiente.

Além dos investimentos, o presidente da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep), Felipe Soledade, acrescenta a necessidade de contratação de novos defensores e a equiparação salarial com o Ministério Público Estadual.

Os defensores públicos estão reunidos em Belo Horizonte no 1º Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais, para avaliar a mobilização e encaminhar novas ações para fortalecer a Defensoria Pública. Até sexta-feira, a assistência jurídica é feita apenas para atendimentos aos casos de urgência com pensão alimentícia, autos de prisão em flagrante e medicamento.

Portal Inter TV: Defensores fazem Paralisação de advertência no Vale do Mucuri

Até sexta -feira, são atendidos somente os casos de urgência

A Defensoria Pública de Teófilo Otoni só atende casos de urgência. A paralisação será até a próxima sexta-feira e é realizada em todo Estado. A melhora do salário estão entre as reivindicações. Eles reclamam que o valor pago seria inferior aos de outros estados, se comparado ao pafo na Bahia por exemplo.Os defensores atendem a processos de 9 varas da comarca de Teófilo Otoni, composta por 7 cidades. Mas o número ideal, segundo a coordenadoria, seria pelo menos 12.

As propostas foram apresentadas e agora eles aguardam uma posição do governo. Em Montes Claros a paralisação não foi aderida. Segundo a Defensoria Pública, porque a maioria dos profissionais está em férias.

Assista o vídeo, clique aqui.

Ascom / ADEP-MG

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

I Encontro Estadual discute LC 132 e experiências regionais

Com clima de atenção e expectativa de agregar conhecimento, começou nesta quinta-feira (04/02), o I Encontro Estadual dos Defensores Públicos, realizado pela ADEP-MG. O evento reuniu Defensores de todo estado para discutir as inovações da LC 132 e experiências regionais.

Na abertura do evento, o Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, agradeceu a presença dos Defensores Públicos e convidou para compor a mesa, o Corregedor-Geral da Defensoria Pública, Marcelo Tadeu e o Defensor Público Leandro Coelho de Carvalho, que participou das discussões da primeira palestra, ministrada pelo Defensor Público e membro do Conselho Superior, Glauco David. Com o tema “Alterações na Lei 65 em virtude da Lei 132”, Glauco David trouxe reflexões feitas a partir de seus estudos sobre as novas aplicabilidades e inovações da LC 132, que organiza a Defensoria Pública no país, sancionada em outubro de 2009.

No início da tarde o Presidente Felipe Soledade discutiu o “Diagnóstico da Defensoria Pública Mineira”, no qual avaliou os dados apresentados e destacou a importância de levar o diagnóstico também as instituições de ensino. O presidente pontuou a criação da Ouvidoria, do Fundo da Defensoria Pública, da falta de informação sobre gastos com advogados dativos e a mobilização que os Defensores realizam esta semana. “A gente conseguiu uma fórmula menos desgastante, mas com intensidade muito boa”, relatou Felipe Soledade.

Também presente, o vice-presidente da ADEP-MG, Flávio Lelles, enfatizou a importância da configuração cênica no júri que, com a nova lei, traz respeito à Defensoria frente a outros órgãos. “Isso demonstra uma respeitabilidade com a Instituição”, disse Flávio Lelles e convocou os Defensores a tomarem posse dessa nova composição.

Na palestra seguinte, o ex-presidente da Associação dos Defensores Públicos do Rio Grande do Sul, Cristiano Heerdt, trouxe as experiências vivenciadas pelos Defensores de seu estado na luta por melhores condições. O Defensor Público iniciou refazendo a trajetória da criação e das lutas da Defensoria Pública gaúcha. Segundo ele, na busca por aumento de verba e subsídio para Defensoria, foi realizada uma greve de 52 dias em 2008, uma experiência que trouxe conseqüência. “O Governo endureceu e fechou o canal que tínhamos de negociação”, relatou. As conversações só foram retomadas com a suspensão da greve e os objetivos, aos poucos, foram alcançados por meio de muito diálogo e atuação política.

Cristiano Heerdt é enfático ao dizer que o Defensor Público deve se fazer presente em discussões e atuações políticas. “O Defensor tem que estar em contato com lideranças municipais e estaduais. Nosso apelo social é muito grande, mas não resolve tudo”, disse.
A união da classe e confiabilidade em suas lideranças também foi tratada pelo Defensor Público.

O encontro segue nesta sexta-feira feira a partir das 10h da manhã e terá como palestrante o Presidente da ANADEP, André Castro, que irá falar sobre o “Processo de construção da Lei Complementar 132”. Também estará presente a Vice-presidente da ANADEP, Mariana Lobo, que também tratará de “Experiências Regionais” no Ceará. Às 14 horas haverá Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Ascom/ ADEP-MG

ADEP/MG inaugura retrato de ex-presidente

Com a presença de Defensores Públicos de várias regiões do estado, a diretoria da ADEP/MG inaugurou o retrato do ex-presidente Eduardo Cyrino Generoso.
Num discurso emocionante e emocionado, Generoso lembrou os grandes desafios enfrentados na sua gestão, uma das mais difíceis na história recente da associação. Citou o apoio da família, lembrou que cresceu com a Defensoria, que conheceu na convivência com a tia, Cleonice Cyrino, hoje, defensora aposentada. “Eu conheci a Defensoria Pública de tia Cleonice. Na nomeação dela, na foto publicada no Diário Oficial do Estado (Minas Gerais), lá estou, ao seu lado, com nove anos de idade”, contou sob o olhar embevecido de amigos e familiares.

Sempre presente e solidário nas ações desenvolvidas pela ADEP/MG, ao longo dos anos, Eduardo Generoso, que também ocupou a vice-presidência da ANADEP, disse que, tudo na vida tem seu tempo. “Eu tive meu momento na ADEP. Acredito que dei o melhor que eu pude dar da minha vida, da minha saúde, da minha capacidade intelectual e, entre erros e acertos, conseguimos chegar até o final, num turbilhão de problemas, mas a gente chegou, e fechou o mandato entregando a ADEP ao novo presidente Dr. Felipe Soledade que vem conduzindo muito bem a nova gestão”, ressaltou agradecendo ainda o apoio, de sua diretoria, enfatizando o trabalho, a força e determinação de sua vice-presidente Marolinta Dutra.

Após a solenidade de inauguração, o Defensor Público Geral Belmar Azze Ramos disse que toda instituição, entidade de classe, sempre almeja um futuro, mas de olho no passado, e o passado não pode ser renegado. “Todos os presidentes que aqui passaram, tiveram sua parcela de contribuição na construção de uma entidade, de uma associação de classe, como é a ADEP, que não obstante com muita luta conseguiu com certeza muitas vitórias”

Ascom / ADEP-MG

Defensores Públicos prestam homenagem à Deputados Federais

Os Deputados Federais Bonifácio de Andrada (PSDB), Jô Moraes (PCdoB) e Paulo Abi-Ackel (PSDB), foram homenageados nesta quarta-feira (3/2), em solenidade na sede da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, em Belo Horizonte.A iniciativa da ADEP/MG teve por finalidade agradecer o apoio empenhado durante todo o processo de tramitação no Congresso Nacional, do Projeto de Lei que Organiza a Defensoria Pública.

Os parlamentares mineiros tiveram participação expressiva no processo que culminou com a sanção da LC 137 pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2009. Em virtude de compromissos políticos, os parlamentares enviaram representantes que receberam a placa de homenagem.

Representando a Deputada Jô Moraes, a assessora política Maria Izabel Vieira disse que “a deputada sempre delegou uma importância muito grande à Defensoria, por acreditar que não há democracia real, sólida, sem que o cidadão tenha acesso à Justiça. A deputada sempre defendeu a Defensoria Pública, sempre esteve à frente das bandeiras defendidas pelos Defensores Públicos, porque não se constrói uma sociedade justa, sem que a população mais carente tenha esse acesso pleno à Justiça”.

Chefe de gabinete do Deputado Paulo Abi-Ackel, Luigi D’Angelo afirmou que “o deputado Paulo Abi-Ackel é um incansável batalhador pela melhoria da Defensoria Pública, porque tem a certeza que a única forma de facilitar o acesso à justiça das pessoas mais necessitadas é a instituição Defensoria Pública. Por outro lado, a única forma de valorizar a Defensoria é cuidando para que a sua organização seja cada vez mais eficaz e mais moderna. O deputado vê com bons olhos a evolução, mas acredita que ainda é preciso fazer muito e está sempre disposto a atuar nesse sentido”, disse Luigi.

O Deputado Estadual Lafayette de Andrada foi o representante de seu pai, o Deputado Federal Bonifácio de Andrada. Apontado pelo Presidente da ADEP/MG, Felipe Soledade, como um dos defensores da Defensoria Pública, Lafayette Andrada evocou a Inconfidência Mineira, para dizer que o primeiro defensor público do Brasil surgiu em Minas, em brilhante defesa dos inconfidentes.

A diretora social da ADEP/MG, Therezinha Aparecida de Souza fez a entrega da placa ao representante do Deputado Paulo Abi-Ackel. O diretor secretário Eduardo Cavalieri Pinheiro fez a entrega a Maria Izabel Vieira. O Deputado Lafayette Andrade recebeu de Eduardo Generoso a homenagem ao seu pai.

“Essa homenagem aos deputados acontece em virtude de fatos concretos, não se trata de uma simples manifestação política”, destacou o presidente da ADEP/MG, Felipe Soledade.

Ascom / ADEP-MG