terça-feira, 29 de novembro de 2011

ADEP-MG comemora mais uma vitória: Senado aprova PLS 225/11

O Plenário do Senado aprovou na tarde desta terça-feira (29/11) com 57 votos favoráveis e apenas quatro contrários o PLS 225/11, projeto de autoria do senador José Pimentel (PT/CE) que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, adequando-a às autonomias administrativa, financeira e orçamentária asseguradas às Defensorias Públicas pela EC-45 e fixando, gradativamente, o limite de 2% da receita corrente líquida do Estado para gasto com pessoal, independente do limite do Poder Executivo.

O projeto foi proposto pelo senador José Pimentel (PT-CE) e relatado pelos senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Benedito de Lira (PP-AL). Ele também altera artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000) para inserir as Defensorias nos limites de gastos com pessoal previstos por essa lei.

De Brasília, Felipe Soledade telefonou à ADEP-MG comentando a importante vitória alcançada nesta tarde que ele credita à união de esforços da ANADEP, Associações de Defensores Públicos de todo o país e Defensorias Públicas. “A aprovação do PLS 225/11 representa um passo importantíssimo rumo a estruturação e consolidação das Defensorias Públicas em todo o Brasil. Estamos muito gratos aos senadores mineiros, Aécio Neves (PSDB), Clésio Andrade (PR ) e Zezé Perrela (PDT ) que nos apoiaram nessa importante missão”, destacou o presidente da ADEP-MG.

Também estiveram em Brasília nesta terça-feira, o diretor jurídico da ADEP-MG, Fernando Campelo Martelleto e a diretora de assuntos institucionais Therezinha Aparecida de Souza. Os diretores estiveram ao lado do presidente e acompanharam durante todo dia a tramitação do projeto.

Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública da Comarca de Santos Dumont participa da Semana da Conciliação







A Defensoria Pública de Santos Dumont vem participando ativamente da Semana da Conciliação, que acontece entre os dias 28/11 e 02/12 naquele município. Somente no primeiro dia de conciliação, foram realizadas 27 audiências no Juizado Especial Criminal e 03 audiências na Central de Conciliação com a presença do Defensor Público, Geraldo Magela Metri Pinto.

Na terça-feira (29/11), a Defensoria Pública participou de oito audiências na Central de Conciliação (Família) e 17 audiências de Conciliação (Lei Maria da Penha - Lei nº: 11.340/06), acompanhando seus assistidos durante todo o dia.

“Os interessados em saber mais sobre os seus direitos podem procurar a Defensoria Pública, onde os atenderemos de forma esclarecedora sobre qualquer dúvida, efetivando assim o direito daqueles que precisam e visando sempre o melhor para os assistidos”, avisa o Defensor Público de Santos Dumont, Geraldo Metri.

Cartilhas "Defensor Público ao lado do Idoso" e sobre a "Lei Maria da Penha", produzidas pela ADEP-MG, estão sendo distribuídas no Fórum local e no Juizado Especial.


Ascom /ADEP-MG

Nudem de Varginha realiza campanha de enfrentamento a violência contra mulher







No dia 25 de novembro é comemorado Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. Para marcar o dia, o Nudem da Defensoria Pública de Varginha realizou uma ação de orientação a mulheres que passavam pelo Calçadão da Wenceslau Braz, na região central da cidade. Cartilhas sobre a Lei Maria da Penha e sobre Pagamentos, produzidas pela ADEP-MG, foram distribuídas na ocasião.

Durante o evento foi realizada uma pesquisa com cem mulheres, que revelou que, 60% das entrevistadas conhecem mulheres que foram vítimas de violência doméstica e 94% já ouviram falar da Lei Maria da Penha. Porém, 61% não sabem da existência do telefone Ligue 180, que é a Central de Atendimento à Mulher vítima de violência doméstica e familiar.

“O evento foi muito importante, pois além de dar publicidade à Lei Maria da Penha, constatamos que a maior parte da população possui, hoje, mais informações e conhecimentos de seus direitos e deveres”, destacou a Coordenadora do Nudem, Defensora Pública Priscilla Angélica do Nascimento.

ASCOM / ADEP-MG

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ADEP-MG acompanha em Brasília tramitação de projetos que beneficiam o Defensor Público

Pronto para votação no Senado nesta terça-feira, 29 de novembro o PLS 225/11, de autoria do Senador José Pimentel (PT/CE) que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, adequando-a às autonomias administrativa, financeira e orçamentária asseguradas às Defensorias Públicas pela EC-45 e fixa, gradativamente, o limite de 2% da receita corrente líquida do Estado para gasto com pessoal, independente do limite do Poder Executivo.

O presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, que vem acompanhando passo a passo a tramitação do projeto, estará em Brasília e percorrerá mais uma vez os gabinetes dos senadores, em busca do apoio que garantirá a votação e a aprovação do projeto.

Na oportunidade a ADEP-MG também deverá visitar a Câmara dos Deputados onde é aguardada a aprovação na CCJ, em caráter terminativo, do PL 7412/10, de autoria do Deputado José Otávio Germano (PP/RS).

O PL 7412/10 estabelece a distribuição, entre as instituições do sistema de Justiça, dos rendimentos dos depósitos judiciais excedentes aos pagos aos beneficiários dos depósitos. Pela proposta aprovada, 77% dos rendimentos seriam destinados aos Tribunais de Justiça, 10% aos Ministérios Públicos, 10% às Defensorias Públicas e 3% às Procuradorias dos Estados. Com a aprovação na Câmara, o projeto seguirá para o Senado.

O Líder da Minoria na Câmara, Deputado Paulo Abi-Ackel , do PSDB de Minas, protocolou, também no dia 23, um recurso ao plenário, subscrito por 60 deputados.

Além do presidente, estarão representando a ADEP-MG o diretor jurídico Fernando Campelo Martelleto e a diretora de assuntos institucionais Therezinha Aparecida de Souza.

Ascom / ADEP-MG

ADEP-MG distribui agenda para associados

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais tem mais um presente para o seu associado. Trata-se de uma agenda que, além de ajudar o Defensor Público a organizar os compromissos para 2012, traz em suas primeiras páginas as empresas que mantém convênio com a associação para oferecer serviços de qualidade com valores diferenciados aos Defensores Públicos associados e seus dependentes.

Coordenada e produzida pela gestora de convênios da ADEP-MG, a editora Sem Fronteiras, a agenda tem acabamento de luxo e diagramação moderna.

Os Defensores Públicos da Região Metropolitana de Belo Horizonte podem retirar sua agenda 2012 na sede da ADEP-MG (Rua Araguari, 358 – Pilotis, Barro Preto). Já aqueles lotados no interior do estado e os aposentados, receberão via correios.



Cristiano Assis, Diretor Geral da Sem Fronteiras entrega oficalmente a agenda ao Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade




A Defensora Pública Riane Soares Lopes é a primeira associada a receber a agenda da ADEP-MG

Ascom / ADEP-MG

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Defensoria Pública consegue liminar que garante tratamento médico em domicílio

A Defensoria Especializada da Infância e Juventude Cível de Belo Horizonte conseguiu liminar favorável que obriga uma operadora de planos de saúde a fornecer a uma adolescente os insumos e medicamentos necessários ao tratamento de trasqueotomia. Além disso, a adolescente deverá ser acompanhada em casa por um fisioterapeuta.

A adolescente, que possui a Síndrome de Angelman, estava incluso no sistema Home Care, um sistema de atendimento médico domiciliar. Porém, não eram oferecidos os medicamentos necessários.

O pedido da Defensoria também inclui o reembolso dos valores pagos pelos pais da adolescente com os gastos feitos com medicamentos e insumos antes da liminar e ainda o pagamento de indenização por danos morais no valor correspondente a uma anuidade do plano de saúde. O pedido ainda terá seu mérito apreciado.

“O pai da adolescente ligou para Defensoria nesta sexta-feira (25/11) para agradecer o trabalho desenvolvido e avisar que os medicamentos já chegaram em casa para o tratamento da filha”, informou o Coordenador da Defensoria da Infância e Juventude, Wellerson Eduardo da Silva Corrêa Defensor .



Ascom / ADEP-MG

Projeto da Defensoria Pública de Minas garante atendimento jurídico aos presos no estado

Lançado oficialmente nesta sexta-feira (25/11), às 10h30, o Projeto Libertas Quae Sera Tamem, uma parceria entre a Defensoria Pública de Minas Gerais e o Ministério da Justiça. O projeto visa estruturar as Defensorias Especializadas em Execução Penal para prestar assistência jurídica integral e gratuita aos presos condenados e provisórios de Minas Gerais. Além disso, o Libertas vai prestar assistência aos familiares e fiscalizar o cumprimento dos direitos previstos na Legislação.


Além da defensora Pública-Geral, Andréa Abritta Garzon Tonet, participaram do evento o secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Marcelo Vieira de Campos, e a ouvidora do Sistema Penitenciário, Marlene Alves de Almeida Silva.

Defensoria Pública de São João Del Rei consegue aplicação de princípio de insignificância

O trabalho do Defensor Público de São João Del Rei Wilson Hallak Rocha, por meio de uma apelação, conseguiu mudar a decisão do juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca que condenou um assistido a um ano e nove meses de reclusão no regime semiaberto pelo furto de um aparelho de DVD avaliado em R$ 80,00. O acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reconheceu o pedido da Defensoria Pública, reformando a sentença e aplicando ao caso o princípio da insignificância.

Em abril de 2008 na cidade de Santa Cruz de Minas, na comarca de São João Del Rei, T.S furtou um DVD player, marca Philips, modelo 625, avaliado no valor de R$ 80,00. Em fevereiro de 2011, o assistido foi condenado a uma ano e seis meses de reclusão no regime semiaberto e 30 dias-multa, no valor de 1/3 0 do salário mínimo.

A decisão do TJMG reduziu a pena aplicada para um ano e três meses de reclusão, e 25 dias-multa, no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos, bem como para isentar o recorrente do pagamento das custas processuais.

Ascom / ADEP-MG

Projeto Libertas é destaque no Chamada Geral da Rádio Itatiaia




O programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta quinta-feira (24/11), discutiu o projeto “Libertas Quae Sera Tamem”, parceria entre a Defensoria Pública e Ministério da Justiça. O Coordenador do Libertas, Defensor Público Guilherme Tinti de Paiva e o Coordenador de Projetos da Defensoria Pública, Defensor Público Rafael Boechat, estiveram no programa.

O lançamento oficial do projeto “Libertas Quae Sera Tamem” acontece nesta sexta-feira (25), às 10:30 horas, no Salão Nobre (3º andar) da Defensoria Pública de Minas Gerais.

O programa

O jornalista Eduardo Costa conduz o programa que ao longo dos dez anos de sua existência vem liderando a audiência no horário de 13 às 14 horas. Questões de segurança, trânsito, política, saúde, trabalho e comportamento recheiam a pauta do programa que conta com a participação do público e recebe convidados.

A emissora

A Rádio Itatiaia, transmitida pelas freqüências 610 kHz – AM e 95,7 MHz – FM é a principal emissora radiofônica do estado e está entre as cinco mais importantes do Brasil. No ar desde 1952, conta com uma programação voltada para esportes e sempre presente na cobertura de grandes eventos, jornalismo, prestação de serviços e entretenimento. Fundada pelo jornalista e radialista Januário Laurindo Carneiro (1928/1994), a Itatiaia AM/FM é a principal rádio da Rede Itatiaia, que conta com mais quatro emissoras no interior do Estado (Ouro Preto, Varginha, Juiz de Fora e Montes Claros). A programação integral é retransmitida pelo canal 411 de rádio da Sky, e pode ser acessada de qualquer lugar do mundo pelo site: www.itatiaia.com.br e também por aplicativos no Iphone.



Confira neste link http://goo.gl/QB0Ki as participações anteriores dos Defensores Públicos no programa Chamada Geral.










Ascom / ADEP-MG

X Congresso Nacional dos Defensores Públicos

A ADEP-MG disponibiliza as fotos do X Congresso Nacional dos Defensores Públicos, ocorrido entre os dias 15 a 18 de novembro de 2011, em Natal, Rio Grande do Norte. No Flirck da ADEP-MG você poderá fazer o download das imagens.

Para baixar as imagens, clique na foto. Acima da foto há opção Ações, que abrirá diversas opções ao ser clicado. Acesse a opção VER TODOS OS TAMANHOS, que abrirá outra janela onde aparecerá a opção FAZER DOWNLOAD DO TAMANHO ___ DESTA FOTO, escolha o tamanho, clique na opção e baixe o arquivo.

Veja as fotos no link http://flic.kr/ps/QCiqY

CGU e CGE convida Defensores para o Dia Internacional contra a Corrupção

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizarão no próximo dia 28/11, no Teatro do Centro Universitário UNI-BH, às 13 horas, a solenidade de encerramento da Mobilização Mineira em apoio ao Dia Internacional Contra a Corrupção. A Controladoria-Geral do Estado convida os Defensores Públicos para participar da ação.

O evento concluirá o calendário de palestras que aconteceram durante este mês de novembro em parceria com Faculdades de Direito e de Administração Pública de Minas Gerais. O objetivo central é difundir a temática perante toda a sociedade envolvendo-os envolvendo-a em um esforço comum para se multiplicarem os debates sobre ética, transparência e ações de prevenção à corrupção.

Autoridades, alunos de Instituições de Ensino Superior, servidores públicos e integrantes de Instituições parceiras participam das discussões com os palestrantes.

A organização do evento no âmbito da CGE é de responsabilidade da Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência, com apoio da Superintendência de Suporte à Prevenção e ao Combate à Corrupção com a colaboração da CGU.



Serviço

Data: 28/11/2011

Local: Teatro do Centro Universitário UNI-BH - Rua Diamantina, 463 - Lagoinha/BH

As inscrições poderão ser feitas através do e-mail: semana@controladoriageral.mg.gov.br até o dia 24/11/11. Todos os participantes receberão Certificado. A programação completa está no site da CGE/MG.



Mais informações no site http://www.controladoriageral.mg.gov.br/

Defensora Pública participa do Programa Inconfidências Mineiras

A Coordenadora da Defensoria Especializada, Cleide Aparecida Nepomuceno, participou do programa Palavra Ética, veiculado pela TV Comunitária de Belo Horizonte - TVC/BH. A Defensora Pública falou sobre o trabalho da Defensoria Pública e comentou a atuação do Direitos Humanos nas comunidade Dandara, Camilo Torres, Quilombolas, e ainda sobre população de rua e artesãos de rua.

Veja a entrevista




Ascom/ ADEP-MG

ADEP-MG discute vantagens pessoais com Administração





A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, representada pela Defensoria Pública de Assuntos Institucionais, Therezinha Aparecida de Souza, se reuniu na tarde desta quinta-feira (22/11) com a Sub-Defensora Pública Geral, Ana Cláudia da Silva Alexandre, que representou a Defensora Pública Geral, Andréa Tonet. Em pauta o pagamento das vantagens pessoais.

A reunião contou também com a presença das Defensoras Públicas aposentadas, Maria das Graças Queiroga Pinho e Madalena Sofia Queiroga Pinho e ainda do advogado da ADEP-MG, Marcelo Miranda Parreira.

A Defensora Pública Therezinha Souza lembrou que há um parecer favorável da Administração em favor do pagamento das vantagens, avaliação esta solicitada pelo Governo. Desta forma, a Defensora solicitou informações sobre a atual situação dos pagamentos.

A Sub-Defensora Pública reafirmou que da parte da Administração Superior o pagamento das vantagens é totalmente favorável, porém, lembrou que é necessário orçamento para estes pagamentos. “A ideia da vantagem já é absorvida pela Defensoria Pública, uma vez que há o reconhecimento pelo Conselho Superior. O problema é a questão orçamentária”, disse a Defensora. De acordo com Ana Cláudia Alexandre, orçamento previsto para pagamento de pessoal da Defensoria Pública em 2012 , já é o mínimo possível.


Ainda os recursos


O advogado da ADEP-MG, Marcelo Miranda Parreira, lembrou que um grupo integrado por três defensoras públicas ingressou na justiça pleiteando pagamento das vantagens e alertou: “uma decisão contrária daquela do judiciário derruba o parecer favorável do Conselho Superior da Defensoria Pública, prejudicando toda classe”.

A diretora de Assuntos Institucionais da ADEP-MG, levantou a hipótese de que, para que os pagamentos ocorressem dependeria da vontade política do Governador em encaminhar suplementação ao orçamento da Defensoria Pública ainda este ano. Outra alternativa seria a aprovação do projeto que tramitam no Congresso Nacional que garantiriam um percentual orçamentário para as Defensorias de todo Brasil, desde que fosse constada a sua vigência a partir do próximo ano.

De acordo com a última hipótese, a Sub-Defensora frisou que esta seria a opção mais viável, uma vez que Defensoria Pública poderia gerir seus recursos.



Ascom / ADEP-MG

Festa de Confraternização 2011



Tudo pronto para a festa de confraternização dos Defensores Públicos que este ano acontece no dia 9 de dezembro, de 22 às 4 horas, na casa de festas Imperador (Avenida do Contorno, 8657, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte). Clique aqui e veja o mapa do local

Os convites já estão sendo expedidos e os ingressos encontram-se à disposição do interessado na sede da ADEP-MG (Rua Araguari, 358-Pilotis- Barro Preto- Belo Horizonte) .

Associado não pagará pelo ingresso que custará R$ 50,00 para o seu acompanhante. Já os Defensores não associados e seus respectivos acompanhantes pagarão o valor de R$ 100,00 cada. Para estagiários e funcionários o preço é de R$ 50,00.

Lembrando que os ingressos, limitados a apenas um acompanhante, deverão ser retirados até o dia 02 de dezembro na ADEP-MG.

AGE

No mesmo dia, haverá Assembleia Geral Extraordinária da classe na sede atual da ADEP- MG à Rua Araguari, 358 – Pilotis. A Associação arcará com as despesas de deslocamento e hospedagem para os Defensores associados lotados no interior, mediante a solicitação prévia pelo e-mail adep.minas@gmail.com .Para validar o pedido de reembolso é necessário assinar a lista de presença na AGE.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

XI Congresso Nacional de Defensores Públicos acontecerá em 2013 no estado do Espírito Santo

O Estado do Espírito Santo foi o escolhido, durante a Assembleia Geral da ANADEP, para sediar o XI Congresso Nacional de Defensores Públicos, que será realizado em 2013.

Localizado na porção oriental do Sudeste, o Espírito Santo faz fronteira com a Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais e tem uma população de cerca de 3.200 habitantes fixados em 77 municípios. Em todo o estado, apenas 38 das 78 comarcas existentes contam com assistência dos 179 defensores públicos - incluindo servidores em férias e afastados- .

Para o Presidente da Associação dos Defensores Públicos do Espírito Santo, Eliseu Víctor Sousa, "o congresso é uma oportunidade para sensibilizar o Governo do Estado da importância de se investir na Defensoria Pública e, principalmente, promover a valorização da categoria, evitando a constante evasão de defensores para outras carreiras jurídicas".

No ano de 2012, ao invés do Congresso Nacional, será realizado em Fortaleza/CE o V Congresso da Associação Interamericana de Defensorias Públicas (AIDEF), que reunirá Defensores Públicos de todo o continente americano. Esta será a segunda edição do Congresso Interamericano a se realizar no Brasil. O primeiro, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2003, foi o Congresso de fundação da AIDEF.

Ascom ADEP-MG

Senador conclama defensores a fazerem o dever de casa

Autor do Projeto de Lei 225/11, que propõe separar o orçamento destinado ao pagamento de pessoal da Defensoria Pública em todo o país, das despesas do Poder Executivo estadual, o Senador José Pimentel foi uma das presenças mais aclamadas no último dia de atividades do X Congresso Nacional de Defensores Públicos no painel "Lei de Responsabilidade Fiscal e Defensoria Pública".

José Pimentel insistiu diante dos centenas de Defensores Públicos presentes que ´todos façam o dever de casa´, que visitem os senadores de seus respectivos estados levando o pedido de apoio pela aprovação da matéria. “Peço para os Defensores Públicos pedirem votos para os senadores de seus Estados, pois esse voto é por aqueles que fazem a defesa dos mais pobres, ou seja, a grande maioria da população brasileira”.

De acordo com o Senador, o projeto da LRF faz parte de um ciclo de mudanças constitucionais e infraconstitucionais e o trabalho e esforço da ANADEP tem sido primordial para o êxito em cada etapa. "Durante a tramitação da matéria nas comissões do Senado, a ANADEP foi a todos os gabinetes dos senadores que integram as comissões para conseguir reverter vários votos contrários".

Ao encerrar a palestra, Pimentel destacou outro compromisso seu com a Defensoria Pública. "Depois de aprovado o projeto da LRF temos outra demanda, outro compromisso que é o preenchimento de todos os cargos vagos de Defensor Público no país. Esta é uma dívida que eu tenho com toda a população brasileira e vou continuar me empenhando. Mas volto a insistir, façam o dever de casa, visitem os senadores de seus estados e estejam lá conosco a partir do dia 23 de novembro, para garantir e ampliar o acesso à Justiça em todo o país".

O Projeto de Lei 225/11 está pronto para ser votado pelo Plenário do Senado. A matéria foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e também pela de Assuntos Econômicos. O prazo regimental para entrada da matéria em votação encerra-se no dia 21 de novembro, mas como o próprio senador avisou, durante a conferência, que a pauta estará trancada na Casa em razão de duas matérias, até o dia 22, só a partir do dia 23 o PL 225/11 poderá entrar na pauta de votação.


Ascom / ADEP-MG

Ministro da Justiça reafirma compromisso com a Defensoria Pública

Falando a um auditório lotado de defensores públicos de vários estados brasileiros e alguns países da América Latina e ainda, jornalistas dos principais veículos de comunicação do Rio Grande do Norte, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fechou o ciclo de palestras do X Congresso Nacional de Defensores Públicos, na sexta-feira, dia 18 de novembro.

Filho e irmão de advogado, José Eduardo relatou sua trajetória de jovem idealista que via na carreira jurídica o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa e igualitária, deu aula de Direito à platéia e, quase ao final de seu pronunciamento, disse finalmente aquilo que todos desejavam ouvir.

Cardozo reafirmou o compromisso do Governo Federal e mais especificamente do Ministério da Justiça, com a efetivação do Estado Democrático de Direito. "O Ministério da Justiça tem um forte comprometimento com o Estado de Direito. Defendemos uma Defensoria Pública forte”, garantiu.

“Dia haverá em que nós tenhamos em cada comarca um juiz; um promotor e um defensor.público. Esta é a nossa utopia. Sei que faltam recursos, mas se a política e Deus nos ajudarem, esse recurso virá com a aprovação da Lei 225/2011 que o Senador José Pimentel tanto defende. Não sei até quando estarei à frente do Ministério da Justiça, mas durante todo o tempo em que lá permanecer, estarei ao lado de vocês, empenhado nos interesses da Defensoria Pública", finalizou.


Ascom / ADEP-MG

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Defensores Públicos participam em Belo Horizonte de audiência para discutir PEC 443

A Comissão Especial sobre a Remuneração dos Advogados Públicos (PEC 443/09) realizou na noite desta quarta-feira (16/11), no auditório da OAB-MG, em Belo Horizonte, uma audiência pública para discutir interesse de diversas carreiras na Proposta de Emenda à Constituição.

Coordenada pelo Presidente da Comissão Especial, Deputado Federal José Mentor (PT-SP) e pelo coordenador em Minas Gerais da Comissão, Deputado Federal Bernado Santana, a audiência contou com a presença de representantes de diversas carreiras que estão incluídas na PEC 443 e ainda aquelas que querem ingressar na proposta. A Defensoria Pública, que está inclusa no projeto, participou da reunião com diversos Defensores Públicos de Minas Gerais.

Presidente do Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), a Defensora Pública Geral de Minas Gerais, Andréa Abritta Garzon Tonet, ressaltou que é necessário estruturar as carreiras jurídicas, assim como já acontece no Judiciário e no Ministério Público. Segundo a Defensora Pública, esta estruturação inclui a equiparação salarial, evitando assim uma concorrência entre as instituições. “A questão dos salários cria uma disputa entre as carreiras, onde acabamos por criar uma distinção de categorias em função da questão dos vencimentos. É preciso encarar, debater e resolver esta questão definitivamente”, disse a presidente do Condege.

O Brasil conta com um número três vezes menor de Defensores Públicos do que seria necessário. Para piorar a situação, há estados onde os Defensores Públicos recebem como pagamento o valor referente a um décimo dos salários de outras Defensorias Públicas. Estes dados foram apresentadas pelo Presidente da ADEP-MG, Felipe Augusto Cardoso Soledade, que na ocasião também representou a Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP).

Soledade também destacou a necessidade de igualar as Defensorias Públicas no Brasil com outras carreiras jurídicas igualmente essenciais à justiça, o que resultaria na permanência na função e, consequentemente, em melhor atendimento à população carente. “Ao permanecerem os índices de evasão que hoje existem nas Defensorias Publicas estaduais, jamais conseguiremos a interiorização das Defensorias Publicas, continuando assim uma infinidade de problemas que já vivemos em vários estados, na assistência da população carente”, destacou o presidente da ADEP-MG.

O Deputado Federal Bernado Santana de Vasconcelos deixou claro a necessidade de seguir a “boa técnica legislativa regulamentada por lei”, de forma que a Proposta de Emenda à Constituição aborde as carreiras jurídicas essenciais à justiça “Toda aquela carreira que estiver devidamente inscrita na Constituição Federal como carreira jurídica essencial à Justiça estará inclusa e aprovada na PEC”, pontuou o Coordenador em Minas Gerais da Comissão Especial.

O Presidente da Comissão Especial, Deputado José Mentor, alertou que, além das discussões sobre as carreiras, a atual conjuntura econômica não é a mais favorável devido a crise mundial, o que gera corte de orçamento. Por isso, o Deputado ponderou que é necessária uma discussão madura sobre a PEC 443. “Nós temos que saber trabalhar com maturidade, todas as carreiras, para que possamos chegar a um bom termo. A votação de uma PEC como essa, neste momento, tem um sinal importante, que é o político. Não é questão apenas dessa ou outra carreira”, disse o Deputado José Mentor.

Fortaleza, Salvador, João Pessoa e Curitiba também receberão audiências públicas sobre o tema. A expectativa dos deputados é que a votação ocorra ainda em dezembro.

Minas Gerais

Presentes no encontro, os Defensores Públicos de Minas Gerais relataram a realidade da Defensoria Pública mineira, e desta forma, solicitaram o apoio dos deputados para votação da PEC.

Ao uso da palavra, a Defensora Pública Marolinta Dutra pontuou que a equiparação trará benefícios especialmente para a população carente do estado. “Mais que acesso ao judiciário, o Defensor Público possibilita ao carente o acesso à justiça, isso quer dizer que também é função do Defensor Público fazer que as demandas dos carentes sejam resolvidas na área extrajudicial”, destacou.

A Defensora Pública Christiane Neves Procópio Malard questionou o pagamento de advogados dativos em detrimento ao investimento na Defensoria Pública.

Relatando a necessidade de estruturação da Defensoria Pública, o Defensor Público Galeno Gomes Siqueira destacou a importância de todas as carreiras, mas alertou que não é possível abranger todas as carreiras na PEC 443, correndo o risco de inviabilizar a aprovação.

Em um depoimento emocionado, o Defensor Público da comarca de Teófilo Otoni, relatou a visão do assistido, que ao procurar a Defensoria Pública, enxerga muito mais que apenas um cargo, mas a solução para vida dele e de sua família. “Só haverá Defensor Público neste estado de Minas Gerais se a carreira for bem remunerada, se a Defensoria Pública puder sustentar o Estado Defensor”, frisou Galeno.

A Defensora Pública Marina Buck Carvalho Sampaio reforçou o que havia sido dito pelos colegas e destacou necessidade de apoio para a instituição. “A Defensoria Pública precisa ser mais estruturada e ter os olhos da sociedade e do legislativo voltados para ela”, disse a Defensora.

Ao final, a Defensora Pública Roberta de Mesquita Ribeiro resumiu os apelos feitos pelos Defensores. “A aprovação da PEC não é uma luta corporativista, mas uma luta para efetivação dos direitos fundamentais e o acesso verdadeiro à justiça das pessoas que clamam por justiça”.

Confira as fotos





Ascom / ADEP-MG

Dignidade da Pessoa Humana no Direito Contemporâneo traz especialista ao Congresso Nacional dos Defensores Públicos


O advogado e Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis Roberto Barroso, foi uma das presenças marcantes do X Congresso Nacional dos Defensores Públicos, realizado pela ANADEP, e Associação dos Defensores Públicos de Natal, no Rio Grande do Norte, no período de 15 a 18 de novembro.

Palestrando para um auditório lotado, no final da tarde desta terça-feira,16/11, Barroso falou de uma de suas especialidades: "Dignidade da Pessoa Humana no Direito Contemporâneo”. O defensor público mineiro e membro da diretoria da ADEP-MG, Sergio Augusto Riani do Carmo, presidiu a mesa.

Bem humorado, sagaz, Barroso discorreu sobre a dignidade da pessoa humana situando-a em vários momentos da história da humanidade, lembrando que, nas últimas décadas, ela tornou-se um dos grandes consensos éticos do mundo ocidental.

“A dignidade é mencionada em incontáveis documentos internacionais, em Constituições, leis e decisões judiciais. No plano abstrato, poucas ideias se equiparam a ela na capacidade de seduzir o espírito e ganhar adesão unânime. Mas isto não minimiza, pelo contrário, agrava, as dificuldades na sua utilização como um instrumento relevante na interpretação jurídica”, disse ele.

Luis Roberto Barroso afirmou ainda que, com freqüência, a dignidade funciona como um espelho, no qual cada um projeta sua própria imagem de dignidade. “ Em vários lugares do mundo ela tem sido invocada pelos dois lados em disputa, em temas como interrupção da gestação, eutanásia, uniões homoafetivas, clonagem, engenharia genética, inseminação artificial post mortem, cirurgias de mudança de sexo, prostituição, descriminalização de drogas, pena de morte, prisão perpétua, uso de detector de mentiras, greve de fome, exigibilidade de direitos sociais”, listou vários exemplos.

Arremesso de anão

Em seguida passou a tratar de autonomia, lembrando que o Estado pode restringi-la no intuito de proteger as pessoas delas próprias. O exemplo veio de pronto: O caso de arremesso de anão que teria sido registrado na França. Uma casa noturna recebia ingressos dos freqüentadores que praticavam, como esporte, ou lazer, o arremesso de um anão. Vencia quem conseguia atirar a criatura o mais distante possível.

O caso foi parar na justiça que determinou a suspensão da prática. Só que o anão recorreu, alegando que antes estava desempregado, solitário, e com aquilo, além de ganhar dinheiro, fizera amigos.

O juiz decidiu por manter a proibição, numa clara intenção de preservá-lo.

Ao abordar o uso da dignidade humana pela jurisprudência brasileira, Luis Roberto Barroso disse que ela tem acontecido como “mero reforço argumentativo de algum outro fundamento ou como ornamento retórico”.

Prosseguindo, o professor disse que com o grau de abrangência e de detalhamento da Constituição brasileira, muitas das situações que em outras jurisdições envolvem a necessidade de utilização do princípio mais abstrato da dignidade humana, entre nós, segundo ele, já se encontram previstas em regras específicas de maior densidade jurídica.

Ao final da palestra, visivelmente impressionado, o defensor mineiro Sergio Riani elogiou a competência do convidado e falou da satisfação de participar desse momento do evento. “Para mim foi um grande prazer presidir uma mesa em que o palestrante é um dos maiores constitucionalistas do país”, festejou.

Ascom /ADEP-MG
Foto: ANADEP

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Política do entorpecente é discutida no terceiro dia do X Congresso Nacional

O juiz de direito Marcelo Semer, de São Paulo, foi um dos palestrantes da manhã desta quinta-feira, 17, no X Congresso Nacional de Defensores Públicos que encerra nesta sexta-feira, no Centro de Convenções de Natal/RN. Membro e ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia, autor do romance "Certas Canções" e colunista no Terra Magazine, o juiz participou do Painel Central 3, que tratou de Drogas: Política Criminal e Democracia.

O segundo palestrante à mesa foi o jurista e professor, também paulista, Pedro Abramovay que, recentemente, declarou-se favorável que o governo enviasse ao Congresso um projeto para tornar padrão um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que respalda o uso de penas alternativas para a lei de drogas.

Na mesa presidida pelo Defensor Público Antonio Cesar Bauermeister, estiveram ainda, como debatedores, o Vice-Presidente da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, Flavio Rodrigues Lélles e o defensor público do estado da Bahia, Daniel Nicory, e a relatora Odyle Cardoso Serejo Gomes.

O juiz Marcelo Semer começou receitando um fim para as políticas públicas do entorpecente: “Necessitamos de novos paradigmas para a política do entorpecente. Os velhos paradigmas estão fazendo água por todos os lados”, disse ele.

Lembrando que embora o porte de maconha não seja mais considerado crime, ainda é o que mais rende prisão no Brasil, ele chamou a atenção para o fato de o porte de maconha aparecer lá embaixo, no Código Penal.

Simpático ao trabalho dos defensores públicos e cioso da importância da existência da Defensoria Pública como via de acesso à justiça para o cidadão carente, Marcelo Semer defende a implantação de uma ´marcação homem a homem´. – Onde houver um juiz, que haja um defensor público! – conclamou, no que foi aplaudido pela platéia composta por cerca de 150 defensores de várias regiões do país.

Finalizando, o juiz de direito paulista, avisou que iria parafrasear o ´divino´ e disparou: - Crescei e multiplicai-vos, emendando em seguida: - Vocês todos ai não sabem a falta que fazem nos lugares onde não estão.


Teimosia libertária


Dizendo-se um entusiasta da Defensoria Publica, Pedro Abramovay iniciou ressaltando a vantagem que tem a instituição de ser parcial, “e sempre parcial ao lado do pobre”. E foi além, ao dizer que aprecia a teimosia libertária que a Defensoria expressa.

Ao tratar do tema que lhe rendeu superexposição na mídia, Abramovay voltou a defender o uso de penas alternativas para a lei de drogas, o que permitiria aos juízes aplicar tais penas alternativas a quem se encontra na situação intermediária entre usuário e traficante, desde que fosse réu primário.

O jurista disse também que no que diz respeito às drogas o peso da ideologia do proibicionismo se sobrepõe à aplicação de direitos fundamentais. Para ilustrar Abromovay apresentou números que comprovam que o judiciário está encarcerando mais após a lei de entorpecentes de 2006, que, ao diferenciar o usuário do traficante, aumentou a pena para o tráfico para 5 anos.

Sobre os dados da população prisional, de 2007 a 2010, ele afirmou que a população de todos os outros crimes cresceu 8,5%, já o crescimento da população prisional relacionada à droga nestes três anos cresceu 62,5%. “Passamos de 60 mil presos para 106 mil presos. Essa foi talvez a maior explosão carcerária em um só tipo penal em tão pouco tempo na história do Brasil”, avaliou.

Por último o palestrante disse perceber um conflito entre novos posicionamentos receptivos do Supremo Tribunal Federal (STF) contra interpretações ideologizadas dos Tribunais estaduais. E apontou saída: a articulação da disputa jurídica, cabendo à Defensoria o papel de fazer o STF cumprir seu papel de impor a Constituição perante qualquer ideologia.


Críticas


No espaço de debates o defensor público Daniel Nicory disse que algumas substâncias que a natureza nos dá e também aquelas que o homem criou, precisam ser controladas, “um controle que não significa proibição e sim, criminalização, e se criminaliza, que não encarcere”.

Nicory também contextualizou a questão das políticas públicas do entorpecente, e citou um caso em que vem atuando na Bahia em que uma criança de 11 anos, com um olho furado à bala, vinha traficando drogas e, numa batida policial em sua residência, a mãe do menor foi parar prisão. Os policias encontraram em um dos cômodos uma pequena quantidade de cocaína.

“Com a prisão do usuário ou do traficante eventual, você apenas insere o sujeito em uma cultura prisional que, em verdade, o aproximará dos espaços de consumo e comércio de drogas. Ou seja, mesmo para quem tem todo o interesse do mundo em tratar a questão da droga de forma dura, a prisão do usuário, peça de reposição barata do tráfico, vai qualificá-lo mais para prestar, de certa forma, os mesmos “serviços”, ensinou.

Já o defensor público e Vice-Presidente da ADEP-MG, Flávio Rodrigues Lélles, criticou severamente a política criminal do Brasil. “Eu tenho todos os dias verdadeiros cadáveres na minha frente devido à criminalização do tráfico. Pessoas com 11, 12, 13 anos morrem todos os dias porque o Estado não tem uma política criminal sobre drogas. O que se tem hoje é uma opção ideológica de criminalizar um comportamento humano que é, na realidade, parcialmente aceito, quando se refere à utilização do álcool”, reiterou.



Ascom /ADEP-MG com APADEP

Artigo: "Descaso com Defensoria: O barato sai caro"

Manteremos o acesso à justiça como um tigre de papel ou assumiremos a tarefa de fazê-lo real?

A violência policial contra jovens pobres e a superlotação carcerária que conforma as cadeias como depósitos de seres humanos são dois lados da mesma moeda.

O uso desigual dos instrumentos públicos de repressão produz um Estado que criminaliza basicamente a pobreza.

A pedra de toque é o generalizado descaso com as Defensorias Públicas, porta de acesso da população carente à cidadania.

Por qualquer lado que se analise, o desprezo com a Defensoria é o que se costuma chamar de economia porca –o barato que sai caro.

Mês sim, mês não, o Conselho Nacional de Justiça realiza mutirões carcerários pelo país, descortinando situações de injustiça e excessos de pena que se cristalizam, em grande parte, pela ausência de uma defesa em todas as penitenciárias.

Ao final, pagamos mais, muito mais, que o salário dos profissionais que nos recusamos a contratar.

A exclusão e a desesperança tem um alto preço. A situação na Inglaterra expôs o quanto é custoso pagá-lo quando ele se apresenta.

Uma entrevista em vídeo de um telejornal que correu as redes sociais mostra a revolta de um senhor inglês convidado a criticar a baderna e a desordem de seus vizinhos. ‘E o fato de que todos os negros são parados e revistados diariamente pela polícia, imprensados na parede, como se fossem criminosos?’ indagou.

As Defensorias são um importante canal para equilibrar as desigualdades da justiça, dando voz a quem se encontra à margem do sistema.

Todo o universo legal conspira contra a igualdade, desde as leis que favorecem grandes, até o direito penal que tutela preferencialmente a propriedade. Viver, nestas condições, é mais do que perigoso, como diria Guimarães Rosa. É cruel.

Embora tenhamos mais de vinte e dois anos da Constituição Federal, que determinou a criação das Defensorias Públicas, ainda há Estados que não a implantaram. Santa Catarina, por exemplo, simplesmente se recusa a criá-la.

Mas, mesmo onde existe, a Defensoria recebe um tratamento que não condiz com sua importância.

São Paulo é o maior Estado da Federação e conta com apenas 500 cargos de defensor, para uma população carente que deve superar uma dezena de milhões. Não é preciso muita matemática para supor o tamanho da insuficiência.

A Defensoria mal chega a 10% das cidades do Estado e é obrigada a estabelecer convênio para contratar terceirizados.

Mesmo na Capital, no próprio Fórum Criminal, defensores se multiplicam e se substituem para tentar correr atrás do prejuízo, com audiências simultâneas em que não raro reproduzem ‘escolhas de Sofia’, tal qual médicos diante de mais pacientes em corredores de hospitais públicos que conseguem atender.

Leis federais vêm ampliando competência das defensorias e já lhes concederam autonomia administrativa. Mas o número de defensores só pode crescer com a autorização do governador.

Da mesma forma como não adianta cuidar da saúde construindo hospitais sem médicos, um irrisório número de defensores não cumpre a função essencial que a Constituição assinalou.

Manteremos o acesso à justiça como um tigre de papel ou assumiremos a tarefa de fazê-lo real?

Que não nos arrependamos da decisão futuramente.



Artigo publicado originalmente na seção Tendências e Debates da Folha de S. Paulo, edição 13/10/11

Concurso de Práticas Exitosas premia Bahia, São Paulo e Pará

O concurso de Práticas Exitosas, um dos pontos altos do X Congresso Nacional dos Defensores Públicos, apresentado na manhã desta quarta-feira (16/11) em Natal/RN, premiou os projetos desenvolvidos e aplicados por Defensores Públicos da Bahia, São Paulo e Pará.

Foram efetuadas 23 inscrições de práticas que otimizam o trabalho junto aos assistidos Brasil afora. Minas Gerais teve uma participação expressiva, com a apresentação de sete Práticas.

Os projetos premiados foram: “A Atuação Extrajudicial da Defensoria Pública do Estado da Bahia em favor da população em situação de rua de Salvador", idealizado pelas Defensoras Públicas da Bahia Fabiana Almeida Miranda e Eva dos Santos Rodrigues; “Defensoria Pública, Movimentos Sociais, e Educação em Direitos: A Experiência de fomento à criação, democratização e fortalecimento de Associações Comunitárias em São José dos Campos/SP, criado pelo Defensor Público de São Paulo Jairo Salvador de Souza; e o projeto “Celebração de União Homoafetiva", da Defensora Pública paraense Rosana Parente Souza.

Ascom ADEP-MG com ANADEP

Defensores mineiros apresentam experiências exitosas no X Congresso

Dezenas de defensores mineiros tomaram assento na Sala Morton III, do Centro de Convenções de Natal (RN) na manhã desta quarta-feira, 16 de novembro, para acompanhar as apresentações dos projetos inscritos no Concurso de Práticas Exitosas, do X Congresso Nacional de Defensores Públicos.

Considerado pela maioria, o ponto alto do evento, o concurso reuniu este ano 23 projetos de várias regiões do Brasil.

Pela Defensoria Pública de Minas Gerais inscreveram-se os defensores Barbara Silveira Machado Bissochi (Defensoria Pública pelo direito a ter pai), Bruno Barcala Reis (Defensoria Especializada da Saúde) Hellen Caires Teixeira (Defensoria distribuindo cidadania), Marcelo Ribeiro Nicoliello (Atuação extrajudicial e interinstitucional para aprimoramento de política pública habitacional), Miriam Aguiar Almada (Conte com a Defensoria Pública ) , Rafael Von Held Boechat (Saída legal: conscientização pela ressocialização), Rodrigo Audebert Andrade Delage (Defensoria Pública e o terceiro setor, uma parceria viável) .


Ascom/ ADEP-MG

Diretor da Secretaria de Comunicação da Presidência da República fala a assessores em Natal

Cerca de 25 jornalistas que atuam nas Assessorias de Comunicação Social das Associações de Defensores Públicos e Defensorias Públicas Estaduais estiveram reunidos no início desta semana no Hotel Pestana/RN, em torno do III Encontro Nacional de Assessores de Comunicação Social, realizado pela ANADEP.

Na abertura do evento na segunda-feira, 14 , o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos, André Castro, falou da importância do trabalho da Assessorias de Comunicação Social tanto na Defensoria Pública quanto nas Associações de Defensores Públicos.

O Presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte, José Wilde Matoso também prestigiou a abertura do evento e ratificou o que disse André Castro.

Palestra

Doutor em Comunicação Social e Diretor do Núcleo de Comunicação Pública da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Jorge Duarte, abriu os trabalhos com uma palestra sobre “A Gestão da Comunicação no Serviço Público”.

Durante o evento, encerrado nesta terça-feira, 15 de novembro, com a conclusão da Carta de Natal, os jornalistas tiveram a oportunidade de trocar informações e experiências sobre o trabalho desenvolvido em seus respectivos estados.

O III Encontro Nacional de Assessores de Comunicação Social dá continuidade ao processo de implantação de uma política nacional de comunicação para a Defensoria Pública, além de propor a organização e funcionamento de estruturas de comunicação em todas as defensorias estaduais e associações – com diretrizes, princípios, conceitos e normas técnicas necessárias à integração.

Ascom- ADEP-MG

Vice presidente da ADEP-MG trata das mudanças trazidas pela Lei 12.403/11 em artigo publicado no caderno Direito & Justiça do EM

Defensor público com atuação no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, professor de Direito Processual Penal e vice-presidente da Associação de Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP-MG), Flávio Rodrigues Lélles assina artigo publicado nesta segunda-feira, 14 de novembro, no caderno Direito & Justiça que circula às segundas-feiras como suplemento do jornal Estado de Minas. Confira abaixo a transcrição do artigo:





O juiz e o auto de prisão em flagrante



* Flavio Rodrigues Lélles



Passados quatro meses da entrada em vigor da Lei 12.403/11, que alterou diversos dispositivos legais e que no Título IX do Código Processual Penal (CPP) tratou da prisão, das medidas cautelares e da liberdade provisória, começam a surgir alguns questionamentos acerca de sua exegese. Um deles, que nos parece bastante interessante, diz respeito ao que pode e deve fazer o juiz ao receber o auto de prisão em flagrante delito (APF). A nova redação dada ao artigo 310 do CPP estabelece que ele deverá fundamentadamente:

I – relaxar a prisão ilegal; ou II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do artigo 312 do CPP, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou III – conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

Inicialmente, nenhum questionamento pode existir quanto à necessidade de o juiz imediatamente relaxar a prisão em flagrante que for ilegal, pois isso é, ao mesmo tempo, garantido e exigido pela Constituição da República de 1988 em seu artigo 5º, inciso LXV. Não obstante, a partir daí começam as controvérsias.

A primeira delas é acerca da possibilidade de o juiz converter, de ofício, e sem antes ouvir a defesa, a prisão em flagrante em prisão preventiva. Em nossa opinião, converter a prisão em flagrante em prisão preventiva é aplicar uma medida cautelar e o próprio inciso II do artigo 310 do CPP diz isso com todas as letras quando utiliza a expressão ‘medidas cautelares diversas da prisão’, ou seja, a prisão é uma medida cautelar.

Partindo-se dessa premissa, de que a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva implica aplicação de uma medida cautelar, cumpre observar as disposições constantes do artigo 282 do CPP. E, no ponto, o § 2º do artigo 282 estabelece que, durante a investigação, a aplicação de medidas cautelares somente pode ocorrer se houver representação do delegado de polícia ou requerimento do Ministério Público, não se admitindo a atuação, de ofício, do juiz nessa fase investigativa.

Lembre-se: com a prisão em flagrante de alguém se está apenas no início da investigação. Ademais, converter prisão em flagrante em prisão preventiva, além de configurar a aplicação de uma medida cautelar, é, na verdade, decretar a prisão preventiva e, sendo assim, também o disposto no artigo 311 do CPP veda que tal medida seja adotada, de ofício, pelo juiz durante a investigação policial.

De outro lado, o § 3º do mencionado artigo 282 do CPP estabeleceu, como regra, a necessidade de contraditório prévio à aplicação de qualquer medida cautelar, salvo quando existir urgência ou quando a oitiva da parte contrária (leia-se a defesa), colocar em risco a aludida aplicação. Desse modo, parece-nos inequívoco que o juiz não pode converter, de ofício, e sem antes ouvir a defesa, a prisão em flagrante em prisão preventiva durante a investigação criminal.

O que deve fazer então o juiz ao receber o APF? Primeiro, deve verificar a legalidade da prisão em flagrante e, no caso de não encontrar qualquer ilegalidade, deve dar vista do APF ao Ministério Público e, este sim, se entender que é o caso de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, deverá fazer tal requerimento, demonstrando a presença dos requisitos exigidos pelo artigo 312 do CPP, bem como que as outras medidas cautelares diversas da prisão são inadequadas ou insuficientes para o caso.

Depois da vista do APF ao Ministério Público e, se houver o requerimento de aplicação de qualquer medida cautelar, o juiz deve ouvir a defesa do preso, o advogado cujo nome ele informou no APF ou a Defensoria Pública, quando não foi informado nome de advogado, nos termos do que estabelece o § 1º do artigo 306, c/c § 3º do artigo 282, pois, como já acentuado, a regra agora é o contraditório prévio à aplicação da medida cautelar, salvo (exceção) se houver urgência na aplicação da medida cautelar ou se existir perigo de que a mesma se torne ineficaz com a oitiva da defesa. No caso, não nos esqueçamos de que a pessoa está presa em flagrante, o que demonstra que não há qualquer urgência na conversão em prisão preventiva, bem como que a oitiva da defesa não trará qualquer perigo para a eficácia de eventual aplicação da medida cautelar da prisão preventiva, eis que, reitere-se, a pessoa já está presa. Ressalte-se, no entanto, que há urgência sim, mas é para que se defina a situação da pessoa presa em flagrante, ou seja, se será solta ou se continuará presa.

Todavia, se aberta vista do APF ao Ministério Público e esse nada requerer, ou, depois de ouvida a defesa, o juiz não concordar com eventual requerimento de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, o magistrado deverá assegurar ao preso em flagrante o direito à liberdade provisória, com ou sem fiança, conforme o caso, inclusive com a possibilidade de sua cumulação com outras medidas cautelares. O que não nos parece possível é a conversão, de ofício, e sem a oitiva prévia da defesa, da prisão em flagrante em prisão preventiva, com violação do sistema constitucional acusatório, preconizado pelo inciso I do artigo 129 da Carta Política de 1988, da garantia do contraditório e do próprio texto da lei, artigo 282, §§ 2º e 3º, e artigo 311, ambos do CPP, com a redação dada pela Lei 12.403/11.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aberto em Natal o X Congresso Nacional dos Defensores Público

Defensores Públicos de todo o Brasil e várias autoridades participaram nesta terça-feira, 15 de novembro, no Centro de Convenções de Natal (RN), da abertura do X Congresso Nacional de Defensores Públicos.

Ao abrir oficialmente o evento que encerra na sexta-feira, 18, o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte, José Wilde Mattoso, ressaltou o momento atual da Defensoria Pública do Estado, suas vitórias e principais dificuldades. No que foi seguido pela Defensora Pública Geral do Rio Grande do Norte, Cláudia Carvalho Queiroz.

Lembrando que a instituição estadual foi criada 18 anos após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a Defensora Geral reconheceu os avanços dos últimos anos.

Presidente do Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais (CONDEGE), e Defensora Pública Geral de Minas, Andrea Abritta Garzon Tonet disse que a Defensoria Pública é a voz de quem muitas vezes não tem a voz respeitada. “ A Defensoria é a porta de entrada do Estado Democrático de Direito para todas as pessoas hipossuficientes”, destacou.


A Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, falou da importância do trabalho da Defensoria Pública na busca da igualdade social.

“Que nós possamos ter na Defensoria um parceiro que nos dê condições de dizer que esse país é um país justo e para todos”, ensejou o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, citando a parceria da Previdência Social com a Defensoria Pública na defesa dos carentes.

Homenagens

A exemplo dos anos anteriores, o Congresso homenageou personalidades locais, neste caso, a Governadora Rosalba Ciarlini, o Ministro Garibaldi Alves Filho e o Senador José Agripino Maia.

O Senador listou a contribuição de cada um deles para a consolidação da Defensoria Pública no Rio Grande do Norte e a sua expectativa no crescimento e fortalecimento da Defensoria.

Em nome da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), o presidente André Castro enumerou as principais conquistas da Defensoria Pública no Brasil e a necessidade de ampliar o número de defensores para que os serviços da Defensoria Pública possam chegar em 100% das cidades brasileiras. O presidente da ANADEP lembrou ainda os dados do último Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, desenvolvido pelo Ministério da Justiça em parceria com o PNUD, e a importância da Resolução 2656, da Organização dos Estados Americanos, que trata das "Garantias para o acesso à Justiça".

Encerrando os pronunciamentos a Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarline, relatou as principais ações de seu governo em prol da Defensoria Pública e elogiou o trabalho da Defensora Pública Geral do Estado, Cláudia Queiroz. A governadora também assumiu o compromisso de buscar viabilizar um novo concurso público para o seu estado.

Ao final da solenidade o grupo local “Estrada de Luz”, de Hilkélia e Luciane Antunes apresentou um show feito sob medida para a ocasião, com um repertório recheado de canções que remetiam ao tema do congresso: erradicação da pobreza.

Ascom ADEP-MG com ascom ANADEP

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Comissão Especial que analisa o Piso Nacional divulga cronograma de seminários

A Comissão Especial criada para analisar o projeto de remuneração dos Defensores e Advogados Públicos (PECs 443/09 e 465/10) já divulgou o calendário dos seminários que serão realizados em vários estados com representantes de entidades de classe.



- Dia 11/11, às 15h, sexta-feira – São Paulo;

Local: Assembléia Legislativa de São Paulo / Organizador: Deputado José Mentor (PT/SP)



- Dia 16/11, às 19h, quarta-feira – Belo Horizonte

Local: Possivelmente na sede da OAB / Organizador: Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR/MG)



- Dia 18/11, às 15h, sexta-feira – Fortaleza

Local: Assembléia Legislativa do Ceará / Organizador: Deputado Chico Lopes (PCdoB/CE)



- Dia 19/11, às 10h, sábado – Salvador

Local: Sede do Sindifisco do Estado / Organizador: Deputado Amauri Teixeira (PT/BA)



- Dia 21/11, às 10h, segunda-feira – João Pessoa

Local: Incerto / Organizador: Deputado Wilson Filho (PMDB/PB)



- Dia 28/11, às 15h, segunda-feira – Curitiba

Local: Auditório da OAB / Organizador: Deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR)



- Dia 1º/12, a partir das 9h, quinta-feira – Brasília

Local: Câmara dos Deputados / Organizador: Deputado José Mentor

Fonte: ANADEP

Defensoria Pública de Almenara consegue liberdade para assistido preso indevidamente

DefensorePúblico Antônio Soares da Silva Júnior, o assistido da Defensoria e o Defensor Público Adhemar Della Torre Netto


Preso em abril de 2008 e com alvará de soltura expedido em outubro de 2010, só agora, com o trabalho da Defensoria Pública de Almenara, no Vale do Jequetinhonha, o assistido R. C. conseguiu sua liberdade. Os Defensores Públicos levaram o caso ao conhecimento do juiz da comarca que imediatamente concedeu o habeas corpus de ofício e decretou a extinção da punibilidade, sendo expedido o alvará de soltura. Mais de um ano de prisão indevida foi resolvido em apenas um dia com a atuação da Defensoria Pública.



Confira abaixo o artigo do Defensor Público da comarca de Almenara, Adhemar Della Torre Netto, sobre a atuação da Defensoria Pública e um relato sobre este caso.


Defensoria Pública: instrumento de transformação social indispensável à democracia e à justiça.


A Defensoria Pública de Minas Gerais é uma instituição que vem crescendo e se fortalecendo dia após dia. Sua estrutura ainda apresenta significativas deficiências, mas a postura proativa dos Defensores Públicos mineiros implica na redução do hiato que separa seu aparato de outras instituições de equivalente importância social.

Em Almenara, localizada na região do Vale do Jequitinhonha, no nordeste mineiro, a Casa da Cidadania estava esquecida desde os idos de 2008. Os antigos Defensores que saíram não foram repostos, e a população passou a amargar a falta desses agentes políticos essenciais à democracia.

Contudo, em outubro de 2011, foi finalmente reinstalada a Casa da Cidadania na carente região do Jequitinhonha. E com ela, o acesso à justiça começa a ser restabelecido.

Em visita ao Presídio de Almenara, os Defensores Públicos Adhemar Della Torre Netto e Antonio Soares da Silva Junior identificaram um caso peculiar que lhes chamou a atenção: o reeducando estava com sua punibilidade extinta desde 30/04/2010, tendo sido expedido alvará de soltura em 20/10/2010. E ele ainda estava preso. Como não tinha condições de arcar com os honorários de advogado e não havia Defensoria Pública instalada na comarca para zelar por seus direitos durante o transcurso de sua execução, faltava-lhe esperança.

Chegaram os Defensores. Identificaram o problema. Provocaram a atuação judicial.

Havia um ser humano esquecido no sistema penitenciário de Minas Gerais, que há muito cumprira sua pena e não tinha ninguém que pudesse velar por seu processo. A simples presença da Casa da Cidadania na comarca que, atuando proativamente, solicitou carga de sua execução desencadeou a localização dos autos. Levados à conclusão, o Juiz da comarca, imediatamente, concedeu o habeas corpus de ofício e decretou a extinção da punibilidade. Foi expedido o alvará de soltura e o cidadão foi colocado em liberdade. Tudo isso em um único dia.

São essas situações que revelam a importância da Defensoria Pública. E é para isso que trabalham os Defensores. Sem eles, não há justiça.


Adhemar Della Torre Netto Defensor Público do Estado de Minas Gerais


Ascom /ADEP-MG

Defensores Públicos do Sul de Minas realizam reunião de trabalho

Nesta sexta-feira (11/11), Defensores Públicos atuantes na Regional Sul de Minas e respectivos coordenadores locais realizarão um encontro de trabalho em Ouro Fino. À noite, após a reunião, os Defensores irão comparecer a Câmara Municipal para acompanhar a homenagem que os parlamentares prestarão ao Defensor Público da comarca, Evandro Luiz dos Santos. O Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade, e a Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Andréa Tonet, estarão presentes na reunião.



Ascom /ADEP-MG

Defensoria de Direitos Humanos é destaque no Chamada Geral



As diversas atuações da Defensoria Pública de Direitos Humanos de Belo Horizonte foram debatidas no programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta quinta-feira (10/11). A Coordenadora da Defensoria Especializada, Cleide Aparecida Nepomuceno, falou sobre o trabalho do núcleo e abordou questões polêmicas como ocupações e artesões que vendem seus trabalhos na feira do Mineirão e na Praça Sete.

O programa Chamada Geral é apresentado pelo jornalista Eduardo Costa e transmitida pela Rádio Itatiaia pelas freqüências 610 kHz – AM e 95,7 MHz – FM. A programação integral é retransmitida pelo canal 411 de rádio da Sky, e pode ser acessada de qualquer lugar do mundo pelo site: www.itatiaia.com.br e também por aplicativos no Iphone.


Rádio Favela

A Defensora Pública Cleide Aparecida Nepomuceno também é a entrevistada no “Pergunte ao Defensor”, na Rádio Favela deste sábado, 12 de novembro. Da área de Família, o Defensor Público Alfredo Emanuel Farias De Oliveira, irá explicar ao ouvintes o que é a alienação parental, os prejuízos que está prática pode trazer à criança e ao adolescente e as penalidades previstas em lei para o genitor que insistir nesse comportamento.

O Programa Pergunte ao Defensor é veiculado todos os sábados a partir das 12 horas pela Rádio Favela (106,7) e pela internet, no endereço www.radiofavelafm.com.br. Os programas também podem ser ouvidos pelos site da ADEP-MG www.adepmg.org.br.

Ascom /ADEP-MG

Defensoria Pública de Alfenas participa de evento promovido pelo Ministério Público


Os Defensores Públicos da comarca de Alfenas participaram do evento Ministério Público Itinerante realizado nesta terça-feira (08/11) na Praça Getúlio Vargas em parceria com a Prefeitura Municipal. Defensores e estagiários prestaram orientação jurídica e distribuíram cartilhas e folhetos educativos produzidos pela ADEP-MG sobre o direito do idoso, pagamentos de dívidas e violência doméstica.

A convite da Ouvidoria do Ministério Público participaram da ação os Defensores Públicos Geraldo Lopes Pereira, Gustavo Corgosinho Alves de Meira, Lílian de Almeida Magalhães Cruz e Renato Faloni de Andrade, além dos estagiários Darlene, Dione, Maria, Murilo e Rodrigo.

O evento ofereceu contou também com a participação do INSS, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Comissões do Senado aprovam projetos que beneficiam as Defensorias

Semana extremamente positiva para as Defensorias Públicas de todo o país. Nesta terça-feira, 08 de novembro a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou projeto que assegura condições para que as defensorias públicas estaduais possam exercer a autonomia funcional e administrativa prevista na Constituição. A proposta separa o orçamento de pessoal das Defensorias em relação às despesas ao Executivo estadual.

O projeto muda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para reduzir de 49% para 47% da Receita Líquida Corrente (RLC) as despesas do Poder Executivo de cada estado com pessoal. A diferença de 2% passa a ser o teto da defensoria em cada estado para pagamento das folhas. Com isto, as instituições passarão a contar com mais recursos para contratar e oferecer melhor remuneração aos seus funcionários.

Nesta quarta-feira (09/11), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7.412/2010, de autoria do Deputado Federal José Otávio Germano (PP/RS), que trata da utilização de depósitos judiciais pelo Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e Procuradorias Estaduais.

De acordo com a proposta, a Defensoria Pública e o Ministério Público passarão a utilizar recursos provenientes de depósitos judiciais, recurso utilizado, até agora, pelo Poder Judiciário, único, até então legalmente apto a participar dos recursos das contas judiciais. O projeto define ainda o montante dos rendimentos líquidos dos depósitos que serão recebidos por cada órgão. Ficou assim: 10% serão destinados à Defensoria Pública, 10% ao Ministério Público e 3% às Procuradorias de cada estado e do Distrito Federal.

O presidente da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, Felipe Augusto Cardoso Soledade acompanhou as sessões em Brasília, ao lado do presidente da ANADEP, André Luis Machado de Castro e de presidentes de associações de vários Estados.



Ascom ADEP/MG com Agência Senado

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jornal Hoje destaca falta de Defensores Públicos no Brasil

O Jornal Hoje da Rede Globo destacou na sua edição desta terça-feira (08/11) a falta de Defensores Públicos no Brasil. A situação de Minas Gerais também é lembrada na reportagem, que revelou que regiões mais pobres do estado não possuem o serviço da Defensoria Pública.

Assista o vídeo



Ascom / ADEP-MG

Aprovada autonomia orçamentária para defensorias públicas

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, na primeira parte de sua reunião desta terça-feira (8), projeto que visa possibilitar a autonomia das defensorias públicas estaduais. A proposição (PLS 225/11 - Complementar) tem como finalidade separar o orçamento, destinado ao pagamento de pessoal das defensorias, em relação às despesas do Poder Executivo estadual. As defensorias prestam assistência jurídica gratuita a pessoas sem recursos.

O projeto muda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para reduzir de 49% para 47% da Receita Líquida Corrente (RLC) as despesas do Poder Executivo de cada estado com pessoal. A diferença de 2% passaria a ser o teto da defensoria pública de cada estado para pagamento de pessoal. Assim, esses órgãos deixariam de ter "impedimentos" ao exercício de sua autonomia, e passariam a ser sujeitos às regras de responsabilidade fiscal, conforme o autor do projeto, senador José Pimentel (PT-CE).

A CAE inicia agora audiência pública com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele deve falar sobre as políticas de desembolso e de investimento desenvolvidas pelo banco, entre outros temas.

Fonte: Agência Senado

Autonomia das Defensorias estaduais em discussão na CAE

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve iniciar nesta terça-feira (8) a discussão de projeto que busca concretizar a autonomia das Defensorias Públicas estaduais.

Se houver consenso, pode ocorrer ainda no dia a votação da PLS 225/11 – Complementar, que tem como finalidade separar o orçamento de pessoal das Defensorias em relação às despesas do Poder Executivo estadual.

O projeto muda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para reduzir de 49% para 47% da Receita Líquida Corrente (RLC) as despesas do Poder Executivo de cada estado com pessoal. A diferença de 2% passaria a ser o teto da Defensoria Pública de cada estado.

Assim, esses órgãos deixariam de ter "impedimentos" ao exercício de sua autonomia, mas seriam sujeitos às regras de responsabilidade fiscal, conforme o autor, senador José Pimentel (PT-CE).

O texto, que já havia recebido parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), será examinado na CAE em decisão terminativa.

O relatório, pela aprovação, foi lido na semana passada pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), como relator ad hoc do senador Clésio Andrade (PR-MG). O debate foi adiado por pedido de vista coletiva. Ainda assim, houve tempo para opiniões que antecipam o teor das controvérsias.

“A Defensoria Pública é, acima de tudo, cidadania. O trabalho dos defensores é um trabalho de que o Brasil precisa, de que a população brasileira, acima de tudo, precisa”, comentou o presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT-MS).

Já o senador Jorge Viana (PT-AC) pediu aos colegas para ficarem "atentos" ao relatório, recomendando cuidado para evitar, conforme assinalou, o que pode representar a "consolidação de um novo Poder na estrutura do Estado brasileiro". Após relembrar discussão imediatamente anterior naquele dia, sobre as dificuldades dos estados para pagar a dívida com a União, ele ainda sugeriu que talvez não fosse positivo "ajudar a fazer outro debate sobre endividamento e inviabilização dos estados”.

Diferentes realidades

O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), observou que os recursos hoje destinados às Defensorias já estão dentro do teto despesas dos estados, de 49% sobre a RCL. Assim, haveria apenas a transferência do limite de 2% já embutidos, para viabilizar a autonomia desses órgãos. Outros senadores observaram que os valores transferidos estão bem abaixo desse teto. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) acabou sugerindo que seja trazido aos senadores levantamento sobre as transferências atuais em cada estado.

No projeto, Pimentel levou em consideração as distintas realidades em cada Estado no tocante aos recursos transferidos. Por isso, sugeriu um prazo de cinco anos para a implantação progressiva da nova repartição dos limites de despesas. Além disso, estabeleceu um cronograma para o aumento progressivo dos atuais gastos, que varia de um estado para outro.

A intenção é utilizar o aumento do teto especialmente para reforçar o quadro de defensores públicos em todo o país. O relatório menciona que metade das Defensorias está com menos de 60% de preenchimento das vagas. É destacada ainda o desproporção entre as despesas das Defensorias e as do Judiciário e do Ministério Público nos estados. As Defensorias absorvem, em média, 0,4% dos gastos dos orçamentos estaduais, enquanto o orçamento do Ministério Público fica com 2,02% e o Judiciário com 5,34%.

As Defensorias Públicas conquistaram a autonomia, em termos formais, na Reforma do Judiciário (Emenda Constitucional 45/04). Foi uma das medidas acordadas no 1º Pacto Republicano, entre Executivo, Legislativo e Judiciário, para melhor o acesso à Justiça.

No caso das Defensorias, a intenção é garantir que a população pobre tenha condições de buscar junto ao Judiciário a concretização de seus direitos fundamentais.


Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Toque de recolher para menores é tema no Chamada Geral

O programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta quinta-feira (03/11), teve como convidado o Coordenador da Defensoria da Infância e Juventude, Wellerson Eduardo da Silva Corrêa. O programa abordou o Estatuto da Criança e Adolescente e gerou polêmica com diversas questões, como o toque de recolher.

Durante o programa, o Defensor Público falou sobre o trabalho da Defensoria Pública na Infância e Juventude. Com grande participação do público e jornalistas da rádio, Wellerson Corrêa respondeu a diversas questões que envolvem menores.

O programa

O jornalista Eduardo Costa conduz o programa que ao longo dos dez anos de sua existência vem liderando a audiência no horário de 13 às 14 horas. Questões de segurança, trânsito, política, saúde, trabalho e comportamento recheiam a pauta do programa que conta com a participação do público e recebe convidados.

A emissora

A Rádio Itatiaia, transmitida pelas freqüências 610 kHz – AM e 95,7 MHz – FM é a principal emissora radiofônica do estado e está entre as cinco mais importantes do Brasil. No ar desde 1952, conta com uma programação voltada para esportes e sempre presente na cobertura de grandes eventos, jornalismo, prestação de serviços e entretenimento. Fundada pelo jornalista e radialista Januário Laurindo Carneiro (1928/1994), a Itatiaia AM/FM é a principal rádio da Rede Itatiaia, que conta com mais quatro emissoras no interior do Estado (Ouro Preto, Varginha, Juiz de Fora e Montes Claros). A programação integral é retransmitida pelo canal 411 de rádio da Sky, e pode ser acessada de qualquer lugar do mundo pelo site: www.itatiaia.com.br e também por aplicativos no Iphone.

Confira neste link http://goo.gl/QB0Ki as participações anteriores dos Defensores Públicos no programa Chamada Geral.

Ascom /ADEP-MG

Defensoria Pública de Alfenas participa do projeto Paternidade Consciente

Um levantamento feito pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Alfenas revelou que cerca de 2 mil crianças da cidade não têm a paternidade reconhecida. O projeto “Paternidade Consciente”, realizado pela Defensoria Pública, Poder Judiciário, Prefeitura Municipal e Unifenas, busca solucionar este problema.

Por meio de palestras feitas por estagiários da Defensoria e alunos de direito da Unifenas, o projeto pretende conscientizar pais e alunos das escolas públicas da rede estadual e municipal sobre a importância de se ter o nome do pai no registro de nascimento. Até nesta sexta-feira (04/11), 15 escolas serão visitadas pelos estudantes.

As mães que se interessarem pelo projeto serão encaminhadas para a Defensoria Pública, onde serão feitos todos os procedimentos jurídicos necessários para o reconhecimento da paternidade, seja judicialmente ou extrajudicialmente. De acordo o Defensor Público de Alfenas, Renato Falone de Andrade, mesmo ao fim das palestras, o projeto terá continuidade.“Nós estamos fazendo esta campanha para conscientizar as mães e filhos sobe a importância da paternidade. Mesmo após as palestras, as pessoas podem buscar os serviços da Defensoria, pois não há prazo para o requerer o reconhecimento da paternidade”, destaca Renato Falone.

Ascom / ADEP-MG

Eventos marcam o mês de novembro na Defensoria Pública de Alfenas

A Defensoria Pública de Alfenas participará de diversos eventos no mês de novembro. As ações têm como objetivo divulgar as ações institucionais e os serviços prestados pela Defensoria Pública aos cidadãos.

Na próxima quinta-feira (08/11), na praça central da cidade, a Defensoria participará da ação Ministério Público Itinerante. No evento, os Defensores Públicos e estagiários prestarão orientação jurídica e distribuirão cartilhas e folders produzidos pela ADEP-MG.

Com o tema “Direitos humanos e Tutela Coletiva”, o Defensor Público de Alfenas, Renato Falone, ministrará palestra para alunos da Unifenas, em Campo Belo. As ações coletivas realizadas pela Defensoria Pública serão apresentadas aos estudantes.

Ascom / ADEP-MG