segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alienação parental é destaque no Chamada Geral




O programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta quinta-feira (26/01), teve como tema de debate a alienação parental. O defensor público Alfredo Emanuel Farias de Oliveira explicou aos ouvintes o que é esta prática, os prejuízos que pode trazer à criança e ao adolescente, além das penalidades que o pai ou a mãe pode sofrer.

Diante de casos como esses, os defensores públicos, tanto na área de família quanto na infância de juventude, atuam na promoção de ações de guarda, regulamentação de visita e até mesmo a declaração de alienação parental.

Ouça o programa



Ascom /ADEP-MG

Defensoria Pública abre processo seletivo para estágio na área de direito - 2012

A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais está abrindo processo seletivo para programa de estágio na área de Direito. As inscrições poderão ser feitas de 1º a 17 de fevereiro de 2012, das 12 às 18 horas, na sede da Defensoria Pública em Belo Horizonte e nas comarcas descritas no edital.

Para participar, o candidato deverá preencher a ficha de inscrição - disponível nos locais de inscrição - e apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência.

Os estagiários selecionados receberão bolsa no valor de R$ 390,00 e auxílio transporte no valor de R$ 60,00

Processo seletivo

Serão realizadas 06 provas objetivas - Direito Constitucional, Administrativo, Civil e Legislação Especial, Processual Civil, Penal e Processual Penal - e 03 provas escritas - Direito Constitucional e Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Processual Civil e Legislação Especial, Direito Penal e Direito Processual Penal.

As provas acontecem no dia 18 de março. Os locais e a hora da realização dos exames serão divulgados no site: www.defensoria.mg.gov.br , cinco dias antes da data marcada.
O edital completo, com os endereços dos locais de inscrição, comarcas de aplicação das provas e conteúdo programático do processo de seleção está disponível no site da Defensoria Pública: Estágios e Serviço Voluntário.

EDITAL DE ESTÁGIO Nº 001-2012 DPMG.PDF




FICHA DE INSCRIÇÃO ESTÁGIO Nº 001-2012.PDF


Fonte: Ascom/DPMG (26/01/2012)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Chamada Geral destaca problemas de assistidos em relação à Copa 2014

A construção da Via 210, em Belo Horizonte, tem trazido problemas para alguns assistidos da Defensoria Pública de Minas Gerais. Moradores reclamam dos valores pagos referentes às desapropriações das obras. Para falar deste assunto, a Defensora Pública dos Direitos Humanos, Cryzthiane Andrade Linhares, esteve no programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta quinta-feira (19/01).

De acordo com o site Portal da Transparência, onde são relatadas as obras em decorrência da Copa do Brasil de 2014, a construção da Via 210 é destinada para melhoria do trânsito na capital mineira, ligando Via do Minério, no Barreiro, à Avenida Tereza Cristina, pela Via 210. Serão instalados 1,6 km de corredor de ônibus, cujo traçado liga a região do Barreiro ao centro da cidade e ao sistema de metrô.

A Prefeitura de Belo Horizonte considerou a obra de utilidade pública para fins de desapropriação. Desta forma, 50 imóveis situados no Bairro das Indústrias, Conjunto Habitacional Bonsucesso, Estrela do Oriente e Betânia, deverão ser desapropriados.

Moradores destas regiões têm procurado a Defensoria Pública alegando que os valores das indenizações estão abaixo do preço de mercado. Além disso, há proprietários que construíram suas residências sem possuir os registros do lotes comprados há vários anos, o que rebaixa ainda mais as indenizações a serem pagas.

A Defensoria Pública tem intermediado a situação na busca de uma solução satisfatória para os assistidos.

Ouça a entrevista



Ascom / ADEP-MG

Reeducandos de Curvelo também poderão se comunicar com Defensoria por meio de cartas

Cartas serão mais um meio de comunicação entre a Defensoria Pública de Curvelo e seus assistidos do Projeto Libertas. A troca de correspondência, que poderá conter informações sobre a situação processual do reeducando, será possível graças à colaboração de um agente penitenciário. Fernando Teodoro Pereira será o “carteiro”, responsável pela entrega das correspondências dos assistidos aos órgãos públicos e também do retorno com as respostas.

“Desta forma, os presos irão receber cartas da Defensoria Pública, informando-lhes sobre o andamento processual, o levantamento das penas e os pedidos efetivados pelo órgão de defesa”, enfatiza o Defensor Público Comarca de Curvelo, Adalberto Pelli.

A comunicação via correspondência soma-se aos atendimentos que já são realizados pelos defensores Gustavo Dayrell e Adalberto Pelli, realizados todas as sextas-feiras na parte da manhã.



Defensor Adalberto Pelli; Agente Penitenciário Fernando Teodoro Pereira e o Defensor Gustavo Dayrell

Ascom /ADEP-MG

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ADEP-MG fecha parceria com a TAM

Dando sequência na busca por maiores facilidades para o associado, a Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, acaba de fechar parceria com a TAM. A partir de agora, os associados terão condições especiais na compra de bilhetes e passagens aéreas da TAM em viagens nacionais. O benefício deverá ser acessado na área restrita do site da ADEP-MG que contém o Smart Business da TAM – sistema de vendas on line.

O associado poderá incluir até quatro beneficiários, a seu critério, que também terão acesso as vantagens do convênio.

As compras devem ser feitas pelo próprio associado ou beneficiário, também sendo responsável diretamente pelo pagamento.

Descontos
• Voos operados de segunda a sexta-feira das 07h00 às 09h00 e das 17h00 às 19h30 e aos Domingos após 12h00: 6% (SEIS por cento) nos voos nacionais emitidos em todas as classes exceto PROMO (“W” e “N”).
• Voos operados de segunda a sexta-feira das 09h01 às 16h59 e das 19h31 às 06h59, aos Sábados o dia todo e aos Domingos até as 11:59: 8% (OITO por cento) nos voos nacionais emitidos em todas as classes exceto PROMO (“W” e “N”).
As letras representam os tipos de classes de uma tarifa. Os valores exibidos no Smart Business TAM já contemplam os descontos.

Área restrita ADEP-MG
Para acessar a área restrita do site o associado deverá utilizar como logging o primeiro e ultimo nome separado por um ponto. A senha é o número do CPF sem pontos.

Exemplo:
Maria Clara Machado
Logging: maria.machado
Senha: 1234567896

Ascom/ ADEP-MG

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Corporativismo contra a Defensoria

André Luiz Machado de Castro*


A OAB-SP pleiteava cortar verba da Defensoria; os mais pobres ficam reféns de uma entidade que, em SP, quer apenas manter uma receita para seus filiados

Ontem, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo completou seis anos. O período provocou uma significativa mudança no contexto de exclusão social perante a Justiça.

Graças ao preparo, a competência e a dedicação dos apenas 500 defensores públicos e dos 330 servidores de apoio, atuantes em somente 29 cidades do Estado, as ações do órgão ultrapassaram as fronteiras desses poucos municípios, várias delas recebendo o reconhecimento de prestigiosas instituições de análise e avaliação de boas práticas no sistema de Justiça, como o Instituto Innovare.

As vitórias processuais nos tribunais superiores em Brasília, por muito tempo acessados apenas por pessoas com recursos financeiros, contam-se aos milhares.
Mas não foi por isso que a Defensoria Pública de São Paulo ocupou espaço recentemente no noticiário, e sim por conta de uma falsa crise e de um falso dilema com a OAB-SP.

Sob o argumento de que a Defensoria Pública não consegue atender as mais de 300 comarcas do Estado, a OAB-SP pleiteava reduzir drasticamente o seu orçamento. O objetivo era gastar esses recursos exclusivamente com o convênio que o Estado mantém com ela há quase 30 anos para a prestação de assistência judiciária onde não há defensores públicos suficientes.

O convênio custa anualmente aos cofres públicos cerca de R$ 300 milhões e beneficia quase 50 mil advogados, que para prestarem o serviço precisam apenas estar em dia com os cofres da ordem, não passando por qualquer tipo de seleção.

Todo o debate dos últimos meses na imprensa, no governo e na Assembleia Legislativa (se o convênio e os seus milionários recursos tinham de ser transferidos da Defensoria para a Secretaria de Justiça e se a Defensoria fiscalizava demais ou de menos) era uma falsa discussão.

A questão principal, nesse tema da efetivação do direito constitucional de acesso à Justiça, é esta: por que ainda há apenas 500 defensores e 330 servidores em 29 cidades?

Essa questão jamais foi sequer tocada pela OAB-SP, contrariando o estreito apoio que o Conselho Federal da OAB e diversas outras seções estaduais sempre prestaram -e continuam prestando- ao fortalecimento das defensorias públicas.

Deve-se perguntar aos poderes Executivo e Legislativo do Estado a razão pela qual, depois de seis anos, houve um aumento de apenas cem defensores e a ampliação da atuação para apenas mais oito cidades.

Existem recursos, pois os milhões gastos com a prestação terceirizada seriam suficientes para custear a prestação direta de assistência jurídica às pessoas carentes.

Enquanto não houver um crescimento gradual e constante do número de defensores públicos -por exemplo, cem novos cargos por ano até se atingir o número necessário estimado de 1.600 (há cerca de 2 mil juízes e 1.800 promotores no Estado) -, a parcela mais pobre dos paulistas e o próprio governo vão ficar reféns de uma entidade que, em São Paulo, não está preocupada com o fortalecimento do Estado democrático de Direito e a efetivação dos direitos humanos para todos, mas apenas com a manutenção de uma fonte de receita para uma parcela de seus filiados.

Nenhuma outra ordem profissional (de médicos, engenheiros, contadores etc.) possui ou jamais pensou em possuir algo assim.

O governador Geraldo Alckmin, agora novamente eleito, já provou, ao superar as mesmas forças resistentes que retardaram a criação da Defensoria em 18 anos, que tem consciência e compromisso com a necessidade jurídica e social da efetiva implementação da Defensoria Pública no Estado.

As centenas de entidades da sociedade civil que, no último mês, novamente se reuniram para defender a Defensoria Pública certamente anseiam por isso.

*André Luiz Machado de Castro, presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep)

Fonte: Texto publicado na Folha de S. Paulo, de 10/01/2012