quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dia do Idoso

Caros Associados,

A ADEP-MG irá realizar diversas atividades em comemoração ao Dia Mundial e Nacional do Idoso, no próximo dia 1º de outubro. Na capital, participaremos de um evento no Centro de Referência do Idoso no dia 07 de outubro, onde serão prestados atendimentos e orientações jurídicas. Também faremos distribuição de cartilha do idoso, feita pela a ANADEP com informações relativas ao atendimento ao idoso na Defensoria Pública.

Desta forma, convocamos você, associado, a participar do evento. Aos Defensores do interior, solicitamos a gentileza de nos comunicar, com antecedência, a realização de atividades referente ao Dia do Idoso e se gostariam de receber material para divulgação (cartilha /folheto). Orientamos para que os eventos realizados sejam fotografados para que possamos divulgar no jornal, site e blog da ADEP-MG. Qualquer necessidade de auxílio de divulgação, e também de pedido de material para o dia dos idosos, nos contate pelo telefone (31) 3295-0520 2511.17.20 / 2511.17. 21 e 2511.17.23 ou pelo e-mail adepcomunicacao@gmail.com.


Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação da ADEP-MG

Associados podem ter plano de saúde da FUNDAFFEMG

Em abril de 2009 o Defensor Público Wellison Carlos Fonseca Cambuí recebeu o diagnóstico de câncer de pele -melanoma com tumor metastático-. A doença exigiu tratamento cirúrgico, radioterápico e imunoterápico com uso de interferon, que induz o estado de resistência antiviral em células teciduais não infectadas.

Para o Defensor, o problema só não foi maior porque em 2008, ele se filiou à Fundaffemg (Fundação Affemig de Assistência e Saúde). “Foram 15 meses de exames, procedimentos, uso de remédios caríssimos, consultas e cirurgias no Rio de Janeir,o no Hospital Pasteur, sem o menor dissabor, sem a menor contrariedade. Ao contrário, houve eficiência, presteza, atenção, comodidade e mesmo, carinho”, relatou Wellison Cambuí.

Com o objetivo de poder oferecer ao associado uma segurança e conforto quando for necessário, ADEP-MG firmou parceria com a AFFEMG/FUNDAFFEMG, que é considerada um dos melhores planos de saúde do país.
Para fazer parte do Plano de Saúde FUNDAFFEMG, a primeira condição é se associar a AFFEMG - Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais, cujas informações o associado da ADEP-MG poderá obter no site da AFFEMG, www.affemg.com.br, pelo telefone (31) 32895637 ou através do email cadastro@affemg.com.br.


O Plano FUNDAFFEMG-Saúde consiste na modalidade de autogestão não patrocinada, e tem como característica não ter fins lucrativos, pois somos um grupo que, num critério de mútua ajuda, compartilham as despesas, que são apuradas trimestralmente, sob a forma de rateio. O valor mensal da contribuição, por usuário, conforme a faixa etária, no mês de outubro de 2010 constitui nos seguintes valores:
Caso o associado já tenha um plano de saúde, poderá ser incluído no FUNDAFFEMG-Saúde, sem cumprimento de carência. No caso, o plano tem que ser similar aquele que esta sendo requerido, ou seja, com cobertura ambulatorial, hospitalar com internação e obstetrícia, acomodação em apartamento e cobertura para procedimentos cirúrgicos, materiais especiais, órtese e prótese.

Sendo o Plano similar ao da FUNDAFFEMG, para a migração, é necessário comprovar:

1. cópia do contrato/documento do plano de origem que deverá constar tipo de plano e coberturas;
2. estar com todas as carências cumpridas no plano de origem;
3. estar em dia com as mensalidades do plano de origem (apresentar cópia do comprovante de pagamento referente ao mês em que requerer a migração);
4. não ter interrupção de atendimento entre o plano de origem e a data do requerimento de inclusão no FUNDAFFEMG-Saúde;


Veja

Informações sobre o plano de saúde

Documentos necessários para filiação

Ficha de filiação do usuário

Ficha de filiação do titular


Ascom / ADEP-MG

População carcerária em Minas cresce 41% em 5 anos


Onde deveriam estar, no máximo, cem presos, há 65 a mais. Crescimento do número de presos no Estado superou o registrado no mesmo período em todo o país


A população carcerária em Minas Gerais aumentou 41% nos últimos 5 anos, levando o Estado ao segundo lugar do ranking de presos, só superado por São Paulo. Em 2006, 34.833 detentos estavam reclusos em penitenciárias, presídios e delegacias de polícia.


Até setembro de 2010, de acordo com levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), este número subiu para 49.137 presos. Desses, 65% aguardam serem julgados pela Justiça. O que preocupa especialistas é a superlotação.


O estudo indicou que a taxa de ocupação dos presídios no país é de 1,65 por vaga. Isso significa que, onde poderiam estar 100 presos, há 65 a mais que o recomendado. O crescimento da população carcerária mineira superou o registrado no mesmo período em todo o país.


O coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) do CNJ, juiz Luciano Losekann, apontou que, nos últimos cinco anos, o número de pessoas presas no Brasil aumentou 37%, o que representa 133.196 pessoas a mais nas penitenciárias.


A consequência imediata foi a lotação. Que o diga o ajudante de cromador Bruno Charles

da Silva, 25 anos. Condenado por assalto à mão armada, ele cumpriu um ano e quatro meses de pena, inicialmente, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, e depois na Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, ambas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).


Livre da cadeia em dezembro do ano passado, Silva teve que dividir uma cela com mais 24 pessoas na segunda unidade prisional. O espaço, segundo ele, comportava somente seis. “Dormíamos no chão, às vezes, até dividíamos o colchão. Na outra unidade, eram somente quatro”, relembra.


A Subsecretaria de Assuntos Penitenciários (Suapi) credita o aumento de presos à ação conjunta das polícias Civil e Militar. “Em Belo Horizonte, a cada final de semana, temos 35 pessoas presas. Dessas, em média, 23 seguem para unidades prisionais”, afirma o subsecretárioGenilson Ribeiro Zeferino.


O subsecretário não soube informar o déficit de vagas nas penitenciárias do Estado. Porém, levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aponta que faltam 18.736 lugares para os detentos. A construção de um presídio em Ribeirão das Neves, até 2012, deverá abrir mais 3 mil vagas.


Para o professor Robson Sávio, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG, a situação é preocupante. “Estamos atrelados a uma cultura de que todos que praticaram crimes devem ser presos, o que deveria acontecer somente para quem oferece risco social”, diz.


O pesquisador enfatiza que, no país, a grande maioria dos aprisionados cometeu crimes contra o patrimônio, como furto ou roubo. “E apenas 8% dos homicidas estão nas cadeias”, diz. Em casos de delitos de menor poder ofensivo, com penas de até 4 anos, Sávio defende a restrição de certos direitos ou o pagamento de valores estipulados pelo juiz. “São ações para desafogar os presídios e evitar que o preso saia pior, praticando crimes mais graves”, diz.


32 mil estão presos sem julgamento


A morosidade da Justiça e a falta de defensores públicos são fatores que contribuem para o alto número de presos provisórios no Estado. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, cerca de 32 mil aguardam julgamento do processo. “De cada 100 detentos, 70 já poderiam estar nas ruas, seja por relaxamento de prisão, seja por liberdade provisória.


Muitos, depois de julgados, deverão ser absolvidos ou terão a pena revertida em prestação de serviços comunitários ou pagamento de multa”, observa o defensor público Bruno Barcala Reis, do Núcleo de Urgências Criminais de Belo Horizonte.


Barcala destaca, ainda, o déficit de defensores para atender acautelados que não podem pagar um advogado particular. A situação é mais crítica no interior de Minas, onde pelo menos metade dos municípios não tem defensoria pública. “Minas deveria ter 1.200 profissionais, mas o quadro de pessoal conta com apenas 450. E ainda temos que conviver com os pedidos de exoneração. Em média, a cada 12 dias, um defensor pede para sair para assumir outro cargo público”, diz.
Mesmo tendo o filho Ítalo Santos, 25 anos, esperado preso, durante quatro meses, o julgamento por assalto à mão armada, a presidente do Grupo de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade, Maria Tereza dos Santos, considera que ele não esperou muito tempo. “Tem pessoas que ficam presas anos, provisoriamente, sem nenhum benefício. Meu filho ainda foi beneficiado com a agilidade da Justiça”, avalia.


Segundo o subsecretário Genilson Zeferino, os aprisionados provisoriamente não têm direito de estudar, trabalhar ou à remissão de pena, benefícios concedidos somente aos condenados.


Fonte: Jornal Hoje em Dia

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ANADEP divulga lista dos inscritos no II Seminário Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos e Defensoria Pública

A Associação Interamericana de Defensores Públicos (AIDEF), a Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), a Associação dos Defensores Públicos do Estado de Minas Gerais (ADEP/MG) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos divulgaram na tarde de hoje, dia 28 de setembro, o nome dos Defensores Públicos selecionados para participar do II Seminário sobre Sistema Interamericano de proteção aos Direitos Humanos e Defensoria Pública - A Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

O Seminário acontece no período de 20 a 23 de outubro, no auditório da ADEP/MG, situado na Rua Araguari, 358 - Barro Preto – Pilotis, em Belo Horizonte / MG.

O II Seminário Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos e Defensoria Pública é uma parceria com a Corte Interamericana de Direitos Humanos e contará com a presença de três professores da Corte, dentre eles, o Secretário-Geral, Pablo Saavedra.

De acordo com o presidente da ANADEP, André Castro, a capacitação sobre a jurisprudência do Sistema Interamericano de Direitos Humanos é tradicionalmente realizada na sede da Corte IDH, em São José da Costa Rica. "No entanto, esse ano temos o privilégio de sediar o evento na cidade de Belo Horizonte, somente para Defensores Públicos brasileiros".

Confira o nome dos Defensores Públicos inscritos:

Luiz Antônio Barroso Rodrigues- MINAS GERAIS
Maria Carmen de Albuquerque Novaes - BAHIA
Renata Tavares da Costa Bessa - RIO DE JANEIRO
Rodrigo Murad do Prado - MINAS GERAIS
José Aurélio de Araujo - RIO DE JANEIRO
Carlos Weis - SÃO PAULO
Paulo Antônio Coêlho dos Santos - ESPÍRITO SANTO
Clarisse Pita de Noronha - RIO DE JANEIRO
Glauco de Oliveira Marciliano - MINAS GERAIS
Gabriela Menezes Gulla - RIO DE JANEIRO
Climério Machado de Mendonça Neto - PARÁ
Pablo Alfonso Cano Prais - MINAS GERAIS
Ana Rita Vieira Albuquerque - RIO DE JANEIRO
Daniela Martins Considera - RIO DE JANEIRO
Valdirene Gaetani Faria - MATO GROSSO DO SUL
Othoniel Pinheiro Neto - ALAGOAS
Arthur Luiz Pádua Marques - TOCANTINS
Rodrigo Zoccal Rosa - MATO GROSSO DO SUL
Felipe Kirchner - RIO GRANDE DO SUL
Maria de Fátima Abreu Marques Dourado - RIO DE JANEIRO
Hélia Maria Amorim Santos Barbosa - BAHIA
Evelyn Maria Pereira Santa Bárbara - MINAS GERAIS
Juliana Bastos Lintz - RIO DE JANEIRO
Andrea Tourinho Pacheco de Miranda - BAHIA
Delma Gomes messias - MINAS GERAIS
Helena Faria Laranja Hespanhol - RIO DE JANEIRO
Wiliam Riccaldone Abreu - MINAS GERAIS
Gustavo Corgosinho Alves de Meira - MINAS GERAIS
Rafael Von Held Boechat - MINAS GERAIS
Maria Angélica Feliciano Barreiros - MINAS GERAIS



Fonte: ANADEP

Defensor Público ministra palestra sobre pedofilia

O Defensor Público de Janaúba, João Helton Barbosa, proferiu no sábado (25/09), palestra sobre pedofilia. Cerca de 40 motoristas e monitores, funcionários do município e de empresas terceirizadas no transporte escolar, estiveram presentes.

Na exposição, o Defensor Público explicou o conceito de pedofilia e as consequências legais, além disso, falou também sobre os crimes de estupro, estupro de vulneráveis e pornografia contendo imagens de crianças e adolescentes.

Segundo João Helton Barbosa, a realização de palestras com esta temática é importante porque são destinadas às pessoas que trabalham diretamente com crianças e adolescentes, principalmente da zona rural.

“Em contato posterior com o coordenador do setor, fui informado que foi grande o impacto da palestra. Os participantes ficaram comentando o assunto e suas consequências, além de terem elogiado a forma simples como foi passada as informações”, relatou o Defensor Público.

Ascom / ADEP-MG

ADEP-MG participa de Dia do Idoso

No próximo dia 07 de outubro, a ADEP-MG participará das comemorações do Dia do Idoso, que acontecerá no Centro de Referência da Pessoa Idosa de Belo Horizonte. No ano passado, a associação esteve presente no evento que contou com a participação de cerca de 4 mil idosos.

Neste ano, o dia de comemorações e prestação de serviços aos idosos, ganhou diversos parceiros. A ADEP-MG, a exemplo do ano passado, estará com uma tenda montada no local para que os Defensores Públicos prestem orientações jurídicas e distribuam material relativo aos direitos do idoso.

A associação convida os Defensores Públicos a participarem do evento que acontece no Centro de Referência da Pessoa Idosa de Belo Horizonte (Avenida Pedro II, 3250- antigo Tancredão- entrada pela Rua Perdizes), de 13 às 17 horas.

Ascom / ADEP-MG

Debate na Rede Globo cita Defensoria Pública

O debate realizado pela Rede Globo Minas com os candidatos ao Governo do Estado teve a Defensoria Pública citada, mais uma vez, pelo candidato José Fernando (PV). No assunto sobre segurança, o candidato falou sobre o compromisso com a Defensoria.

Confira



Ascom / ADEP-MG

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Band Minas destaca Casa da Cidadania

A TV Band Minas destacou em seus telejornais o projeto Casa da Cidadania, que leva atendimento jurídico a vilas, favelas e aglomerados. As matérias foram feitas durante o atendimento realizado na Pedreira Prado Lopes, ocorrido na última sexta-feira (25/09).

Confira as reportagens:

Minas Urgente




Band Minas 2ª Edição



Ascom / ADEP-MG

Sorteados ingressos para I Congresso Mineiro de Ciências Penais

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais sorteou nesta segunda-feira, 27 de setembro, cinco inscrições para os associados participarem do I Congresso Mineiro de Ciências Penais que acontece no período de 29 de setembro a 01 de outubro, no auditório da Faculdade de Administração Milton Campos (Alameda da Serra, nº 61 - Vila da Serra, Nova Lima/MG).

Confira os sorteados:

1. Claudia Costa de Almeida
2. José flávio Barreto Gonçalves
3. José Avelar Calvet Neto
4. Adriana Patricia campos Pereira
5. José Henrique maia Ribeiro

Suplentes

1.Luciana Leão Lara
2.Wiliam Riccaldone Abreu

Confira a programação: http://www.oabmg.org.br/sites/cienciaspenais

Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública é tema no debate da TV Alterosa com os candidatos ao Governo de Minas

O debate com os candidatos ao Governo de Minas Gerais realizado na última sexta-feira, 24/09 pela TV Alterosa, teve entre seus temas a Defensoria Pública. O editor do programa TV Verdade, Ricardo Carlini, fez a seguinte pergunta ao candidato Zé Fernando (PV):

Você fala muito em Defensoria Pública em seu programa de governo. Quais serão suas ações nesse setor?

A resposta pode ser conferida no vídeo.



Ascom / ADEP-MG

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pergunte ao Defensor responde cartas de presos

O Programa Pergunte ao Defensor deste último sábado (25/09) ultrapassou os muros da reclusão. Cartas com dúvidas de detentos foram respondidas. Além disso, o programa trouxe um caso inédito na Defensoria Pública de Montes Claros e mostrou o trabalho da Vara de Sucessões da Defensoria Pública de Minas Gerais.

Ouvintes que estão cumprindo penas no presídio Inspetor José Martins Drumond escreveram cartas ao programa em busca de orientações. Para responder as dúvidas esteve presente o Defensor Público Glaydson Agostinho Pereira que atua na Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves.

Um transexual procurou a Defensoria Pública de Montes Claros para solicitar alteração no registro. A Defensoria Pública conseguiu, mesmo ainda não tendo havido operação de mudança de sexo, alterar o primeiro nome do rapaz, para um nome feminino. Quem conta este e outros casos da comarca é a Defensora Pública Mauria Fonseca Mota de Matos.

O Nosso Convidado, Egberto Santos Batista, que atua Vara de Sucessões da DPMG, falou sobre os diversos trabalhos que são prestados pela Vara: testamentos, inventários, declaração de ausências, alvará para retirar fundo de garantia, entre outros.



ouça o programa



http://www.divshare.com/download/12667367-7ce

Ascom / ADEP-MG

Informe Grambel: Solidariedade entre os Entes


63% dos conflitos não chegam à Justiça, segundo o Ipea

O número de processos que ingressaram na Justiça no ano passado poderia ter sido 170% maior, caso todas as pessoas que tiveram algum tipo de direito lesado tivessem recorrido à Justiça. A estimativa foi apresentada nesta quinta-feira (23/09) pelo representante do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Alexandre dos Santos, durante o III Seminário Justiça em Números, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília (DF). De acordo com Santos, a dificuldade de acesso à Justiça no Brasil é em grande parte influenciada por fatores socioeconômicos, como renda e escolaridade.

Levantamento realizado pelo Ipea com pessoas que consideram ter sofrido lesão em algum direito durante o ano de 2009, revela que 63% delas não recorreram ao Judiciário, nem a outro órgão ou ator relacionado à Justiça, como defensoria pública, advocacia, polícia ou ministério público para solucionar o problema. “Parte significativa dessas pessoas não conseguiram chegar à Justiça por dificuldade de acesso, influenciada pelo baixo nível de escolaridade ou situação de pobreza”, destacou Santos.

Segundo ele, o cruzamento entre os dados do Justiça em Números 2009 e indicadores socioeconômicos revelam que 53,54% da demanda ao Judiciário pode ser explicada pelos níveis de educação e pobreza dos que recorrem à Justiça. O estudo demonstra que o aumento de um ano na escolaridade média da população de um estado brasileiro aumentaria a demanda por serviços judiciários em 1.182 processos novos a cada 100 mil habitantes/ano. Já a redução de um ponto no percentual de pobreza resultaria em 115 casos novos por ano a cada 100 mil habitantes de um estado.

Em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde as pessoas possuem uma média de 7,5 anos de estudo e 19,5% da população está abaixo do nível de pobreza, o número de casos novos na Justiça por cada grupo de 100 mil habitantes é 43% maior do que a média nacional.

Já no grupo de estados composto por Bahia, Ceará, Alagoas, Maranhão, Pará e Piauí, que está bem abaixo da média nacional de litigiosidade, o nível de escolaridade é de 5,33 anos de estudo, enquanto que 59% das pessoas estão abaixo da linha de pobreza. Comparações desse tipo permitem ao Judiciário prever de onde virão novas demandas. “Dessa forma é possível fazer um planejamento preventivo no longo prazo”, concluiu o pesquisador.


Agência CNJ de Notícias

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pedreira Prado Lopes recebe Casa da Cidadania

Na manhã desta sexta-feira (24/09), a Pedreira Prado Lopes, localizada na região Noroeste de Belo Horizonte, recebeu o Projeto Casa da Cidadania. No mês de setembro, este é o terceiro local que recebe o ciclo de atendimentos jurídicos. O projeto, que acontece em favelas, vilas e aglomerados, é realizado pela Defensoria Pública com o apoio da ADEP-MG.

Na esquina da rua Araribá com José Bonifácio, em frente a uma sorveteria da Pedreira Prado Lopes, tendas foram armadas para o atendimento. O Aglomerado da Serra e a Vila Sumaré foram os dois primeiros locais a receber o projeto que continuará até 17 dezembro.

O projeto Casa da Cidadania retorna com as orientações jurídicas no mês de outubro nos seguintes locais:

01/10 – Morro das Pedras - Rua Principal , nº 21 , em frente a caixa d ´agua
08/10- Aglomerado da Serra
15/10 - Sumaré
22/10 - Pedreira Prado Lopes
29/10 - Morro das Pedras

Confira as fotos do atendimento na Pedreira Prado Lopes



Ascom /ADEP-MG

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ADEP-MG e AFFEMG discutem contrato de parceria




A diretoria da ADEP-MG recebeu na tarde desta quarta-feira, 22 de setembro, a diretora presidente da Associação dos Funcionários Fiscais do estado de Minas Gerais (AFFEMG), Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni, o presidente da FUNDAFFEMG- Fundação AFFEMG de Assistência e Saúde, José Gomes Soares, e a assessora jurídica da AFFEMG, Fátima Taher Jounis.

Na reunião, a FUNDAFFEMG fez uma apresentação do plano de saúde, considerado um dos melhores planos de autogestão do Brasil. José Gomes explicou o conceito de autogestão, falou das coberturas e dos diferenciais oferecidos pelo plano que, conforme ressaltou Fátima Taher, é voltado para a saúde e se propõe a atender o conveniado também para que não fique doente.
De acordo com o presidente, na FUNDAFFEMG o conveniado é usuário e dono do plano. “Outro diferencial é que a qualquer hora o usuário tem acesso a um dos diretores da casa, podendo tratar dos assuntos de seu interesse diretamente, sem intermediário”, explica.

Está previsto para os próximos dias, em data a ser agendada, nova reunião na sede da ADEP/MG para apresentação do plano, objeto do contrato entre as duas associações.

A AFFEMG, assim como a ADEP/MG é entidade de classe que agrega servidores de carreiras exclusivas de Estado, com associados ativos, aposentados e pensionistas.

Participaram da reunião o presidente Felipe Augusto Cardoso Soledade; o vice-presidente, Flávio Rodrigues Lelles; o diretor secretário, Eduardo Cavalieri Pinheiro; a diretora Tesoureira, Renata Simião Gomes; a diretora para Assuntos Institucionais, Ana Paula Machado Nunes e a diretora Social, Therezinha Aparecida de Souza.

Ascom /ADEP-MG

ADEP-MG firma convênio com a Jusprev

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais firmou um importante convênio para seus associados. A partir de agora, os Defensores Públicos poderão ter acesso ao plano de previdência Jusprev.

Em comunicado encaminhado a Associação, a Diretora-Presidente da JUSPREV, Maria Tereza Uille Gomes, relata a aprovação do convênio. “É com grande satisfação que comunico-lhe que a ADEP-MG está apta a comercializar o PLANJUS e oferecer aos associados esse benefício diferenciado, mais uma prestação de serviço da sua Associação”, destaca Maria Tereza Ullie Gomes.

Confira:

- A Portaria n.° 700, publicada no Diário Oficial da União de 16 de setembro de 2010, sobre a aprovação do convênio.

- Ofício oriundo da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
Jusprev


A JUSPREV é Previdência Associativa que oferece aos associados das Instituidoras e aos seus beneficiários plano de previdência privada, com a missão de dissiminar a cultura previdenciária entre os integrantes da classe, conscientizar acerca dos benefícios que o plano trará para a manutenção e melhoria na qualidade de vida das pessoas, e, também, mostrar a importante cooperação que dará para atingir os objetivos e metas de desenvolvimento do milênio adotados pelas Nações Unidas.

É uma fundação sem fins lucrativos, sem aporte de recursos públicos, e que nasceu a partir da simbiose e sinergia de forças que uniu 45 Associações de Classe do Ministério Público e da Justiça Brasileira, denominadas Associações Instituidoras Fundadoras e com grande potencial de desenvolvimento e adesão de novas Associações congêneres. Trata-se do primeiro fundo de pensão instituído por associações de carreiras jurídicas públicas da administração direta do Brasil.

O Plano de previdência – PLANJUS – oferece aos associados das Associações Instituidoras da JUSPREV, a possibilidade de contratação de quatro tipos de benefícios:

1) Renda Mensal Programada;
2) Renda Mensal por Invalidez;
3) Renda Mensal por Morte;
4) Renda Mensal Educacional.

Acesse o site

Conheça a cartilha da Jusprev

Veja o vídeo institucional da Jusprev



Ascom / ADEP-MG

Super Notícia: 19 casais se unem em Ipaba


ADEP-MG sorteia ingressos para I Congresso Mineiro de Ciências Penais

A Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais vai sortear na próxima segunda-feira, 27 de setembro, às 15 horas, cinco inscrições para os associados participarem do I Congresso Mineiro de Ciências Penais que acontece no período de 29 de setembro a 01 de outubro, no auditório da Faculdade de Administração Milton Campos (Alameda da Serra, nº 61 - Vila da Serra, Nova Lima/MG).

Interessados devem se inscrever para o sorteio pelo telefone (31) 2511.17.21 ou por e-mail (adep.minas@gmail.com).

Confira a programação: http://www.oabmg.org.br/sites/cienciaspenais

Ascom / ADEP-MG

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Casa da Cidadania é destaque no programa Chamada Geral da Rádio Itatiaia

O Defensor Público Hélio da Gama participou neste último sábado (18/09), do programa Chamada Geral, apresentado pelo jornalista Eduardo Costa na Rádio Itatiaia. A entrevista destacou o projeto Casa da Cidadania que vem realizando atendimentos jurídicos em vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte.

Participou também do programa o integrante do Greac (Grupo de Referência e Apoio Comunitário), Paulo Henrique Martins, que vem apoiando o projeto.

Ouça o programa




Ascom / ADEP-MG

Defensor recebe honraria na Câmara Municipal de Aguanil

O Defensor Público da Comarca de Campo Belo, no Sul de Minas, Luis Gustavo Vitorino Alves, recebeu nesta segunda-feira (22/09), Moção de Reconhecimento da Câmara Municipal de Aguanil, cidade vizinha. O pedido foi feito pelo vereador Edivaldo Amaraí Ferreira.

Segundo o texto, o objetivo da moção não é só de homenagem, mas principalmente para expressar o reconhecimento pelos relevantes serviços prestados em prol dos cidadãos, patrocinando a Defensoria Pública.

O requerimento destaca ainda o trabalho do Defensor Público no atendimento e respeito com a população. “É valioso reconhecer a atuação competente do seu trabalho a frente da Defensoria Pública, atendendo os anseios da população carente, por meio de suas lições de amizade e respeito ao próximo, tendo prestado um serviço social voltado para o atendimento das prioridades sociais, visando o bem comum da nossa população”.

Ascom / ADEP-MG

ADEP-MG recebe homenagem no Conselho Superior

Fotos: Ascom / DPMG






O Conselho Superior da Defensoria Pública homenageou a Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP/MG) em sua última reunião, no dia 16 de setembro, data em que a entidade completou 30 anos. Durante a sessão, vários conselheiros ressaltaram a importância da ADEP/MG.

A Defensora Pública-Geral, Andréa Abritta Garzon Tonet, falou sobre o aniversário e parabenizou os Defensores Públicos na pessoa do presidente da Associação, Felipe Soledade.

O Conselheiro Glauco David, da mesma forma, parabenizou a ADEP pela data e destacou a aquisição da sede própria. Segundo o Defensor, a ADEP mantém a legitimidade em relação à classe e, com erros e acertos, vem desempenhando um papel de fundamental importância.

A Subdefensora Pública Geral, Ana Cláudia Silva Alexandre, que acompanhou as lutas e conquistas de perto, como defensora e membro da diretoria, manifestou o seu carinho especial pela ADEP/MG. A Defensora pediu ainda para constar em ata a sua manifestação, e elogiou a atuação do presidente Felipe Soledade como representante da entidade no Conselho Superior.

Com a palavra, Felipe Soledade agradeceu as manifestações e disse que é importante ressaltar o trabalho de construção que vem sendo realizado. De acordo com o Presidente, se hoje a ADEP/MG tem condições de custear greve, adquirir sede própria, realizar eventos, dando todo o suporte aos Defensores, é porque alguém, há 30 anos, reuniu os colegas e fundou a associação. Prosseguindo o presidente lembrou que, para que a Associação chegasse a esta idade, foi necessário sacrifício de todos, “seja de ordem financeira, seja pela renúncia de todos aqueles que por lá passaram, com o sacrifício, inclusive, do convívio familiar”. Felipe Soledade adiantou que haverá comemorações da data até o final do ano, na ocasião da inauguração da sede própria.

O Conselheiro Glauco David sugeriu uma moção de congratulações, que foi prontamente aceito por todos os demais Conselheiros.
Ascom / ADEP-MG

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pergunte ao Defensor responde dúvida ao vivo

Com participação ao vivo, o programa Pergunte ao Defensor deste ultimo sábado (18/09) respondeu diversas dúvidas. Uma ouvinte esteve no estúdio e recebeu orientação quanto a guarda de sua filha. Além disso, o programa mostrou o trabalho da Defensoria Pública na defesa do menor infrator.

Nosso Convidado, o Defensor Público Aylton Rodrigues Magalhães, que atua na Defensoria da Vara Infracional da Infância e Juventude, relata o trabalho no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA). Segundo o Defensor, desde que o Centro Integrado foi instalado em 2009, tem crescido em níveis alarmantes o número de adolescentes em conflito com a lei. O programa comentou ainda os desdobramentos da solicitação feita pela TV Record para que houvesse a presença de um Defensor Público para que um adolescente acusado de homicídio se entregasse.

O Defensor Público Glaydson Agostinho Pereira, que atua na Vara de Execução Criminal de Ribeirão das Neves, respondeu dúvidas de uma ouvinte. Por e-mail, a mulher relata que não pode visitar o marido que está preso há dois anos e que não haveria Defensor Público para defendê-lo. Glaydson Pereira entrou em contato com a mulher, trouxe informações sobre o processo do detido e como ela poderá ter acesso às visitas. Além disso, relatou que o homem já está sendo atendido pela Defensoria.

O programa recebeu no estúdio uma ouvinte que recebeu orientação do Defensor Público da Vara de Família, Alfredo Emanuel Farias De Oliveira. A mãe requer a guarda da filha que vive com a tia há quatro anos. Com o falecimento do pai, a guarda provisória ficou com a irmã dele. Segundo a mãe, o tempo longe da filha é devido à falta da localização de onde a tia paterna e a criança moram.

Ouça o programa


Ascom / ADEP-MG

Defensoria Pública de Pitangui retorna com atendimentos em Papagaios

Esta será a quarta vez que a Defensoria Pública de Pitangui se desloca a cidade vizinha de Papagaios para realizar atendimentos jurídicos. O projeto, que começou em fevereiro e já atendeu cerca de 300 pessoas, realiza audiências pela Central de Conciliação em Família e atendimentos jurídicos em geral. As orientações acontecerão na Câmara Municipal das 9h às 18 horas.

Para esta semana já estão agendadas 12 audiências e vários atendimentos na área de família, cível e criminal. "Também enviamos correspondências aos assistidos cujos processos se encontram com carga na Defensoria para alguma providência. Buscamos, na medida do possível, transferir nossa sede ao Município de Papagaios, ampliando e facilitando o acesso à justiça" destacou a Defensora da Comarca Hellen Caires.

Já na quinta-feira (23/09), a Defensoria Pública de Pitangui realiza o Primeiro Núcleo de Debates com o tema: Alienação Parental. O evento acontecerá no auditório da Câmara Municipal e contará com a presença de autoridades jurídicas locais, conselheiros tutelares e profissionais de assistência social e psicologia da Comarca.

A Defensora Pública da Pitangui convida os colegas interessados a participarem das atividades, e destaca que eventos como estes, servem para aproximar os agentes envolvidos na defesa de crianças e adolescentes, destacando o papel da Defensoria Pública neste contexto, além de proporcionar atualização tão necessária às demandas judiciais.

Ascom / ADEP-MG

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Defensores Públicos realizam atendimento na Vila Sumaré

Nesta sexta-feira (17/09) foi a vez da Vila Sumaré, região Noroeste de Belo Horizonte, receber o projeto Casa da Cidadania. Das 08h às 12 horas, Defensores Públicos de Minas Gerais prestaram atendimentos jurídicos à população local. O trabalho, que começou no dia 10 de setembro no Aglomerado da Serra e será realizado até dezembro, leva assistência jurídica para favelas, vilas e aglomerados.

A casa da recenseadora do IBGE, Nívea Ferreira da Silva, serviu de base aos Defensores Públicos. Além de ceder energia elétrica e local para guardar os materiais, a moradora ainda ofereceu um lanche aos Defensores. Na porta de sua casa, a ADEP/MG montou três tendas, onde aconteceram os atendimentos. Mesmo não sendo líder comunitária, Nívea sempre esteve presente nas decisões de interesse da comunidade. Segundo ela, o fato de haver atendimentos jurídicos na vila, trouxe facilidade e fez com que a autoestima dos moradores aumentasse. “Com esse atendimento o pessoal se sentiu mais valorizado”, afirma a recenseadora.

“Às vezes, para sanar uma pequena dúvida, o morador não tinha a quem recorrer. Agora, com esse atendimento da Defensoria Pública, eles terão essa informação”, essa foi a constatação feita pelo líder comunitário Paulo Henrique Martins, também integrante do Greac (Grupo de Referência e Apoio Comunitário). Hoje a Vila Sumaré conta com 4 mil moradores, sendo 1.021 famílias.

Durante o período de atendimento, a maior demanda se concentrou na área da família e criminal. Através da internet disponibilizada pela ADEP-MG aos Defensores Públicos, diversos assistidos puderam consultar na hora o andamento processual.

Segundo o Defensor Público e coordenador do projeto “Casa da Cidadania”, Hélio da Gama, o sucesso do projeto também é graças à participação da comunidade. “O número de pessoas que procuraram atendimento foi o esperado, até mesmo porque, foram os próprios moradores que fizeram a divulgação”, disse Hélio da Gama.

O projeto Casa da Cidadania tem o apoio da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais e RedeFavela. Quatro comunidades da capital mineira serão atendidas pelos Defensores Públicos até 17 de dezembro, sempre de 8 às 12 horas. O trabalho faz parte do projeto Casa da Cidadania, lançado em maio de 2009 no Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O próximo atendimento acontecerá no dia 24/09 na Pedreira Prado Lopes (esquina da Rua Araribá com José Bonifácio, em frente à sorveteria).




Ascom / ADEP-MG

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ADEP 30 ANOS UNIDOS PELA JUSTIÇA DE TODOS


PARECE FÁCIL, MAS NÃO É.

Quem vê hoje uma associação com quase 600 associados, representando mais de 80% da categoria, não imagina que tudo isso nasceu de uma simples reunião de uma dezena de pessoas insatisfeitas com suas condições de trabalho e remuneração.

É difícil acreditar que uma entidade capaz de empregar pessoas, financiar eventos e ter atuação em todo o país promovendo a cidadania e defendendo os Defensores Públicos de Minas Gerais, começou com o sacrifício pessoal de alguns abnegados que custeavam com verba própria viagens ao interior do Estado e à Brasília.

Hoje somos recebidos por Chefes do Executivo, Parlamentares, Ministros e Autoridades da Sociedade Civil que nos relatam como a Defensoria Pública é importante para suas atividades, para Minas e para o Brasil. Mas no início, era preciso explicar muito quem são os Defensores Públicos e o que fazem, para assessores e secretárias muito desconfiados.

No começo não havia nenhum paradigma legal sobre os direitos e garantias dos Defensores Públicos. Não havia Constituição Federal, nem lei orgânica federal, nem estadual, nada enfim. Era preciso argumentar e muito sobre a necessidade de instrumentos legais, que não existiam em outros Estados da Federação. Hoje, o arcabouço jurídico que dá sustentação à atuação dos Defensores Públicos é invejado por inúmeras categorias. Nossos avanços legislativos assustam os setores mais reacionários do Direito e da Justiça.

Antes não havia proposta da categoria para nada. Ninguém era ouvido ou recebido para discutir os problemas dos Defensores Públicos mineiros e a remuneração do Defensor Público era próxima de um salário mínimo. Chegamos a ter três entidades de classe, que representavam muito pouco, senão pequenos grupos diferentes que sequer conversavam entre si. A vaidade de poucos se sobrepunha aos interesses de todos. Agora, a ADEP tem presença garantida em todos os processos de negociação com o Governo, com a Assembléia, e estas autoridades reconhecem a sua legitimidade, pois, confiam que recebendo os Diretores da ADEP estão conversando com toda a categoria. Talvez por isso, nossos avanços têm sido cada vez maiores, e já chegam a incomodar outras classes profissionais dentro e fora do Estado.

As primeiras reuniões eram feitas em salas cedidas, em razão de relações de amizade ou parentesco. Hoje, estamos a poucos meses de inaugurar uma bela sede própria digna dos Defensores Públicos de Minas Gerais, em ponto nobre da cidade.

Os eventos sociais quase se resumiam ao espaço de um cafezinho. De lá para cá evoluímos muito. Temos agora um calendário anual com várias oportunidades de confraternização entre os Defensores de todo o Estado. E mais, com o gosto de uma competição saudável de ter eventos sempre melhores do que os do ano passado.

Apenas o espírito de luta e a incapacidade de se acomodar continuam os mesmos de 30 anos atrás. Porque faz parte da alma do Defensor Público irresignar-se com as injustiças alheias e próprias. Já que não aceitamos o tratamento indigno que nossos assistidos recebem e defendemos até o último suspiro o seu direito a ter direitos, também não aceitamos o tratamento que o Estado dispensa aos Defensores Públicos de Minas Gerais. E assim, continuaremos por muitos outros 30 anos a lutar pelos interesses dos Defensores Públicos mineiros e de nossos assistidos, garantindo uma Minas Gerais mais igualitária e mais justa, para nós e para todos.

Mas nada disso foi fácil. Não foram poucas as noites mal dormidas, ou as discussões em casa sobre reuniões que não acabam e incontáveis eventos. O patrimônio cultural, jurídico e social que a Associação dos Defensores Públicos acumulou nestes 30 anos, não têm preço e não se recompõe. Se hoje o Defensor Público de Minas Gerais é respeitado e se muitos milhares de bacharéis querem ser Defensor Público em Minas é pelo fruto do trabalho de todos os associados da ADEP. E em especial é fruto do trabalho de todos os Diretores do passado que sacrificaram parte de sua vida pessoal, de seus momentos de folga e lazer, para lutar pelos interesses de todos os Defensores, e também dos assistidos de hoje e de amanhã da Defensoria Pública de Minas Gerais.

Parabéns a você Defensor Público associado, que viabiliza um amanhã melhor para todos. Obrigado a todos os Defensores Públicos que deram a ADEP a saúde de completar 30 anos no auge do vigor de sua forma. Parabéns também pela convicção de continuar na luta, sabendo que já alcançamos muito, mas que ainda há muito mais a ser feito, sabendo que a cada dia nossos avanços causam inveja e cobiça em vários setores da comunidade jurídica.

Aos antigos Diretores da ADEP o nosso sincero e eterno agradecimento pelos avanços da Defensoria Pública nestes 30 anos. Porque não fosse o trabalho árduo e o sacrifício pessoal de cada um, provavelmente estaríamos todos hoje muito mal remunerados, sem reconhecimento algum, e pior, sem a esperança de um futuro melhor para todos os Defensores Públicos de Minas Gerais.

Assim, começamos agradecendo para dar início as festividades dos 30 anos da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais, que culminarão com a festa de inauguração da sede própria da ADEP.

Parabéns Defensor Público de Minas Gerais, a ADEP faz 30 anos, mas a festa é sua.

Abraços a todos,

Felipe Soledade
Presidente

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Menor busca auxílio da Defensoria para entregar-se à Polícia

A assessoria de Comunicação da ADEP/MG recebeu na manhã desta terça-feira, 14 de setembro um pedido da Rede Record: que se conseguisse um Defensor Público para acompanhar o menor B., de 17 anos, que pretendia apresentar-se à polícia, depois de vários dias foragido. B. teria matado, em legítima defesa, um menor residente em seu bairro, na periferia de Belo Horizonte. O crime aconteceu no dia 22 de agosto. Ele procurou a emissora, que convocou um defensor público para garantir os direitos constitucionais do menor.

Na impossibilidade de um contato com Defensores que atuam no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA), o ex-corregedor geral, defensor Marcelo Tadeu de Oliveira, esteve na emissora e conversou com o menor. Após o relato, B. avisou que não pretendia entregar-se a Polícia e sim, buscar apoio e orientação uma vez que estaria sendo ameaçado de morte por amigos da vítima.

Em conversa com a administração, Marcelo Tadeu foi orientado a acompanhar o menor até o CIA. No local já se encontrava a mãe do rapaz. Alertada por matéria veiculada pela Record, no horário do almoço, a mulher correu ao encontro do filho de quem não tinha notícias desde a época do crime. Marcelo Tadeu encaminhou o caso ao colega Aylton Rodrigues Magalhães que solicitou uma certidão de antecedentes de B, e assumiu o caso.

Ascom /ADEP-MG

ANADEP e ADEP Minas prorrogam inscrições para o II Seminário sobre Sistema Interamericano de proteção aos Direitos Humanos e Defensoria Pública

A Associação Nacional dos Defensores Públicos e a Associação dos Defensores Públicos do Estado de Minas Gerais prorrogaram as inscrições para a seleção de 40 Defensores Públicos para participarem do II Seminário sobre Sistema Interamericano de proteção aos Direitos Humanos e Defensoria Pública - A Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

O seminário, que tem a coordenação científica da Côrte Interamericana de Direitos Humanos, será realizado no período de 20 a 23 de outubro de 2010, no auditório da ADEP/MG, em Belo Horizonte.

As inscrições estão abertas até as 16h do dia 17 de setembro de 2010.

Clique aqui e confira a íntegra do Edital.


Fonte: ANADEP

Editorial Jornal O Tempo: Defensoria Ausente

Um déficit de 754 defensores públicos no Estado empurra e adia os direitos dos mineiros que precisam de atendimento jurídico. Reportagem de O TEMPO mostrou a via-crúcis a que o instalador de antenas Gilson Lourêncio Dias foi submetido enquanto buscava um advogado para representá-lo, após ter sido lesado em R$ 31 mil por propaganda enganosa. Ao procurar a Defensoria Pública de Contagem e ser informado de que a cidade só tem profissionais na área criminal, Gilson foi aconselhado pelos próprios funcionários a buscar auxílio numa faculdade de direito. Ali, no entanto, a assistência estava suspensa.

A Defensoria Pública de Minas Gerais não esconde a escassez de defensores. São 446 em exercício, sendo que a lei prevê 1.200. Através de um concurso público, cujo processo havia sido suspenso pela Justiça e foi retomado na semana passada, o órgão deve colocar outros 150 defensores em seus quadros. Ainda assim, o Estado terá alcançado apenas a metade do número exigido.

Os grandes prejudicados com a situação são, mais uma vez, os contribuintes, que acabam à mercê de aproveitadores, como ocorreu com Gilson. Rigidamente cobrados a honrar seus compromissos, os consumidores, quando lesados, acabam desamparados por quem deveria defendê-los.

Ao mesmo tempo em que causas de maior valor, como a de Gilson, não encontram defensores, os Juizados Especiais de Pequenas Causas se veem inundados por processos, em meio à absoluta falta de pessoal. O consumidor mineiro, embora ainda bem assistido pelo Procon, encontra dificuldades quando precisa recorrer à Justiça, não importa a dimensão da causa.

Mudam os cenários, mas o drama é o mesmo. Além de contar com funcionários sobrecarregados, o Estado deixa de lado uma estrutura fundamental ao bom funcionamento da sociedade.

Não se fazem concursos da noite para o dia, é claro, mas o governo precisa caminhar de modo intermitente para a resolução desses problemas. Ao deixar de fazê-lo, lança claro sinal de desprezo a seus cidadãos.

Fonte: Jornal O Tempo - 13/09/2010

MG Record: Projeto leva Defensores a áreas carentes de BH

Moradores do bairro Serra receberam atendimento jurídico dentro do projeto Casa da Cidadania que aproxima a população da Defensoria Pública.

Apesar da demanda, infelizmente a Defensoria Pública conta hoje com apenas 1/3 do número de profissionais necessários para atender toda a demanda.

Assista a reportagem



Fonte: MG Record

CBN BH: Defensoria Pública atende carentes em BH

Começou ontem o círculo de atendimento jurídico à pessoas carentes. O projeto "Casa da Cidadania" vai oferecer atendimento jurídico aos moradores de favelas na região da Serra. O Serviço será oferecido pela Defensoria Pública do Estado.

Ouça a reportagem

Fonte: CBN

Consumidor está sem defesa em Minas Gerais

Falta de defensores só será resolvida "em alguns anos", diz Defensoria

Em poucas semanas, o instalador de antenas Gilson Lourêncio Dias foi da alegria de ver seu nome entre os contemplados por um consórcio à desilusão de descobrir que foi vítima de uma propaganda enganosa e que esse era apenas um de seus problemas. Sem conseguir acordo com a empresa, ele iniciou uma longa peregrinação em busca de ajuda para fazer valerem seus direitos.

O panfleto que o atraiu para o consórcio prometia venda sem fiador ou avalista. Sorteado depois de quitar 32 parcelas de um total de 60, ele foi comunicado pela Volkswagen, que administra o consórcio, que a carta de crédito só será liberada com a apresentação de dois fiadores. "Não ter fiador é uma opção da minha vida e eu fiz o consórcio por isso", conta.

A reportagem de O TEMPO acompanhou Gilson em um dia dos muitos que ele passou procurando ajuda. No Procon, a atendente disse que poderia tentar uma conciliação, mas, se não houvesse acordo, a causa deveria ser encaminhada para a Justiça. No Juizado Especial de Consumo, a causa foi recusada por exceder o teto de 40 salários mínimos (R$ 20.400). A carta de crédito é de R$ 31.880. No Fórum de Contagem a ação só pode ser ajuizada por um advogado, mas a Defensoria Pública da cidade só tem profissionais na área criminal. Os atendentes aconselharam que ele procurasse auxílio numa faculdade de direito, mas a assistência jurídica está suspensa. "Só recebi orientações, mas sem efeito prático. O que eu preciso é de um advogado, a Constituição me garante isso, mas eu não consigo", disse ele, que chegou a chorar quando ouviu o último "não".

A Defensoria Pública de Minas Gerais admite o problema da falta de defensores. Segundo o assessor da Defensoria Geral, Eduardo Generoso, há 446 defensores no Estado, quando a legislação prevê 1.200. Outros 150 serão contratados por concurso público, que ficou suspenso pela Justiça e foi retomado na semana passada. "Existe um horizonte próximo para amenizar o problema, mas ele só será totalmente exaurido em alguns anos, quando todas as 1.200 vagas forem preenchidas", diz. Até lá, o cidadão terá que recorrer às faculdades ou pagar o advogado.


Pode ser anulada

Contrato do consórcio tem cláusula abusiva, diz Procon


Para conseguir o Gol Citty quatro portas pelo qual paga R$ 463 por mês há dois anos e meio, Gilson Dias terá um longo caminho. Em nota, a Volkswagen informou que o contrato prevê que, na data da contemplação "se a situação econômica e financeira (do cliente) não recomendar a concessão do crédito, a administradora, a seu exclusivo critério, poderá cancelar a contemplação ou, para efetivá-la, exigir a constituição de garantias adicionais".

O coordenador do Procon da Assembleia, Marcelo Barbosa, diz que, com um advogado, Gilson pode pedir a anulação da cláusula na Justiça. "Tem que demonstrar objetivamente que a pessoa não tem condições de pagar. Não se pode prejulgar o cidadão", diz.

Ele afirma que a empresa tem que cumprir com a oferta que está no panfleto e completa que cláusulas de risco como essa não podem apenas estar no contrato, têm que ser destacadas e explicadas ao consumidor. (APP)

Fonte: O Tempo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Defensoria Pública de Três Pontas consegue aborto de bebe anencéfalo

A primeira consulta de pré-natal de uma gestante moradora de Três Pontas no Sul de Minas Gerais só aconteceu quando a gestação completava 28 semanas. Depois de ter pedido diversos exames o médico constatou que o feto era anencefálo. Com esta situação, o casal procurou a Defensoria Pública da comarca para que fosse feito o pedido de interrupção da gravidez. O aborto autorizado pela Justiça aconteceu no último dia 08 de setembro.

A situação da mãe surpreendeu o Defensor Público de Três Pontas, Rodrigo Murad. “Nunca tinha me deparado com uma situação desta, ainda mais com a evolução da gravidez que estava bem adiantada”. Segundo ele, já tinha ouvido falar de casos de interrupção apenas nos primeiros meses.

O Defensor conversou com juízes e promotores para colher informações acerca do caso e solicitou exame de comprovação realizado por um perito particular, que atestou a anencefalia. Após a comprovação foi nomeado um advogado para exercer a curatela do nascituro. O Ministério Público concedeu parecer favorável e, no dia 03/09, a Juíza titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Três Pontas autorizou a cessação da gravidez. A interrupção aconteceu no último dia 08 de setembro e a mulher passa bem.

“Se não houvesse na comarca um Defensor Público, a mãe não teria antecipado o parto. P e provavelmente, a criança nasceria e em pouco tempo viria a óbito, o que aumentaria ainda mais o sofrimento da família”, aponta o Defensor Público Rodrigo Murad sobre a necessidade e importância de haver Defensores Públicos nas diversas comarcas do estado.

Ascom / ADEP-MG

Cresce participação de ouvintes no programa Pergunte ao Defensor

O Pergunte ao Defensor deste último sábado (11/09) respondeu a diversas perguntas dos ouvintes. A Defensora Pública Gisele de Oliveira Milagres, que atua na 2ª Vara Civil e no Núcleo de Atuação Extrajudicial atendeu um ouvinte que busca conciliação. Alexandre havia comprado um imóvel em Ribeirão das Neves. Recentemente, ao tentar vender o imóvel, não conseguiu porque a imobiliária o informou que o lote não havia sido pago pelo antigo dono.

Já o Defensor Público da 1ª Defensoria de Família, Varlen Vidal, voltou ao programa para responder a um ouvinte de 20 anos que descobriu não ser filho do homem a quem chamava de pai. O DNA que trazia a comprovação ficou pronto após o falecimento do homem. O ouvinte quer saber se tem direito aos bens do pai sócioafetivo.

De Ipatinga, o Defensor Público Rafael Boechat relata a liminar definitiva que obriga, a partir de agora, que a Prefeitura Municipal divulgue a relação dos candidatos aprovados em seus concursos em todos os jornais da região, na internet, por correio e ainda por meio da afixação de lista em local público. Antes, a convocação era feita em um único jornal da região.

Ouça o programa


Ascom / ADEP-MG

MGTV: Moradores de alguns bairros de BH terão atendimento jurídico de graça

As visitas serão uma vez por mês, sempre as sextas-férias, até o fim do ano.

A partir desta sexta-feira (10), a Defensoria Pública Estadual vai prestar atendimento jurídico de graça a moradores de favelas de Belo Horizonte. As visitas serão uma vez por mês, sempre as sextas-férias, até o fim do ano.




Fonte: Globo Minas

Jornal Hoje em Dia: Defensoria Pública dá orientação em favela da Serra


Quem passou pela Praça do Cardoso nesta sexta-feira (10), no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve a oportunidade de contar com os serviços de sete defensores públicos para solucionar problemas jurídicos, dentro do projeto Casa da Cidadania. Eles são advogados e respondem pela orientação jurídica e defesa em processos judiciais de pessoas que não podem pagar um advogado. A ação em praça pública faz parte do ciclo de atendimento jurídico à população de favelas, vilas e aglomerados.

Até 17 de dezembro, às sextas-feiras, das 8 às 12 horas, defensores públicos vão levar orientação às pessoas nas ruas das comunidades mais carentes. O projeto Casa da Cidadania foi lançado em maio de 2009, no Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a única comunidade carente do país a ter uma Defensoria Pública.

O atendimento, no Aglomerado da Serra foi tranquilo e sem filas. A babá Lucimar Silva, moradora do aglomerado, buscou no estande da Defensoria Pública Estadual uma chance para ajudar o companheiro, que foi detido em uma cidade do interior, há uma semana. “Não tenho como pagar um advogado”, explicou. Conforme Lucimar, os defensores vão entrar com um recurso para tentar a liberdade provisória do seu companheiro.

Assim como Lucimar, a artesã e coordenadora do Movimento de Moradia no Aglomerado da Serra, Cristina Silva Lima, foi atrás de orientação. “Temos famílias que estão em áreas de risco, conforme laudo da prefeitura. Mas, até agora, nada foi feito para retirá-las de lá”, alertou. A coordenadora teme pelo agravamento da situação das famílias durante as chuvas. “Vamos enviar um ofício para a prefeitura para saber o que vai ser feito”, explicou o defensor público Hélio da Gama.

Os próximos atendimentos itinerantes vão acontecer na Vila Sumaré, nos dias 17/9, 15/10, 12/11 e 10/12 (Rua Granito, em frente ao nº 127). A equipe volta ao Aglomerado da Serra nos dias 8/10, 5/11 e 3/12. Na Pedreira Prado Lopes, o atendimento será feito nos dias 24/9, 22/10, 19/11 e 17/12, (esquina das ruas Araribá com José Bonifácio). No Morro das Pedras, a equipe estará atendendo nos dias 29/10, 26/11 e 17/12.

Podem contar com o serviço da Defensoria Pública pessoas com rendimentos familiares a até três salários mínimos. Na capital, os moradores podem procurar orientação na Rua Paracatu, 304, Barro Preto.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Aglomerado da Serra recebe atendimento da Defensoria Pública

Começou nesta sexta-feira (10/09) o ciclo de atendimentos jurídicos que leva à população de favelas, vilas e aglomerados o projeto Casa da Cidadania realizado pela Defensoria Pública de Minas Gerais com o apoio da ADEP-MG. O Aglomerado da Serra foi o primeiro local a receber os Defensores que atenderam os moradores do local.

Quatro comunidades da capital mineira irão receber, até 17 de dezembro, sempre de 8 às 12 horas, defensores públicos que levarão orientação jurídica. O trabalho faz parte do projeto Casa da Cidadania, lançado em maio de 2009 no Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Local de grande circulação, a Praça do Cardoso, no Aglomerado da Serra ganhou personagens e movimentação diferente nas primeiras horas da manhã, quando uma tenda foi montada no local e os defensores chegaram carregando pastas e computadores. Quem necessitava de alguma orientação jurídica sentou-se à mesa e conversou com os defensores públicos que atenderam questões do Direito Civil, Criminal e de Família.

Morador há 40 anos no morro do Papagaio, primeiro local a receber o projeto Casa da Cidadania, Edson Renato Soares de Mesquita, presente no evento no Aglomerado da Serra, destacou que o projeto tem ajudado a população. “Antes o pessoal não sabia o que era a Defensoria, hoje sabem que o Defensor está ali para apoiar as pessoas”, disse.

A Defensora Pública Geral, Andrea Tonet, destacou a importância da iniciativa para efetivamente levar atendimentos a todas as comunidades. “Este é um primeiro passo e o objetivo é efetivar este trabalho. Dentro da Defensoria existe uma vontade para que a Casa da Cidadania se transforme em um projeto estruturado e possa crescer, se instalando em outros aglomerados”, disse a DPG.

Para o coordenador do Casa da Cidadania, defensor público Hélio da Gama, o resultado foi extremamente positivo, já que agradou a defensores e assistidos. “ A idéia principal desse projeto sempre foi expor a Defensoria Pública para a sociedade, já que ela está mais voltada par suas sedes e Fóruns nas comarcas. Está é também uma forma de a própria sociedade reclamar o fortalecimento da Defensoria a partir do conhecimento dos serviços prestados pela instituição”, destacou.

O projeto leva representação da Defensoria Pública a vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte e tem o apoio da Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais e RedeFavela. O evento será levado ao Aglomerado da Serra; Sumaré ; Pedreira Prado Lopes e Morro das Pedras.




Confira o calendário dos próximos locais de atendimentos:
Setembro
17/09 – Sumaré – Rua Granito , em frente ao nº 127
24/09 - Pedreira Prado Lopes A – Esquina da Rua Araribá com José Bonifácio, em frente a sorveteria
Outubro
01/10 – Morro das Pedras - Rua Principal , nº 21 , em frente a caixa d ´agua
08/10- Aglomerado da Serra
15/10 - Sumaré
22/10 - Pedreira Prado Lopes
29/10 - Morro das Pedras

Novembro
05/11 - Aglomerado da Serra
12/11 – Sumaré
19/11 - Pedreira Prado Lopes
26/11 – Morro das Pedras
Dezembro
03/12 – Aglomerado da Serra
10/12 – Sumaré
17/12 – Pedreira Prado Lopes

Ascom / ADEP-MG

Projeto Saída Legal recebe auditor do Prêmio Innovare

O Projeto “Saída Legal” desenvolvido pelo Defensor Público de Ipatinga, Rafael Boechat, recebeu nesta semana a visita do auditor do Prêmio Innovare, Clenio Ricardo Fonseca Santos. O Defensor inscreveu o projeto, que já vem sendo adotado por colegas de outras comarcas, no Prêmio que tem por objetivo identificar, premiar e disseminar práticas inovadoras que aumentem a qualidade da prestação jurisdicional e contribua com a modernização da Justiça brasileira.

“Por meio de palestras e distribuição de cartilhas, o “Saída Legal” busca conscientizar os presos beneficiados com as saídas temporárias, da importância em se observar as condições impostas, dentre elas, a data e horário estipulados para o retorno. Isto para que a respectiva falta grave não seja anotada e, desta maneira, o preso não seja colocado em regime mais rigoroso e o benefício revogado”, disse o Defensor Público.

A visita é uma das etapas do Prêmio Innovare. A próxima acontece em dezembro, em Brasília, ocasião em que será divulgado o projeto vencedor.

Ascom / ADEP-MG

Concurso Público ganha novos meios de divulgação

Em semana de intensa atividade na comarca a Defensoria Pública de Ipatinga conseguiu liminar definitiva que obriga, a partir de agora, que a Prefeitura Municipal divulgue a relação dos candidatos aprovados em seus concursos em todos os jornais da região, na internet, por correio e ainda por meio da afixação de lista em local público. Antes, a convocação era feita em um único jornal da região.

Aprovados em concurso da Prefeitura de Ipatinga podia contar apenas com o Jornal Vale do Aço para saber da sua aprovação. O que dificultava o acompanhamento do candidato, uma vez que o custo elevado do jornal, R$ 1,50 o exemplar, impedia a compra diária. Muitos desses cidadãos estavam desempregados ou viviam de salário mínimo. “Com apenas este meio de divulgação, muitas pessoas também perderam o prazo para investirem no cargo. Por não terem comprado o jornal no dia certo”, relata o Defensor Público de Ipatinga, Rafael Boechat.

Diante deste problema e com a reclamação de diversas pessoas, a Defensoria Pública de Ipatinga propôs uma ação civil pública para maior publicidade dos concursos. Em 2008, a ACP foi indeferida com alegação de falta de legitimidade da Defensoria na proposição. A Defensoria recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que legitimou a ação, o que fez com que o processo voltasse a tramitar em Ipatinga. Durante esta tramitação, a Prefeitura, por meio de uma Lei Municipal, instituiu que a convocação e os avisos deveriam ser feitos aos candidatos aprovados por meio de carta A.R (Aviso de Recebimento). Entretanto, a Defensoria Pública insistiu na ação, requerendo outras formas de divulgação, o que foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça.

A partir de agora, as convocações de todos os concursos da Prefeitura de Ipatinga deverão ser publicadas nos três jornais da região – Vale do Aço, Diário Popular e Diário do Aço –, no site da prefeitura, por carta A.R e lista afixada em local público.

Ascom / ADEP-MG

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Projeto Casa da Cidadania é destaque no programa Pergunte ao Defensor

A nova fase do Projeto Casa da Cidadania, que a partir da próxima sexta-feira (10/09) irá atender em diversas favelas da capital, foi destaque no programa Pergunte ao Defensor deste último sábado (05/09). Integrantes da Rede Favela e o Defensor Público Hélio da Gama discutiram o projeto e as necessidades da comunidade.

O Defensor Público relatou a criação do projeto Casa da Cidadania, os desafios e o trabalho que vem sendo realizado para orientar os assistidos. Participaram da mesa redonda montada no programa, o Presidente da Rede Favela, Júlio Negão, e o vice-presidente, Juá. Eles destacaram o trabalho que vem sendo promovido pela Defensoria Pública no Morro do Papagaio e a importância de ações como estas.

O projeto terá início no Aglomerado da Serra nesta sexta-feira, 10 de setembro, às 8 horas.

Ouça o programa



Ascom / ADEP-MG

Mutirão carcerário de MG revisou 13,7 mil processos

Em menos de um mês de funcionamento o mutirão carcerário de Minas Gerais já conseguiu analisar 13.753 processos criminais no estado. Os trabalhos, iniciados em 16 de agosto, estão concentrados em seis polos regionais e devem prosseguir até o final deste mês. Em Belo Horizonte foram revistos 2.667 processos e em Uberlândia, 3.577. Todas as ações revistas até esta segunda-feira (6/9) resultaram na concessão de benefícios para 2.048 presos, entre os quais , 1.117 concessões de liberdade, que incluem a extinção da pena, o regime domiciliar e a liberdade condicional.

De acordo com a coordenadora do mutirão carcerário no estado designada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juíza Selma Rosane Santos Arruda, os trabalhos estão dentro da normalidade. Segundo ela, o mutirão verificou algumas irregularidades no sistema prisional, por exemplo , o acolhimento de adolescentes em conflito com a Lei em presídios e delegacias, o que é proibido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Selma Arruda afirmou que essa situação é mais comum nas comarcas do interior do estado devido à falta de estrutura e vagas nesses locais.

Para a magistrada, o resultado do mutirão obtido até o momento é satisfatório e as equipes estão empenhadas em revisar todos os processos criminais. Entre os seis pólos onde está concentrada a revisão dos processos , Belo Horizonte é a que concentra maior quantidade, com aproximadamente 10 mil ações. As outras equipes que participam do mutirão estão localizadas nos pólos de Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia, Varginha e Governador Valadares.
Minas Gerais é o 25º estado a promover mutirão carcerário coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao todo, 23 estados e o Distrito Federal realizam ou realizaram mutirões carcerários, que têm o intuito de revisar os processos criminais. Em Minas, existem aproximadamente 50 mil presos, sendo cerca de 11 mil provisórios. O estado possui a segunda maior população carcerária do país, perdendo apenas para São Paulo que concentra cerca de 160 mil presos.

Os mutirões carcerários foram criados pelo CNJ em agosto de 2008. Em todos os estados visitados já foram revistos 167 mil processos com a libertação de mais de 24 mil pessoas. Apenas os estados de Rondônia e Rio Grande do Sul ainda não promoveram os mutirões, que são focados em três eixos de atuação: buscam dar efetividade à justiça criminal; pretendem garantir o princípio constitucional do devido processo legal, por meio do andamento regular do processo; e visam à reinserção social com o programa Começar de Novo, que oferece vagas de trabalho e cursos de capacitação profissional para presos, egressos e menores em conflito com a Lei.

Agência CNJ de Notícias

Com conversa, Defensoria Pública reduz fuga de presos

Neste ano, dos 188 beneficiados com liberdade provisória, só 4 não voltaram

Uma conversa franca. Essa foi a receita encontrada pela Defensoria Pública de Ipatinga, no Vale do Aço, para reduzir o número de fugas de presos beneficiados com a liberdade temporária. Desde outubro de 2009, quando o projeto Saída Legal entrou em vigor, o índice de fugas na cidade caiu de 7% para 2%. Neste ano, dos 188 presos que usufruíram do direito de deixar a prisão com a condição de retornarem, apenas quatro não voltaram para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp).

"O segredo está na conscientização. Os presos têm que saber que, se não voltarem no dia combinado, perdem o benefício, a redução da pena conquistada com o trabalho na prisão, são regredidos no regime e passam a ser considerados foragidos", explica o defensor Rafael Von Held Boechat, que, junto com a direção do presídio e a Polícia Militar, coordena o projeto na cidade. Antes de sair do presídio, os presos assistem a uma palestra e recebem uma cartilha com informações sobre o que é o benefício e as conse-quências de descumprirem o que diz a lei.

Para o sistema carcerário, conta o defensor, a medida também representa economia. "Se o preso não volta, temos que expedir novo mandado de prisão, mobilizar as polícias e a Justiça. Até agora, só gastamos R$ 100 com a impressão das cartilhas", disse. O Ceresp de Ipatinga tem capacidade para 132 presos, mas abriga 550. Em Minas, a média de fuga de presos durante a liberdade temporária é de 27%.

Liberdade

Quem são os presos que têm direito à saída temporária:
- presos do regime semiaberto, com boa conduta que tenham cumprido 1/6 da pena, se for réu primário, 1/4 no caso de reincidentes, ou ainda 1/5 da condenação em casos de crimes hediondos

- eles têm direito a cinco saídas de sete dias, cada, durante o ano

Mutirão carcerário
Em Minas, 1.081 presos já ganharam liberdade
Em Minas, o mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já colocou em liberdade 1.081 presos que já deveriam estar nas ruas e concedeu benefícios como revisão de pena a outros 1.999. Desde o último dia 17 de agosto, juízes, promotores e defensores públicos analisam todos os cerca de 100 mil processos no Estado. Desse total, 13.628 já haviam sido revisados até ontem.

O prazo para conclusão dos trabalhos vence no próximo dia 17, mas pode ser prorrogado. A coordenadora geral do mutirão em Minas, Selma Rosane Arruda, explica que o objetivo da iniciativa é verificar a regularidade dos processos. “A nossa meta é fiscalizar para que os processos de presos condenados e provisórios tramitem dentro do prazo”.

O trabalho foi dividido em seis polos: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia, Varginha, Governador Valadares e Montes Claros. Segundo a coordenadora, apenas na capital o prazo deve ser prorrogado.

Fonte: O Tempo

Executivo propõe que presos tenham acesso mais fácil a defensores

Novo secretário pretende criar núcleos de atendimento inclusive para familiares

O novo secretário de Reforma do Judiciário, Marivaldo Pereira, empossado nesta quinta-feira (2), pretende viabilizar a criação de núcleos especializados para o atendimento de presos e seus familiares no Ministério Público e nas Defensorias Públicas. As informações são da Agência Brasil.
A medida também será complementada com a continuação da Força Nacional de Defensoria Pública, um mutirão feito em estados com baixo índice de atendimento de defensores públicos.
- Quando proporcionamos o acesso dos presos aos defensores, você reduz substancialmente a pressão que acaba ocasionando rebeliões ou coisas do tipo.

A Secretaria de Reforma do Judiciário foi criada para promover e coordenar propostas referentes à reforma do sistema Judiciário. Pereira explica que a secretaria trabalha em parceria com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e cartórios.

- Sempre buscamos atuar em parceria. Todos os projetos que integram a reforma do Judiciário são aprovados por meio de consenso.

Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP), Pereira assumiu como subchefe-adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República em setembro de 2007 e foi diretor do Departamento de Política Judiciária da Secretaria de Reforma do Judiciário.

Fonte: R7

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Programa Pergunte ao Defensor recebe convidados da Rede Favela

O programa Pergunte ao Defensor deste sábado (05/09) recebe integrantes da Rede Favela e o Defensor Público Hélio da Gama para discutir o projeto Casa da Cidadania. A partir da próxima sexta-feira (10/09), o projeto ganha novos rumos com atendimento dos Defensores Públicos ao longo do ano em diversas favelas.

A mesa redonda que foi montada no programa, contou com a presença do Presidente da Rede Favela, Júlio Negão, e do vice-presidente, Juá. Eles destacaram o trabalho que vem sendo promovido pela Defensoria Pública no Morro do Papagaio e a importância de ações como estas.
O Defensor Público Hélio da Gama relatou a criação do projeto Casa da Cidadania, os desafios e o trabalho que vem sendo realizado para orientar os assistidos. Além disso, o Defensor falou sobre os atendimentos que acontecerão sempre as sextas-feiras a partir deste mês de setembro, até dezembro. O início, no próximo dia 10 será no Aglomerado da Serra.

Serviço

Programa Pergunte ao Defensor

Horário: 12h

Onde: Rádio Favela (106,7). A rádio pode ser ouvida pela internet, no endereço
www.radiofavelafm.com.br.

Ascom / ADEP-MG