Na época de faculdade um sábio professor nos dizia em sala que: “Todo problema complexo tem uma solução simples, mas errada”. Problemas complexos demandam soluções igualmente complexas. E o caminho para a Defensoria Pública de Minas Gerais não destoa da lógica. Assim, é preciso reconhecer o final da era da inocência para os Defensores Públicos mineiros.
Durante algum tempo acreditávamos que era necessário conferir poder àqueles que tinham “acesso” ao governador. E assim, foram vários os “chefes” que resolveriam os problemas da Defensoria porque eram ligados pessoalmente àquele secretário ou governador. O tempo passou e vimos que embora a amizade ou simpatia fossem aliados no primeiro contato, não implicavam na aceitação ou aprovação dos nossos pleitos.
Durante algum tempo acreditávamos que era necessário conferir poder àqueles que tinham “acesso” ao governador. E assim, foram vários os “chefes” que resolveriam os problemas da Defensoria porque eram ligados pessoalmente àquele secretário ou governador. O tempo passou e vimos que embora a amizade ou simpatia fossem aliados no primeiro contato, não implicavam na aceitação ou aprovação dos nossos pleitos.
Depois, fomos levados a crer que era necessário conferir poder àqueles que eram opositores ao governo. E assim, “batendo no governo”, imporíamos a este nossa autonomia e nossos interesses.
O tempo passou e vimos que a concessão imediata de promoções, e fixação de subsídio em R$ 19.000,00 eram apenas promessas de campanha.
Assim, também demos crédito aos “ativistas da internet” que tal qual as fotos de orkut, se mostram lindos e poderosos no mundo virtual e raramente são vistos no mundo real. Fazem da rede de computadores seu programa de autopromoção pessoal, vangloriam-se de todas as benesses da classe, mas jamais são vistos em reuniões políticas, manifestações de rua, campanhas da classe, ou até mesmo no ambiente de trabalho.
O tempo passou e vimos que a concessão imediata de promoções, e fixação de subsídio em R$ 19.000,00 eram apenas promessas de campanha.
Assim, também demos crédito aos “ativistas da internet” que tal qual as fotos de orkut, se mostram lindos e poderosos no mundo virtual e raramente são vistos no mundo real. Fazem da rede de computadores seu programa de autopromoção pessoal, vangloriam-se de todas as benesses da classe, mas jamais são vistos em reuniões políticas, manifestações de rua, campanhas da classe, ou até mesmo no ambiente de trabalho.
O momento é grave, e somente se resolve com trabalho sério. A classe amadureceu, deixou de acreditar em amizades que tudo resolvem, mas também não acredita em discursos revolucionários sem consistência. É preciso, portanto, trabalhar com prudência e discernimento para viabilizar melhores condições remuneratórias para os Defensores Públicos de Minas Gerais. Já agendamos nossa audiência e esperamos neste mês entregar ao governo nossa proposta remuneratória. Queremos por isso agendar uma AGE para a análise da proposta ou do silêncio dos governantes.
Neste sentido, conclamamos a classe a apresentar propostas concretas de ação afirmativa, via email adep.minas@gmail.com, ou fax, até o dia 1º de setembro, para análise e votação pelos associados em assembléia geral extraordinária a ser convocada ainda esta semana.
Belo Horizonte, 17 de agosto de 2009
Felipe Augusto Cardoso Soledade
Presidente eleito da ADEP-MG
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