A Defensora Pública aposentada e Diretora Social da ADEP-MG, Therezinha Aparecida de Souza, conseguiu a internação de uma criança com microencefalia e lesão cerebral, abandonada pela mãe.
L.F.M.C nasceu há dois anos com microencefalia e lesão cerebral. A microencefalia é um transtorno caracterizado por um cérebro pequeno. Isso pode ser causado por problemas na proliferação das células nervosas e se forma na gestação. A lesão cerebral se deu em razão da demora para atender a mãe, em sua quarta cesariana.
O caso vai além dos problemas de saúde. Em 2007 o pai e a mãe da criança se conheceram e em dois meses de namoro, ela engravidou. Ele trabalhava no Programa Promed da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Maria Helena Meireles Pinhão, mãe do rapaz, avisou à moça que ele era deficiente, que estava empregado há pouco tempo e não tinha condição de ser pai.
A gestação ocorreu e a criança nasceu com os problemas de saúde. A avó paterna ajudava na assistência ao neto, marcando consultas, fisioterapia, nutricionista. Após duas internações no CTI da Santa Casa, a criança já não podia mais ser alimentada pela boca, apenas por sonda. Nesse período, a mãe voltou a trabalhar e o menino passou a ficar com uma menina de 14 anos, sem maiores cuidados. A avó voltou a buscar auxilio junto à Santa Casa para fisioterapia respiratória.
Num programa de televisão, Maria Helena conheceu a Defensora Aposentada e Diretora Social da ADEP-MG, Therezinha Aparecida de Souza e soube da existência do Conselho do Deficiente de Belo Horizonte. Telefonou ao Conselho e foi atendida pela coordenadora, Ana Cordélia que se interessou pelo caso e montou o processo.
Um mês após o início do processo, a mãe da criança ligou para Maria Helena pedindo que a avó conseguisse internação para o filho. Ela disse que estava trabalhando e não tinha condições de pagar uma pessoa para ficar com a criança.
Há pouco mais de um mês, a mulher apareceu na casa de Maria Helena, quase 22 horas, levando a criança embrulhada em um lençol. Disse que não ficaria mais com o menino e que, se a avó não o aceitasse, chamaria a polícia. Orientada pela Dra. Therezinha, a avó redigiu uma declaração, convocou dois vizinhos como testemunhas e fez com que todos assinassem. “Àquela hora da noite não era possível apelar para o Conselho Tutelar, não era o caso de chamar a polícia. A Dra Therezinha foi quem me salvou”, reforça a avó.
No momento da internação, 30 dias após ter entregue o filho à avó, a mãe apareceu para assinar a autorização de internação de L.F. no Lar Fran. Desde então, ela nunca mais apareceu para visitar o filho.
Maria Helena acredita que a mulher tema ser obrigada a entregar o cartão de INSS da criança e ainda deixar de receber a pensão alimentícia que é descontada do salário do pai. Uma cópia da declaração assinada pela mãe foi encaminhada ao juiz que acompanha o caso e ao Conselho Tutelar. No processo em andamento a avó alega abandono do menor.
ASCOM/ ADEPMG
L.F.M.C nasceu há dois anos com microencefalia e lesão cerebral. A microencefalia é um transtorno caracterizado por um cérebro pequeno. Isso pode ser causado por problemas na proliferação das células nervosas e se forma na gestação. A lesão cerebral se deu em razão da demora para atender a mãe, em sua quarta cesariana.
O caso vai além dos problemas de saúde. Em 2007 o pai e a mãe da criança se conheceram e em dois meses de namoro, ela engravidou. Ele trabalhava no Programa Promed da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Maria Helena Meireles Pinhão, mãe do rapaz, avisou à moça que ele era deficiente, que estava empregado há pouco tempo e não tinha condição de ser pai.
A gestação ocorreu e a criança nasceu com os problemas de saúde. A avó paterna ajudava na assistência ao neto, marcando consultas, fisioterapia, nutricionista. Após duas internações no CTI da Santa Casa, a criança já não podia mais ser alimentada pela boca, apenas por sonda. Nesse período, a mãe voltou a trabalhar e o menino passou a ficar com uma menina de 14 anos, sem maiores cuidados. A avó voltou a buscar auxilio junto à Santa Casa para fisioterapia respiratória.
Num programa de televisão, Maria Helena conheceu a Defensora Aposentada e Diretora Social da ADEP-MG, Therezinha Aparecida de Souza e soube da existência do Conselho do Deficiente de Belo Horizonte. Telefonou ao Conselho e foi atendida pela coordenadora, Ana Cordélia que se interessou pelo caso e montou o processo.
Um mês após o início do processo, a mãe da criança ligou para Maria Helena pedindo que a avó conseguisse internação para o filho. Ela disse que estava trabalhando e não tinha condições de pagar uma pessoa para ficar com a criança.
Há pouco mais de um mês, a mulher apareceu na casa de Maria Helena, quase 22 horas, levando a criança embrulhada em um lençol. Disse que não ficaria mais com o menino e que, se a avó não o aceitasse, chamaria a polícia. Orientada pela Dra. Therezinha, a avó redigiu uma declaração, convocou dois vizinhos como testemunhas e fez com que todos assinassem. “Àquela hora da noite não era possível apelar para o Conselho Tutelar, não era o caso de chamar a polícia. A Dra Therezinha foi quem me salvou”, reforça a avó.
No momento da internação, 30 dias após ter entregue o filho à avó, a mãe apareceu para assinar a autorização de internação de L.F. no Lar Fran. Desde então, ela nunca mais apareceu para visitar o filho.
Maria Helena acredita que a mulher tema ser obrigada a entregar o cartão de INSS da criança e ainda deixar de receber a pensão alimentícia que é descontada do salário do pai. Uma cópia da declaração assinada pela mãe foi encaminhada ao juiz que acompanha o caso e ao Conselho Tutelar. No processo em andamento a avó alega abandono do menor.
ASCOM/ ADEPMG
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