quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Detentos de Teófilo Otoni ainda se queixam de agressão

Após visita de Defensores Públicos agressões e ameaças continuaram

Detentos do presídio de Teófilo Otoni afirmam que continuam sofrendo espancamentos e ameaças mesmo após a visita dos Defensores. Nesta segunda-feira (10/08), o Defensor Público Dimas Tameirão recebeu a denúncia de dois presos. Segundo o Defensor, nesta última visita que fez ao presídio, ouviu de dois dos quatros presos com os quais conversou que, após a intervenção da Defensoria Pública, as agressões continuaram. “Eles disseram também que estão sendo intimidados para mudar o depoimento que deram aos defensores”, diz Dimas Tamerão. O caso No dia 26 de julho morreu o detento Dario Gonçalves de Souza. De acordo com os outros detentos a causa da morte foi agressão dos agentes penitenciários. O caso que está sob investigação, e há uma outra teoria de que morte possa ter sido cometida pelos próprios presos. Deste então, a situação do presídio piorou. Revoltados, os detentos começaram uma revolta no dia 30 de julho.No dia 31, uma comissão formada pelos Defensores Públicos Gustavo Corgozinho Alves de Meira, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de Minas Gerais, Dimas Tameirão dos Santos, coordenador regional e local da Defensoria Pública em Teófilo Otoni, Defensor Wesley Cardoso dos Santos e pelo gestor da DPMG, Péricles Ganem Rodrigues, ouviu as denúncias dos presos. Eles confirmaram denúncias de espancamentos pelo GIT (Grupo de Intervenção Tática), formado pelos agentes penitenciários. De acordo com a Defensoria Pública, o material coletado durante a visita será analisado pelo Núcleo de Direitos Humanos, para que sejam tomadas as devidas providências. A Defensoria irá propor uma Ação Civil de Reparação por danos materiais e morais à família de Dario Gonçalves.


ASCOM/ ADEP

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