sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010






Abrindo sua palestra no último dia do I Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/2), o Presidente da ANADEP, André Castro contou que quando entrou na Defensoria, era questionado sobre qual era o poder do Defensor Público, uma vez que o poder dos juízes é o da sentença e dos promotores, o de denúncia. “Na verdade, o Defensor Público tem de saber que seu grande poder, é muito maior do que o de sentença ou de denúncia. É o poder de trabalhar lado a lado com a grande maioria da população brasileira, que é a destinatária dos nossos serviços e de tudo que se produz nesse país”.

Falando para um auditório lotado, André Castro afirmou que “essa aliança estreita com a população que atendemos, é nosso principal capital, nossa principal finalidade. Quanto melhor a Defensoria Pública prestar seus serviços - com mais eficiência e qualidade-, mais legitimidade alcançará no seio da sociedade e, portanto, mais fortalecida ela estará para alcançar suas reivindicações”.

Quanto a mobilização dos defensores mineiros, André lembrou que “todos sabem que não existe uma fórmula de bolo”, referindo-se aos problemas enfrentados pela Defensoria mineira. Para ele, é preciso uma mobilização total da classe e o fortalecimento da associação de classe. “Vocês tem uma associação com uma tradição de muitos anos, reconhecida nacionalmente como uma grande entidade de classe no nosso movimento nacional. A ADEP sempre teve, ao longo dos anos, e continua tendo, uma participação muito importante em Brasília”.

Castro destacou também a importância da aproximação com os destinatários do serviço da Defensoria Pública e com a sociedade civil organizada, para que estes auxiliem nas reivindicações junto ao Governo. Da mesma forma, com os parlamentares. “Em Minas Gerais a relação com o parlamento é muito boa, a ADEP inclusive foi protagonista na criação das Frentes Parlamentares da Defensoria Pública, uma iniciativa extremamente importante” ressaltou.

Quanto ao requerimento protocolado pelo deputado estadual Lafayette de Andrada (PSDB), nesta quarta-feira (3/2) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para criação do Fundo da Defensoria Pública, o presidente da ANADEP classificou como uma vitória. “Já é uma vitória dos defensores mineiros o encaminhamento do projeto de lei que cria o Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública. Um passo importantíssimo em duas vertentes: por um lado, para criar melhores condições de trabalho e atender melhor a população; por outro lado, alivia o caixa do Estado e desonera um pouco o orçamento da Defensoria Pública no que diz respeito a investimento. Facilita, inclusive, na mesa de negociações, ao se tratar da despesa com pessoal”, avaliou André Castro.

Para o presidente, a aprovação da Lei Complementar 132 é um sinal de avanço, do crescimento da Defensoria Pública, nos últimos anos. “Isso faz com que a Defensoria Pública deixe de ser aquela coitadinha que todo mundo gostava, que todo mundo sempre apoiava, mas que estava super desestruturada, mal organizada, com salários ruins, com uma legislação inadequada para atender à população”.

André Castro concluiu dizendo que a classe acordou para a necessidade de se mobilizar, lutar e com isso, está se fortalecendo.
O Presidente da ANADEP, André Castro, abriu sua palestra no último dia do I Encontro de Defensores Públicos de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/2), contando que quando entrou na Defensoria, era questionado sobre qual era o poder do Defensor Público, uma vez que o poder dos juízes é o da sentença e dos promotores, o de denúncia. “Na verdade, o Defensor Público tem de saber que seu grande poder, é muito maior do que o de sentença ou de denúncia. É o poder de trabalhar lado a lado com a grande maioria da população brasileira, que é a destinatária dos nossos serviços e de tudo que se produz nesse país”.


Falando para um auditório interessado, André Castro afirmou que “essa aliança estreita com a população que atendemos, é nosso principal capital, nossa principal finalidade. Quanto melhor a Defensoria Pública prestar seus serviços - com mais eficiência e qualidade-, mais legitimidade alcançará no seio da sociedade e, portanto, mais fortalecida ela estará para alcançar suas reivindicações”.

Quanto a mobilização dos defensores mineiros, André lembrou que “todos sabem que não existe uma fórmula de bolo”, referindo-se aos problemas enfrentados pela Defensoria mineira. Para ele, é preciso uma mobilização total da classe e o fortalecimento da associação de classe. “Vocês tem uma associação com uma tradição de muitos anos, reconhecida nacionalmente como uma grande entidade de classe no nosso movimento nacional. A ADEP sempre teve, ao longo dos anos, e continua tendo, uma participação muito importante em Brasília”.

Castro destacou também a importância da aproximação com os destinatários do serviço da Defensoria Pública e com a sociedade civil organizada, para que estes auxiliem nas reivindicações junto ao Governo. Da mesma forma, com os parlamentares. “Em Minas Gerais a relação com o parlamento é muito boa, a ADEP inclusive foi protagonista na criação das Frentes Parlamentares da Defensoria Pública, uma iniciativa extremamente importante” ressaltou.

Quanto ao requerimento protocolado pelo deputado estadual Lafayette de Andrada (PSDB), nesta quarta-feira (3/2) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para criação do Fundo da Defensoria Pública, o presidente da ANADEP classificou como uma vitória. “Já é uma vitória dos defensores mineiros o encaminhamento do projeto de lei que cria o Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública. Um passo importantíssimo em duas vertentes: por um lado, para criar melhores condições de trabalho e atender melhor a população; por outro lado, alivia o caixa do Estado e desonera um pouco o orçamento da Defensoria Pública no que diz respeito a investimento. Facilita, inclusive, na mesa de negociações, ao se tratar da despesa com pessoal”, avaliou André Castro.

Para o presidente, a aprovação da Lei Complementar 132 é um sinal de avanço, do crescimento da Defensoria Pública nos últimos anos. “Isso faz com que a Defensoria Pública deixe de ser aquela coitadinha que todo mundo gostava e sempre apoiava, mas que estava super desestruturada, mal organizada, com salários ruins, com uma legislação inadequada para atender à população”.

André Castro concluiu dizendo que a classe acordou para a necessidade de se mobilizar, lutar e com isso, está se fortalecendo.

Ascom/ ADEP-MG

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