O juiz da 6a Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Daniel Gomide Souza deferiu, nesta quarta-feira (15/7), o pedido de Ação Civil Pública que foi impetrado pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) juntamente com a Defensoria Pública da União (DPU), para que fosse determinado a proteção da saúde dos empregados da rede hoteleira que receberão os torcedores do Estudiantes de La Plata (Argentina) para acompanhar a partida final da Copa Libertadores da América.
Segundo o Defensor da Vara de Núcleos Especializados, Marcelo Nicoliello, o objetivo da ação é que sejam disponibilizados recursos humanos e materiais para que os argentinos sejam todos entrevistados nos hotéis e no Mineirão, antes do início do jogo. “Li uma matéria no jornal Estado de Minas de ontem, com o título 'OMS alerta para o avanço do vírus', sobre a reunião de autoridades da área da saúde com gerentes de hotéis da cidade. A reuniáo teria ocorrido nesta última terça (14/7). Liguei para a DPU e expus minha preocupação", destaca.
Para Nicoliello, o que a Defensoria quer é que a detecção não seja de forma passiva, em que o indivíduo procure o Estado, e sim que o Estado procure os possíveis portadores do vírus, considerando que o maior percentual de contaminação dos brasileiros é pelo contato com os argentinos.
A Defensora Pública da União, Giêdra Cristina Pinto Moreira, destaca que foi levado em conta a saúde dos trabalhadores e hóspedes. "A Ação foi interposta em face do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SINDHORB), para que fosse fornecido equipamentos de proteção pessoal", esclarece.
Toda essa inquietação em torno do assunto tem origem no fato de que a Argentina é o segundo país da América do Sul em casos de contaminação do vírus H1N1.
Ascom ADEP-MG
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