Foto de Leandro Couri
A primeira vez que a estudante do 4o período de Direito, Mariana de Almeida Pereira, 20, ouviu falar em Defensoria Pública foi por intermédio da defensora da vara de familia, Marilda Imaculada, com quem Mariana começou a estagiar e em quem se espelha. Para a estagiária, é impressionante atuar como terceiro nos conflitos dos outros. Hoje, a estudante atua e pretende se especializar na área criminal. Para a acadêmica, muitos estudantes almejam o cargo, mas nem todos sabem o desgaste físico, psicológico e tantas outras dificuldades que o defensor enfrenta.
"Tenho consciência de que nem sempre nossas orientações e palavras podem confortar a dor de um assistido". Mariana cita como exemplo o caso de pais com filhos presos por envolvimento com drogas. Finalizando, a estagiária reflete sobre a dor desses pais. "Minha intenção é ajudar. Procuro fazer o melhor".
Otávia Cristina Ribeiro de Azevedo Baião, 30, também é estagiária da Defensoria Pública e tem em comum com Mariana de Almeida a paixão pela causa de pessoas carentes. Ao iniciar o curso, Otávia foi informada de que a Defensoria Pública seria o melhor lugar para estagiar. Entusiasmada, a acadêmica diz que os defensores com quem trabalha são humanistas e tratam todos com muito respeito. "Costumo dizer que o Defensor Público chega a ser um psicólogo", destaca. Otávia disse ainda que existem pessoas que, de tão simples, chegam a ter vergonha de entrar na Defensoria e de não serem atendidas. Sua atração pela carreira é imensa. A estagiária lembra que desde criança sonhava em atuar na área jurídica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário