O ginásio Nadir Borges Brandão, em Araguari, ficou lotado nesta quinta-feira (28/01) para ver os 57 casais trocarem alianças oficialmente. O projeto “Sonho Realizado”, desenvolvido pela Defensoria Pública da cidade, com o apoio de autoridades e da população, realizou gratuitamente o sonho de casais que não tinham condições de arcar com as despesas da cerimônia.
Um longo período de experiência para comprovar se a união daria certo. Assim define a noiva Delzaina Martins de Souza, sobre os dezessete anos de convivência com João das Chagas Quirino, agora, oficialmente seu marido. Para a esposa, a realização da cerimônia teve ajuda divina. “Eu acredito que Deus deve ter movido alguma coisa para que esse evento acontecesse. Não havia casamento comunitário, e hoje aconteceu esta oportunidade para que a famílias se consolidassem”, disse Delzaina Martins Quirino.
Os vestidos lilás das três damas combina com o vestido de noiva da avó que, depois de sete anos, oficializou sua situação. “Acho que tudo tem um momento certo. E nesse momento nos foi oferecida uma oportunidade de realizar este sonho”, ressaltou Marizete de Fátima Borges, pouco antes de dizer o ‘sim’ oficial a Maurício Alves.
Segundo a Defensora Pública de Araguari, Vanessa Moreira de Oliveira Rodrigues Alves, ajudar a realizar o sonho dessas pessoas é também uma realização profissional e que se enquadra no novo modelo de Defensoria Pública. “A alegria desses casais nos realizou profissionalmente. É importante essa nova dinâmica da Defensoria Pública, de sair do gabinete e ir até a comunidade ver a sua real necessidade”, destacou Vanessa Moreira.
O evento contou com diversas autoridades, entre elas o prefeito de Araguari, Marcos Coelho de Carvalho, a presidente da Câmara Municipal, Eunice Maria Mendes, a Sub-Defensora, Jeanne Pereira Barbosa, Defensores de cidades vizinhas e o Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade.
“É importante que a Defensoria esteja em contato com a sociedade, pois é ela que irá fortalecer a instituição. Desta forma, poderemos atender em todos os rincões de Minas Gerais”, destacou Felipe Soledade. O coordenador regional da Defensoria Pública, Bento José de Morais, também enfatizou o papel do Defensor Público na atuação direta com a sociedade. “O Defensor deve partir para os problemas fundamentais da sociedade e levar soluções aonde a Defensoria possa atuar”, disse Bento José de Morais.
Após os 57 casais assinarem os documentos que os tornavam oficialmente casados, foi servido um coquetel e sorteados brindes doados pela comunidade.
Sonho Realizado
A idéia de realizar o casamento coletivo veio a partir da constatação dos Defensores Públicos do grande número de assistidos com união estável e que tinham a vontade de tornar legalizada a situação. “Às vezes, os casais não se casam formalmente por falta de condições financeiras e por desconhecer seus direitos. Assim, vivem em união estável, mas ainda mantém o sonho de casar oficialmente”, disse a Defensora Pública de Araguari, Lorena Amaral Nunes.
A Defensoria de Araguari entrou em contato com a Defensoria de Ipatinga, que já havia realizado um casamento coletivo, e obteve diretrizes para serem adequadas à realidade do município. Logo, os Defensores buscaram apoio da Câmara e da Prefeitura Municipal para que o projeto fosse viabilizado.
Um verdadeiro mutirão foi montado para realização da cerimônia civil. A Defensoria Pública tratou das inscrições e da questão jurídica; a Associação dos Defensores Públicos forneceu as alianças; a Câmara pagou o Juiz de Paz e se encarregou da divulgação do evento; a Prefeitura disponibilizou o estádio, parte da aparelhagem de som e organizou o cerimonial; a banda do 11º Batalhão de Engenharia e Construção – Batalhão Mauá, executou a marcha nupcial; o comércio disponibilizou brindes e salões de cabeleireiros cuidaram da beleza das noivas. Outros parceiros também contribuirão para a realização da cerimônia.
“Nós temos agora vários sonhos realizados, que são o desses casais aqui presentes”, destacou a Sub-Defensora Jeanne Pereira Barbosa. O Defensor Público de Araguari, Marcos Antônio Ferreira Gomes, destacou que o casamento oficial trás dignidade e garantias futuras ao cidadão. “O principal objetivo do projeto é a valorização destas pessoas. Além disso, no nosso ordenamento jurídico, a união oficial é mais valorizada, principalmente na questão familiar e na sucessão dos bens”, ressaltou o Defensor.
Um longo período de experiência para comprovar se a união daria certo. Assim define a noiva Delzaina Martins de Souza, sobre os dezessete anos de convivência com João das Chagas Quirino, agora, oficialmente seu marido. Para a esposa, a realização da cerimônia teve ajuda divina. “Eu acredito que Deus deve ter movido alguma coisa para que esse evento acontecesse. Não havia casamento comunitário, e hoje aconteceu esta oportunidade para que a famílias se consolidassem”, disse Delzaina Martins Quirino.
Os vestidos lilás das três damas combina com o vestido de noiva da avó que, depois de sete anos, oficializou sua situação. “Acho que tudo tem um momento certo. E nesse momento nos foi oferecida uma oportunidade de realizar este sonho”, ressaltou Marizete de Fátima Borges, pouco antes de dizer o ‘sim’ oficial a Maurício Alves.
Segundo a Defensora Pública de Araguari, Vanessa Moreira de Oliveira Rodrigues Alves, ajudar a realizar o sonho dessas pessoas é também uma realização profissional e que se enquadra no novo modelo de Defensoria Pública. “A alegria desses casais nos realizou profissionalmente. É importante essa nova dinâmica da Defensoria Pública, de sair do gabinete e ir até a comunidade ver a sua real necessidade”, destacou Vanessa Moreira.
O evento contou com diversas autoridades, entre elas o prefeito de Araguari, Marcos Coelho de Carvalho, a presidente da Câmara Municipal, Eunice Maria Mendes, a Sub-Defensora, Jeanne Pereira Barbosa, Defensores de cidades vizinhas e o Presidente da ADEP-MG, Felipe Soledade.
“É importante que a Defensoria esteja em contato com a sociedade, pois é ela que irá fortalecer a instituição. Desta forma, poderemos atender em todos os rincões de Minas Gerais”, destacou Felipe Soledade. O coordenador regional da Defensoria Pública, Bento José de Morais, também enfatizou o papel do Defensor Público na atuação direta com a sociedade. “O Defensor deve partir para os problemas fundamentais da sociedade e levar soluções aonde a Defensoria possa atuar”, disse Bento José de Morais.
Após os 57 casais assinarem os documentos que os tornavam oficialmente casados, foi servido um coquetel e sorteados brindes doados pela comunidade.
Sonho Realizado
A idéia de realizar o casamento coletivo veio a partir da constatação dos Defensores Públicos do grande número de assistidos com união estável e que tinham a vontade de tornar legalizada a situação. “Às vezes, os casais não se casam formalmente por falta de condições financeiras e por desconhecer seus direitos. Assim, vivem em união estável, mas ainda mantém o sonho de casar oficialmente”, disse a Defensora Pública de Araguari, Lorena Amaral Nunes.
A Defensoria de Araguari entrou em contato com a Defensoria de Ipatinga, que já havia realizado um casamento coletivo, e obteve diretrizes para serem adequadas à realidade do município. Logo, os Defensores buscaram apoio da Câmara e da Prefeitura Municipal para que o projeto fosse viabilizado.
Um verdadeiro mutirão foi montado para realização da cerimônia civil. A Defensoria Pública tratou das inscrições e da questão jurídica; a Associação dos Defensores Públicos forneceu as alianças; a Câmara pagou o Juiz de Paz e se encarregou da divulgação do evento; a Prefeitura disponibilizou o estádio, parte da aparelhagem de som e organizou o cerimonial; a banda do 11º Batalhão de Engenharia e Construção – Batalhão Mauá, executou a marcha nupcial; o comércio disponibilizou brindes e salões de cabeleireiros cuidaram da beleza das noivas. Outros parceiros também contribuirão para a realização da cerimônia.
“Nós temos agora vários sonhos realizados, que são o desses casais aqui presentes”, destacou a Sub-Defensora Jeanne Pereira Barbosa. O Defensor Público de Araguari, Marcos Antônio Ferreira Gomes, destacou que o casamento oficial trás dignidade e garantias futuras ao cidadão. “O principal objetivo do projeto é a valorização destas pessoas. Além disso, no nosso ordenamento jurídico, a união oficial é mais valorizada, principalmente na questão familiar e na sucessão dos bens”, ressaltou o Defensor.
Ascom/ ADEP-MG
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