segunda-feira, 29 de março de 2010

Defensoria Pública trabalha de forma precária em Juiz de Fora

Muitos defensores tem desistido de atuar. Hoje são apenas 24 profissionais na cidade

A Defensoria Pública de Juiz de Fora realiza, em média, 300 atendimentos por dia. Mas, esbarra na falta de recursos, de pessoal e de estrutura física para funcionar.

A estrutura de atendimento é precária. Faltam computadores, bancos para a população sentar e até água nos banheiros. Situação que tem feito muitos defensores públicos desistirem do cargo e buscarem novos desafios.

Para se ter uma idéia, hoje são apenas 24 profissionais em Juiz de Fora, nenhum na área civil. O ideal seria quarenta e cinco. Mesmo assim, como no restante do estado, o desempenho individual de cada defensor tem trazido resultados.

Segundo balanço divulgado pela Defensoria Pública de Minas Gerais, no ano passado, foram realizados no estado quase 1,5 milhão de atendimentos jurídicos, cerca de 8% a mais que em 2008. Um crescimento de quase 60% se comparado a 2007. Só em Juiz de Fora, por dia, são realizados em média 300 atendimentos.

Para conseguir um advogado de graça a renda familiar precisa ser de até três salários mínimos. A vendedora Lucilene Cordeiro ganha menos que isso como vendedora, por isso foi buscar ajuda para cobrar do ex-marido a pensão alimentícia do filho, que está atrasada.

Mesmo diante das dificuldades estruturais, os defensores trabalham com o projeto para este ano: redimensionar os demandas através do lançamento do Plano Geral de Atuação.

A Defensoria Pública de Juiz de Fora funciona na Avenida Rio Branco, 2281, no 10º andar.

Fonte: Mega Minas

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