Na tarde do dia, 24/11, as defensoras públicas de Execuções Criminais da Capital, Ana Paula Starling, Gláucia Freitas e Miriam Almada estiveram no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto para, inicialmente, realizar o atendimento a quarenta sentenciadas do regime fechado, o que foi feito nas dependências da Diretoria da Casa. Também a psicóloga Cláudia Regina Torsoni Duarte, do Núcleo de Urgências Criminais, acompanhou as defensoras e ministrou uma palestra para as apenadas.
Munidas dos levantamentos prévios de penas, com a análise jurídica já realizada, no momento do atendimento, as defensoras solicitaram, para os casos necessários ou de benefícios futuros, o atestado carcerário e/ou certidão de dias trabalhados, para a formulação dos pedidos pertinentes. Segundo a defensora Ana Paula, as presas já saíam do atendimento com a resposta jurídica e munidas do levantamento de penas, com as anotações devidas.
Palestra e emoção
Após o atendimento às presas do regime fechado, a psicóloga Cláudia ministrou uma palestra para as presas do regime semi-aberto, focando o tema “Homossexualismo no Cárcere e o Respeito ao Outro”. Ao final, num clima de muita emoção, as detentas fizeram coro à mensagem da filosofia de Madre Tereza, apresentada pela psicóloga, recitando-a de cor. Entusiasmada, a diretora geral da Penitenciária, Natália Nascimento, manifestou que “gostaria que a parceria com a Defensoria Pública fosse instituída.”
Na visão das defensoras públicas, as visitas realizadas nas unidades estabelecem uma relação de confiança entre a Defensoria Pública e as sentenciadas, bem como firmam com as respectivas diretorias dos estabelecimentos prisionais uma relação de parceria, continuidade e união, sempre com a finalidade de proporcionar a convivência harmoniosa no cárcere, a ressocialização social e o combate à reincidência.
Recepção perfeita
As defensoras públicas registraram o bom acolhimento da direção da Penitenciária Estêvão a começar pela diretora geral Natália Nascimento Rodrigues, a diretora de atendimento, Ana Cristina Cezário; a diretora de segurança, Luciana Maria de Oliveira; e o diretor administrativo, Vicente Ferreira Júnior; além do assistente jurídico penitenciário, Adilson da Silva Melo, que contribuiu com sua vasta experiência, uma vez que desempenha suas tarefas há mais de dezenove anos, naquele cárcere.
Fonte : ASCOM / DPMG
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