A presidente Dilma Rousseff prometeu hoje uma "luta sem quartel" ao crack no país. Ela abriu o seminário de implantação de 49 Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas em universidades federais.
A solenidade, no Planalto, marcou o anúncio da criação dos centros instalados em universidades públicas em 19 Estados brasileiros, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde e de assistência social para lidar com usuários de crack, tanto em termos de tratamento quanto de prevenção.
Ao falar do desafio do crack, Dilma tentou fazer um trocadilho com o desafio da esfinge em Édipo Rei, de Sófocles --"decifra-me ou te devoro". "[O desafio] É o decifra-me ou te devoro. Espero que vocês decifrem para que a gente possa, em termos sociais, devorar esse processo, metabolizar, expelir e controlá-lo na nossa sociedade."
A presidente ressaltou a importância de se capacitar profissionais para atuar na assistência de usuários de drogas e de suas famílias. "Acredito que o tamanho da luta requer também pessoas muito capacitadas", disse.
Promessa de campanha, a presidente insistiu em três frentes para lidar com o crack e outras drogas: prevenção, assistência a usuários e suas famílias e repressão ao tráfico.
"O meu governo vai dar combate sistemático em relação ao crack e eu tenho o compromisso de levar uma luta sem quartel ao crack", disse ela.
Estavam presentes ao evento reitores das universidades selecionadas para serem centros de referência. Além de Dilma, participaram os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação).
Para a seleção das universidades que participarão dos convênios com a Senad (Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas), o governo lançou um edital no ano passado para que as instituições apresentassem projetos. Na divulgação dos resultados, a região Nordeste, onde o consumo de crack cresce, acabou com apenas 11 instituições selecionadas no universo de 49 centros.
A Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, afirma que ainda é "especulação" a informação de que a região Nordeste é uma das mais afetadas pelo crack. Segundo a secretária, um diagnóstico do consumo da droga no país deverá ser divulgado entre abril e maio pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
De qualquer forma, a concentração dos centros de referência nas regiões Sul e Sudeste foi destacada pela própria secretária durante sua apresentação, ao lado da presidente. Segundo ela, o maior número de projetos apresentados por universidades da região centro-sul é reflexo da concentração do conhecimento técnico-científico na região.
"Grande parte do conhecimento técnico-científico está nas regiões Sul e Sudeste", afirmou a secretária, após a cerimônia.
Fonte: Folha online
A solenidade, no Planalto, marcou o anúncio da criação dos centros instalados em universidades públicas em 19 Estados brasileiros, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde e de assistência social para lidar com usuários de crack, tanto em termos de tratamento quanto de prevenção.
Ao falar do desafio do crack, Dilma tentou fazer um trocadilho com o desafio da esfinge em Édipo Rei, de Sófocles --"decifra-me ou te devoro". "[O desafio] É o decifra-me ou te devoro. Espero que vocês decifrem para que a gente possa, em termos sociais, devorar esse processo, metabolizar, expelir e controlá-lo na nossa sociedade."
A presidente ressaltou a importância de se capacitar profissionais para atuar na assistência de usuários de drogas e de suas famílias. "Acredito que o tamanho da luta requer também pessoas muito capacitadas", disse.
Promessa de campanha, a presidente insistiu em três frentes para lidar com o crack e outras drogas: prevenção, assistência a usuários e suas famílias e repressão ao tráfico.
"O meu governo vai dar combate sistemático em relação ao crack e eu tenho o compromisso de levar uma luta sem quartel ao crack", disse ela.
Estavam presentes ao evento reitores das universidades selecionadas para serem centros de referência. Além de Dilma, participaram os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação).
Para a seleção das universidades que participarão dos convênios com a Senad (Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas), o governo lançou um edital no ano passado para que as instituições apresentassem projetos. Na divulgação dos resultados, a região Nordeste, onde o consumo de crack cresce, acabou com apenas 11 instituições selecionadas no universo de 49 centros.
A Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, afirma que ainda é "especulação" a informação de que a região Nordeste é uma das mais afetadas pelo crack. Segundo a secretária, um diagnóstico do consumo da droga no país deverá ser divulgado entre abril e maio pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
De qualquer forma, a concentração dos centros de referência nas regiões Sul e Sudeste foi destacada pela própria secretária durante sua apresentação, ao lado da presidente. Segundo ela, o maior número de projetos apresentados por universidades da região centro-sul é reflexo da concentração do conhecimento técnico-científico na região.
"Grande parte do conhecimento técnico-científico está nas regiões Sul e Sudeste", afirmou a secretária, após a cerimônia.
Fonte: Folha online
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